quinta-feira, 3 de maio de 2012

Noticia - Exportações brasileiras para Argentina caem 27% desde que barreiras comerciais entraram em vigor - Agência Brasil/Comexdata

As exportações brasileiras para a Argentina caíram 27,1% em abril em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados hoje (2) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A redução das compras argentinas de produtos nacionais tem preocupado o governo brasileiro, que negocia uma reunião com o governo argentino ainda este mês, informou o secretário executivo do MDIC, Alessandro Teixeira. "Não podemos negar que medidas que o governo argentino tem tomado têm afetado o comércio brasileiro. Sempre falamos que estávamos monitorando o cenário e, se aumentasse ou piorasse, teríamos uma reunião com os representantes argentinos", lembrou.

Na média diária, os exportadores brasileiros venderam US$ 67,6 milhões para o país vizinho. A participação da Argentina nas compras brasileiras caiu de 8,7%, em 2011, para 6,9%, neste ano. A queda pode ser atribuída à intervenção prévia, por órgãos estatais, exigida para a entrada de qualquer produto no país, que tem sido feita desde 1º de fevereiro.

Teixeira destacou que é preciso conhecer os problemas que têm afetado a economia argentina antes de o Brasil tomar qualquer decisão. "A Argentina tem vivido uma situação econômica difícil. Acho que é legítimo o país defender sua indústria. Precisamos saber quais problemas a Argentina vêm enfrentando. Mas o nosso trabalho está mais para auxiliar a economia argentina, do que simplesmente tomar medidas punitivas ou tomar media que implique o acirramento da nossa relação", explicou o secretário.

Noticia - Aquecimento da economia resulta em aumento nas importações - Agência Brasil/Comexdata

O aquecimento da economia interna brasileira é responsável pelo aumentos nos gastos em compras internacionais avaliou ontem (2) o secretário executivo do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira. "A dinâmica da economia interna tem sido mais forte que da economia externa. É normal que a importação continue elevada, já que importamos bens necessários para a produção de bens finais, que têm mantido a economia brasileira", disse.

De janeiro a abril, as importações brasileiras somam US$ 71,328 bilhões, um aumento de 3,4% sobre o mesmo período do ano passado. Do lado das exportações, no mesmo período, o crescimento foi mais modesto, 2%. No acumulado do ano, as vendas externas somam US$ 74,646 bilhões.

Diante de um cenário de instabilidade econômica internacional, é "normal" que o Brasil sinta dificuldade nas exportações. "É normal que o front externo esteja com maior dificuldade porque (a economia) da Europa é ponto de interrogação, (economia) da Ásia é ponto de interrogação e Estados Unidos está se recuperando agora", explicou Teixeira.

O secretário-executivo acredita que a meta de exportações de US$ 264 bilhões do governo para 2012 é compatível com o atual cenário. "Nossa previsão de aumento de 3,1% é realista com o cenário difícil. Nossa análise é muito pé no chão. Não é meta fácil, vamos ter que colocar esforço razoável, mas é meta factível. Se melhorar o cenário a tendência é melhorar ( a estimativa), acho difícil o cenário piorar", disse. No ano passado, a meta foi US$ 257 bilhões.

Noticia - Exportações no primeiro quadrimestre do ano seguem ritmo de crescimento previsto - MDIC/Comexdata

Nos primeiros quatro meses de 2012, as exportações brasileiras bateram recorde somando US$ 74,646 bilhões, número que supera as vendas do mesmo período no ano passado (US$ 71,405 bilhões). O mesmo ocorreu com as importações no valor de US$ 71,328 bilhões, quantia acima dos US$ 66,400 bilhões registrados no primeiro quadrimestre de 2011.

A corrente de comércio foi também recordista para o período, com US$ 145,974 bilhões em 2012, contra US$ 137,805 bilhões do quadrimestre de 2011. O saldo comercial no ano somou US$ 3,318 bilhões e registrou retração no comparativo com o mesmo período do ano passado (US$ 5,005 bilhões).

