segunda-feira, 4 de abril de 2011

Noticia - Corrente de comércio alcança US$ 405,3 bilhões em doze meses pela primeira vez - MDIC/Comexdata.

O comércio exterior brasileiro superou, pela primeira vez na história, a marca dos US$ 400 bilhões no acumulado de doze meses. Entre abril de 2010 e março de 2011, a corrente de comércio brasileira (soma das exportações e importações) alcançou US$ 405,3 bilhões, com recordes para as exportações (US$ 213,9 bilhões) e importações (US$ 191,4 bilhões) neste intervalo de tempo.

Além disto, a balança comercial do primeiro trimestre de 2011 (janeiro a março) também registrou recordes para as exportações (US$ 51,2 bilhões), as importações (US$ 48,1 bilhões) e a corrente de comércio (US$ 99,3 bilhões). No trimestre, as vendas ao mercado externo cresceram (28,5%) acima das importações (23,3%), em comparação com igual período de 2010.

No primeiro trimestre do ano (US$ 3,2 bilhões), o superávit comercial foi maior que os registrados em 2010 (US$ 882 milhões), em 2009 (US$ 3,0 bilhões) e em 2008 (US$ 2,8 bilhões), sendo superado apenas pelo resultado de 2007 (US$ 8,7 bilhões).

Em entrevista coletiva na tarde de sexta-feira (1°/4), no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o secretário-executivo, Alessandro Teixeira, explicou os fatores que propiciaram os bons resultados na balança comercial.

"Nós temos um crescimento acelerado das exportações, por dois motivos, sendo que, primeiro, o preço das commodities está extremamente elevado no exterior e nós temos aumentado a venda destes produtos e, segundo, temos competência quanto aos produtos da agroindústria e da mineração". Teixeira destacou ainda que o crescimento das vendas externas brasileiras pode ser verificado em todos os setores no comparativo entre o primeiro trimestre de 2011 e o mesmo período de 2010: básicos (45,1%), semimanufaturados (28,9%) e manufaturados (14,6%).

Exportações mensais


Em março deste ano, as exportações (US$ 19,286 bilhões) registraram valor recordes nas três categorias de produtos para o mês: básicos (US$ 8,351 bilhões), manufaturados (US$ 7,430 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,710 bilhões). Na comparação com o mesmo período de 2010, houve crescimento de 22,4% nos manufaturados, de 44,6% nos básicos e de 43,2% nos semimanufaturados. 

No grupo dos manufaturados, os destaques ficaram por conta de óleos combustíveis (170,3%), suco de laranja (105,9%), máquinas e aparelhos para terraplanagem (73,2%), polímeros plásticos (71,4%), motores para veículos e partes (46,6%), açúcar refinado (35,7%), autopeças (32%), veículos de carga (+28%), bombas e compressores (23,3%), laminados planos de ferro e aço (21,7%), óxidos e hidróxidos de alumínio (21,7%) e automóveis de passageiros (12,8%).

Entre os básicos, o principal item exportado, na categoria e na pauta, foi minério de ferro (121,1%). Cresceram também as exportações de trigo em grão (330,5%), minério de cobre (176,2%), café em grão (81,9%), milho em grãos (68%), carne bovina (47,4%), fumo em folhas (42%), carne de frango (33%), soja em grão (30,1%) e farelo de soja (30%).

Quanto aos semimanufaturados, o aumento ocorreu, principalmente, por conta de óleo de soja em bruto (283,3%), ferro fundido (194%), semimanufaturados de ferro e aço (170,5%), açúcar em bruto (38,3%), ferro-ligas (34,5%) e couros e peles (30,9%).

Os principais destinos das exportações brasileiras em março foram: China (US$ 3,164 bilhões), Argentina (US$ 1,757 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,578 bilhão), Países Baixos (US$ 1,203 bilhão) e Alemanha (US$ 874 milhões).

Importações mensais


Nas importações de março (US$ 17,734 bilhões), houve crescimento nas aquisições de combustíveis e lubrificantes (46,1%), bens de capital (34,9%), bens de consumo (31,2%) e matérias-primas e intermediários (20,8%) em relação ao mesmo mês do ano passado. No grupo dos combustíveis e lubrificantes, o crescimento ocorreu principalmente pelo aumento de preço e das quantidades embarcadas de carvão, petróleo, óleos combustíveis e gás natural.

Com relação a bens de capital, os itens que mais cresceram foram maquinaria industrial, acessórios de maquinaria industrial, partes e peças para bens de capital para indústria e equipamento móvel de transporte. Entre os bens de consumo, os principais crescimentos foram observados nas importações de vestuário, automóveis, produtos de toucador, objetos de adorno, móveis, máquinas e aparelhos para uso doméstico, partes e peças para bens de consumo duráveis, produtos alimentícios e produtos farmacêuticos.

Já no segmento de matérias-primas e intermediários, aumentaram as aquisições de matérias-primas para agricultura, produtos agropecuários não alimentícios, produtos alimentícios, acessórios de equipamentos de transporte, partes e peças de produtos intermediários, produtos minerais e químicos e farmacêuticos.

Os principais vendedores para o mercado brasileiro foram Estados Unidos (US$ 2,616 bilhões), China (US$ 2,466 bilhões), Argentina (US$ 1,265 bilhão), Alemanha (US$ 1,207 bilhão) e Nigéria (US$ 972 milhões).

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