No mês de abril, as exportações alcançaram o valor de US$ 19,566 bilhões, com redução de 7,9% em relação à média diária de abril do ano passado e com crescimento de 2,9% em relação à de março de 2012. As importações totalizaram US$ 18,312 bilhões e tiveram queda de 3,1% na comparação com abril de 2011 e aumento de 8,8% em relação a março de 2012, pela média diária.

A corrente de comércio mensal alcançou US$ 38,251 bilhões com retração de 5,6% na comparação com a média diária de abril do ano passado. O saldo comercial do mês registrou superávit de US$ 881 milhões, valor 52,7% inferior ao verificado em abril de 2011, quando houve saldo de US$ 1,861 bilhão.

Em entrevista coletiva para comentar os dados da balança comercial de abril, divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, disse que o crescimento de 4,5% em valor nas exportações brasileiras no comparativo quadrimestral atesta que o desempenho está dentro do previsto.

"Quando fizemos o anúncio da meta de exportações para 2012 [de US$ 264 bilhões] projetamos um crescimento de 3,1% sobre 2011 e o que verificamos no quadrimestre mostra que a nossa previsão está dentro da realidade", declarou.

Sobre o saldo na balança comercial, Teixeira também avaliou que as previsões do MDIC permanecem acertadas. "Eu disse, no começo do ano, que teremos superávit, mas que o valor será inferior ao de 2011. Isso se deve ao fato de que a dinâmica da economia nacional está maior que a da internacional, por isso, as importações crescem em ritmo mais acelerado que o das exportações", explicou.

O secretário-executivo, porém, considerou que, se as economias de Estados Unidos e União Europeia tiveram uma boa recuperação no segundo semestre deste ano, pode ser que o resultado superavitário da balança comercial também apresente melhora.

Também presente a entrevista coletiva a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, comentou que, no quadrimestre, "as exportações de manufaturados estão puxando as vendas externas brasileiras".

No acumulado de janeiro a abril de 2012, houve crescimento de 2% na média diária em relação à igual período de 2011. Entre os produtos básicos o aumento foi de 2% e, nos manufaturados, de 3,4%, enquanto decresceram as vendas de semimanufaturados (-3,3%).

Na relação dos principais mercados de destino das exportações brasileiras, no primeiro quadrimestre, aparecem China (US$ 11,9 bilhões), Estados Unidos (US$ 9,1 bilhões), Argentina (US$ 5,9 bilhões), Países Baixos (US$ 4,8 bilhões) e Alemanha (US$ 2,4 bilhões).

A lista dos principais mercados de origem das importações brasileiras, no acumulado anual, foi composta por Estados Unidos (US$ 10,6 bilhões), China (US$ 10,5 bilhões), Argentina (US$ 4,9 bilhões), Alemanha (US$ 4,7 bilhões) e Coréia do Sul (US$ 2,9 bilhões).

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
André Diniz
andre.diniz@mdic.gov.br

Noticia - Importação reforça sinais de atividade fraca - Valor Econômico

Os dados da balança comercial de abril reforçaram a preocupação com a dificuldade de recuperação da atividade econômica no segundo trimestre, ao mostrar queda das importações e das exportações. As compras externas de matérias-primas e bens intermediários caíram 6,6% em relação a abril de 2011, indicando fraco apetite da indústria por insumos, enquanto as de bens de consumo recuaram 11%, um sinal de menor fôlego da demanda por bens acabados. Já as exportações de produtos básicos tiveram queda de 7,2% e as de industrializados, de 8,2%, reiterando o mau momento da demanda externa.

Para completar, outros indicadores apontam para um desempenho ruim da atividade em abril, como o licenciamento de automóveis e o consumo de energia elétrica, ao passo que duas pesquisas realizadas com executivos da indústria - a Sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC- confirmaram um quadro de fraqueza nas demandas externa e interna.

O PMI caiu de 51,1 pontos em março para 49,3 pontos em abril, feito o ajuste sazonal, ficando pela primeira vez abaixo de 50 desde dezembro, o que indica contração da atividade industrial. É um indício de que o esperado avanço em março da produção industrial sobre fevereiro, a ser divulgado hoje, não deve configurar uma tendência - as previsões são de uma alta na casa de 1% a 1,5%, na série livre de influências sazonais. Para o economista Francisco Pessoa, da LCA Consultores, os indicadores relativos a abril conhecidos até agora acendem "um sinal amarelo" sobre a indústria no começo do segundo trimestre.

Indicador acompanhado com mais atenção pelos economistas, o PMI de abril mostrou que "tanto a produção quanto o volume de novos pedidos dos fabricantes brasileiros caíram em relação a março, com as empresas citando, em geral, a demanda mais fraca por parte dos clientes", segundo o HSBC.

O economista Constantin Jancsó, do HSBC, destaca que a piora apontada pelo PMI foi generalizada, com a maior parte dos componentes do indicador caindo abaixo de 50 - caso dos índices de produção, novos pedidos, emprego e compra de insumos. Para Jancsó, o PMI sugere um desempenho pior para a indústria em abril, possivelmente frustrando a recuperação que se esboçou nos dois meses anteriores. A dificuldade em exportar, dada a atividade global capenga, e perda de competitividade em relação ao importado afetam o desempenho da indústria, diz ele.

As vendas de veículos também decepcionaram em abril. O licenciamento de automóveis e comerciais leves caiu 8,3% em relação a março, segundo o ajuste sazonal da LCA, calculado com base nos números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) até o dia 27 do mês passado. O de caminhões e ônibus recuou 14,5%. Esses dados ajudam a entender o aumento de estoques no setor apontado pela sondagem da FGV, especialmente de caminhões e ônibus.

Para o economista Robson Pereira, do Bradesco, parte do aumento da produção esperado para março resultou em alta de estoques, especialmente na indústria automobilística. Em abril, acredita ele, a necessidade de ajustá-los deve ter levado a uma queda da indústria. A economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria, projeta aumento de 0,6 % da produção industrial de abril em relação a março, mas afirma que dados antecedentes, como o licenciamento de veículos, podem forçar uma revisão para baixo dessas estimativas. "Não me surpreenderia que a indústria voltasse para o terreno negativo em abril."

Uma indústria fraca demanda menos insumos e matérias-primas, o que ajudaria a explicar o recuo das importações desses produtos em abril. Para Rafael Bistafa, da Rosenberg & Associados, os dados já divulgados em abril, com ênfase no desempenho da balança comercial, indicam dificuldade de recuperação da atividade. "Ainda não conseguimos enxergar a economia pegando força."

Pessoa diz que as barreiras à entrada de produtos na Argentina contribuíram para o mau resultado das exportações em abril, mas destaca também as incertezas em relação à economia global, com "Europa em recessão, EUA em desaceleração e China em crescimento mais lento do que se esperava", como diz relatório da LCA. Esse é um dos fatores que levaram a consultoria a apostar que a taxa Selic, hoje em 9% ao ano, será reduzida para 8,5%. Os outros motivos são "o ritmo ainda incerto de reativação da economia doméstica e de melhora do mercado interno de crédito" e a percepção de inflação comportada no curto prazo, além da decisão do governo de mudar as regras de remuneração da caderneta.

Noticia - Fabricante de insumo terá acesso a ACC - Valor Econômico

O governo deu o sinal verde na semana passada para que uma das medidas de estímulo à economia previstas na ampliação do programa Brasil Maior tenha funcionamento pleno. O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou aos produtores de insumos utilizados pelas tradings exportadoras o acesso ao financiamento externo.

As duas medidas provisórias (563 e 564) que ampliam o Brasil Maior, editadas no início do mês, ainda aguardam a aprovação do Congresso para entrar em vigor. A medida do CMN, no entanto, abre espaço legal para que os exportadores, desde já, operem com um dos estímulos previstos.

Iniciado em 1997, o financiamento de "exportação indireta" é usado para viabilizar a fabricação de matérias-primas que integram o processo produtivo, de montagem ou de embalagem de bens vendidos ao exterior. Com a ampliação do Brasil Maior, o governo passou a considerar como exportação indireta os insumos usados em produtos que saem do país via tradings, ou seja, empresas comerciais exportadoras - aquelas que se caracterizam, especialmente, pela aquisição de bens no mercado interno para que estes sejam enviados ao exterior.

Com a medida, os produtores de insumos de bens exportados pelas tradings também poderão usar o financiamento externo. "A vantagem é que é uma linha [de crédito] com taxas de juros internacionais, muito embora ele [o produtor] tenha o risco com a variação cambial", afirmou Geraldo Magela Siqueira, chefe de gerência de normatização de câmbio e de capitais estrangeiros do Banco Central.

A decisão do CMN, publicada na edição de sexta-feira do Diário Oficial da União, teve o objetivo de alinhar uma resolução a uma dessas medidas provisórias do Brasil Maior, explicou Siqueira. Mas ainda falta o BC regulamentar as mudanças. O CMN deu o amparo para que a autoridade monetária modifique o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI) e, assim, a medida passe a valer. Segundo Magela, isso já está sendo feito e deve ser concluído ainda nesta semana.

Entre os instrumentos de financiamento de exportações, os bancos podem captar recursos no exterior, vender essa moeda estrangeira no mercado interbancário e depois repassar o valor, em reais, ao produtor de insumos, explicou Magela. Isso pode ser feito por bancos com autorização para trabalhar com linha de crédito externa, como aqueles que fornecem Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC), uma antecipação de recursos ao exportador.

Outra mudança da ampliação do Brasil Maior foi a simplificação da declaração a ser feita pela exportadora e, agora também, pelas tradings. Esse documento deve ser entregue após o envio dos produtos ao exterior para atestar que a mercadoria foi enviada e que os insumos da linha de crédito foram usados para sua produção.

Por exemplo, o fabricante de pneus que vender seus produtos para uma montadora de carros que serão exportados pode pedir o crédito para o banco, desde que a empresa exportadora final ou a comercial exportadora (trading) declare que os insumos serão utilizados na produção. Depois que os veículos forem destinados ao exterior, a montadora, sendo exportadora direta, ou então a trading, deve declarar que a matéria prima beneficiária do financiamento foi efetivamente usada no produto que foi exportado.

Para especialistas de câmbio, essa medida não deve ter grande impacto sobre a demanda por ACCs. A questão, segundo um corretor, é se esses exportadores indiretos têm musculatura suficiente para carregar um contrato sujeito à variação cambial e ainda conseguir taxas realmente competitivas. "São poucas as empresas com capacidade de andar com as próprias pernas e de conseguir taxas competitivas, por isso mesmo utilizam as tradings para exportar e se financiar", afirmou esse corretor.

Na semana passada, uma empresa de primeira linha conseguia ACC com taxas entre 1,19% e 1,3%. Já uma companhia que foi classificada como média pagou 2,95%. Sendo que as taxas podem chegar a 4%, ou mesmo mais, dependendo do tomador.

É como em toda e qualquer operação de crédito. A taxa acaba por variar de acordo com o perfil da empresa e sua capacidade de entregar garantias, bem como do seu relacionamento com a instituição financeira. Ainda mais em um contrato que envolve variação cambial.

"Acredito que algumas empresas menores reclamaram com o governo sobre a falta de acesso direto ao ACC ou que são oneradas para ter acesso aos recursos e ainda pagam caro para tradings. O BC vai regulamentar, mas não espero aumento no volume de ACC. Aí vem a segunda fase da choradeira: dirão que os bancos não concedem ACCs para eles", diz outro corretor.

Noticia - Mudam procedimentos para a habilitação ao Reidi - Valor Econômico

A Receita Federal mudou alguns procedimentos para as empresas se habilitarem ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). As alterações constam da Instrução Normativa nº 1.267, que foi publicada no Diário oficial desta quarta-feira.
 
Na prática, foram alterados os modelos de documentos para a habilitação, que agora pedem informações mais detalhadas de quem quiser se beneficiar com o Reidi.

O Reidi suspende a exigência do PIS e da Cofins decorrente da venda de máquinas ou materiais de construção, quando adquiridos por empresa habilitada ao regime, para a incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao seu ativo imobilizado. O mesmo vale para as contribuições que incidirem sobre a receita de prestação de serviços, por empresa estabelecida no país, à empresa habilitada ao regime, quando estes serviços forem aplicados nessas obras.

“A instrução normativa estabelece, por exemplo, que a empresa  coabilitada deverá apresentar também o contrato com a empresa habilitada ao Reidi, cujo objeto seja a execução de obra referente a projeto aprovado no regime especial”, afirma o advogado Rodrigo Rigo Pinheiro, do escritório Braga & Moreno Consultores & Advogados.

A norma também determina quais informações deverão constar no documento de habilitação. De acordo com a IN, deve estar preciso o nome empresarial do habilitado ou coabilitado, o CNPJ, o número de sua matrícula no Cadastro Específico do INSS (CEI), quando obrigatória, o nome do projeto, o número da portaria de aprovação do projeto, o setor de infraestrutura favorecido e o prazo estimado para execução da obra.

Noticia - Importações em queda apontam recuperação fraca - Valor Econômico.

O desaquecimento na economia global ampliou, em abril, os danos ao desempenho exportador brasileiro: as vendas caíram 8% e aumentaram apenas 2% no primeiro quadrimestre, na comparação das médias diárias com igual período de 2011. Mas a queda das importações, de 3% no mês passado, indica algo mais: a fraca recuperação da economia doméstica. Isso amenizou a diminuição do saldo comercial, que fechou o mês em US$ 881 milhões.

As compras externas de matérias-primas e bens intermediários caíram 6,6% em relação a abril de 2011, indicando fraco apetite da indústria por insumos, enquanto as de bens de consumo recuaram 11%, arrastadas pela menor importação de automóveis. Já as exportações de produtos básicos diminuíram 7,2% e as de industrializados, 8,2% na mesma base de comparação. Para o economista Francisco Pessoa, da LCA Consultores, os indicadores de abril conhecidos até agora acendem "um sinal amarelo" para a indústria no início do segundo trimestre.

O Índice dos Gerentes de Compra (PMI) do HSBC referente a abril mostrou que "tanto a produção quanto o volume de novos pedidos dos fabricantes brasileiros caíram em relação a março, com as empresas citando, em geral, a demanda mais fraca por parte dos clientes", segundo relatório do banco. A piora foi praticamente generalizada entre os diversos componentes do índice.

"Ainda não conseguimos enxergar a economia tomando força", diz Rafael Bistafa, da Rosenberg & Associados, citando a forte queda de 34% do superávit comercial acumulado no ano, na comparação com 2011.

No quadrimestre, o superávit comercial é de US$ 3,3 bilhões, dois terços do registrado em 2011. As exportações cresceram apenas 2% em relação aos primeiros quatro meses de 2011, com queda de 3,3% nas vendas de semimanufaturados e aumento de 3,4% na exportação de manufaturados, principalmente aviões.
As vendas brasileiras à União Europeia caíram 8,5%; para a China, 2,9% (embora tenham crescido 4,5% para a Ásia) e 24% para o Mercosul (27% para a Argentina). Para o governo, a performance comercial brasileira é semelhante a de outros países emergentes no início deste ano. Até março, Coreia do Sul, Chile, China, Argentina e África do Sul também mostraram recuo nas exportações.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Legislação - Notícia Siscomex nº 0096 - Alteração do órgão anuente - NCMs - Tratamento Administrativo - Licenciamento - Portaria INMETRO nº 371/2009.

Através da Noticia Siscomex nº 96/2012 e com base na nova redação do artigo 12 da Lei 9.933/1999, dada pela Lei 12.545/2001, informa-se que as LIs cadastradas no Siscomex, a partir de 01/05/2012, para as NCMS listadas, passarão a ser anuídas pelo INMETRO: 6301.10.00, 8214.90.10, 8214.90.90, 8418.69.31, 8418.69.32, 8418.69.91, 8419.81.90, 8419.89.19, 8419.89.20, 8419.89.30, 8419.89.40, 8421.12.90, 8421.19.90, 8424.30.10, 8424.30.90, 8433.11.00, 8433.19.00, 8434.10.00, 8435.10.00, 8437.80.10, 8437.80.90, 8438.10.00, 8438.20.11, 8438.20.19, 8438.20.90, 8438.50.00, 8451.10.00, 8451.21.00, 8451.30.10, 8451.30.91, 8451.30.99, 8452.10.00, 8452.29.22, 8452.29.23, 8452.29.24, 8476.21.00, 8476.29.00, 8476.81.00, 8504.40.10, 8508.11.00, 8508.19.00, 8508.60.00, 8509.40.10, 8509.40.20, 8509.40.30, 8509.40.40, 8509.40.50, 8509.40.90, 8509.80.10, 8509.80.90, 8510.10.00, 8510.20.00, 8510.30.00, 8515.11.00, 8516.10.00, 8516.21.00, 8516.29.00, 8516.31.00, 8516.32.00, 8516.33.00, 8516.40.00, 8516.60.00, 8516.71.00, 8516.79.90, 8543.70.20, 8543.70.92 e 9106.10.00.

Solicita-se, ainda, que todos os importadores, no campo de informações complementares da licença de importação, informem o numero do atestado de conformidade emitido por entidade acreditada pelo INMETRO, caso o produto esteja certificado. caso o produto não esteja certificado, solicitamos aos importadores que, também no campo de informações complementares, informem a finalidade da importação.

Legislação - Noticia Siscomex nº 95/2012 - Tratamento Administrativo - Licenciamento - NCM 4011.10.00 e 4011.20.90.

Através da Noticia Siscomex nº 95/2012 e em complemento as Noticias Siscomex 087/2012, 088/2012 e 090/2012, o Departamento de Operações de Comercio Exterior - DECEX informa que com base na Portaria SECEX nº 23/2011, não é necessária a substituição com o objetivo de adequação aos novos destaques das li que tiverem sido deferidas antes do dia 27/03/2012 referentes as NCM 4011.10.00 e 4011.20.90.

Legislação - Noticia Siscomex nº 92/2012 - Paralisação do Siscomex - das 07h00 do dia 26/05/2012 às 20h00 do dia 27/05/2012.

Através da Noticia Siscomex nº 92/2012, a Coordenação-Geral de Administração Aduaneira - COANA informa a paralisação de todas as aplicações aduaneiras (importação, exportação (de e Novoex), Trânsito Aduaneiro, Mantra, Presença de Carga, Carga, Mercante, DCI, Gerenciais, Cadastro, Tabelas e Débito Automático), das 07h00 do dia 26/05/2012 às 20h00 do dia 27/05/2012 por motivo de para da elétrica na regional do SERPRO de São Paulo (SP).

Noticia - Exportação do Brasil para Argentina cai 30% em abril - Valor Econômico.

As barreiras argentinas à entrada de mercadorias no país impuseram um duro golpe às exportações do Brasil em abril, que caíram cerca de 30% em relação a abril do ano passado, segundo informações obtidas pelo Valor. O fraco desempenho da balança comercial do Brasil será confirmado hoje, com a divulgação dos resultados do mês passado, que já preocupam autoridades. Parte do resultado negativo é provocado pela queda nas vendas ao mercado argentino, um dos principais destinos dos bens manufaturados do Brasil. Empresas se queixam de barreiras arbitrárias, que afetam cada vez mais setores.

"Há um desordenamento total no fluxo do comércio exterior", queixa-se Elisabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da Bracelpa, que reúne, no Brasil, produtores de papel e celulose, um dos novos setores alcançados pelas barreiras burocráticas criadas na Argentina. Cerca de 40% dos embarques de janeiro a março foram retidos nas alfândegas, e as remessas de abril estão totalmente bloqueadas provocando custos logísticos crescentes, relata.

A queda nas vendas brasileiras à Argentina vem aumentando progressivamente. Foi de pouco mais de 22% em março (em relação a março de 2011), acumulando uma retração pouco superior a 5% nas exportações do primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Em abril, com as vendas limitadas a 70% do resultado de abril de 2011, a queda no ano deve superar 11%.

As retenções prejudicam indiscriminadamente setores como o de carne suína e o de máquinas agrícolas, mas até empresas com instalações argentinas têm enfrentado dificuldade para receber peças enviadas do Brasil, como foi o caso da Marcopolo, que chegou a ficar sem componentes para carrocerias fabricadas em sua subsidiária Metalpar. Reservadamente, empresários ameaçam seguir o exemplo da Fiat, que paralisou linhas de montagem por falta de peças. Para o setor privado é evidente que o governo argentino não age para estimular determinados setores domésticos, mas para evitar uma queda no superávit comercial.

"Querem evitar que o superávit na balança comercial caia abaixo de US$ 5 bilhões, para não ter os problemas com as contas externas que o Brasil teve nos anos 80", avalia o presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Rubens Barbosa.

Preocupados com a situação argentina, os dirigentes da Fiesp convidaram a vir ao Brasil o secretário de Comércio Interno do país, Guillermo Moreno, principal artífice e operador das barreiras comerciais no vizinho. Ele chega a São Paulo dia 8 de maio com uma missão empresarial para discutir o aumento de importações brasileiras de produtos argentinos. "Dissemos a eles que queremos colaborar, aumentando as importações vindas da Argentina", diz Barbosa.

Na véspera, a secretária de Comércio Exterior argentina, Beatriz Pagliari, vai a Brasília encontrar-se com a secretária de Comércio Exterior do Brasil, Tatiana Prazeres, para discutir o assunto. Na última reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), na semana passada, as dificuldades com a Argentina foram mencionadas, mas não há decisão no governo sobre a resposta a dar ao problema.

A crescente impressão de que as barreiras se devem a problemas do balanço de pagamentos no país vizinho e o fato de que o Brasil ainda mantém superávit nas relações com a Argentina, de quase US$ 1 bilhão de janeiro a março de 2012, pesam em favor dos que defendem evitar atitudes de confronto. Mas as queixas dos empresários, com fortes prejuízos devido à retenção de mercadorias, alimentam discussões sobre uma possível reação mais severa contra as barreiras no país vizinho.

O caso dos exportadores de papel e celulose incomoda por afetar um setor que negociou com os produtores privados na Argentina um acordo de monitoramento das exportações, e vem cumprindo seus compromissos. Apesar disso, a Bracelpa constatou casos como o de mercadorias que tiveram o certificado de origem vencido enquanto aguardavam, por mais de 90 dias, a liberação da alfândega argentina. "Quando saiu a liberação de entrada da mercadoria, ela foi retida novamente por ter vencido o certificado", relata Elisabeth de Carvalhaes. "Ninguém consegue exportar mais nada, as empresas tentam remover a mercadoria da fronteira para outros destinos, a um custo absurdo."

Devido ao grau de arbitrariedade das autoridades aduaneiras argentinas, a maioria dos empresários evita falar publicamente sobre seus problemas. Nos últimos dias, segundo um executivo com grandes interesses no país vizinho, o consulado argentino em São Paulo tem convidado empresários para "conversas", nas quais é apresentada a reivindicação do governo de Cristina Kirchner para que aumentem os investimentos em território argentino. O tom, relatam empresários, é de ameaça de retaliação.

Noticia - Barreira faz exportação à Argentina cair 30% - Valor Economico.

As exportações brasileiras foram duramente golpeadas em abril pelas barreiras argentinas à entrada de mercadorias no país. As vendas caíram 30% em relação a abril de 2011, apurou o Valor. O fraco desempenho da balança comercial do Brasil será confirmado hoje, com a divulgação oficial dos resultados do mês passado, que preocupam o governo. Empresas se queixam de restrições arbitrárias que afetam cada vez mais setores.

"Há um desordenamento total no fluxo do comércio exterior", queixa-se Elisabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da Bracelpa, que reúne no Brasil os produtores de papel e celulose, um dos novos setores alcançados pela eliminação geral das licenças automáticas de importação e sua substituição por pedidos de autorização à Receita argentina para compras externas, especificando bens, volumes e valores. Cerca de 40% dos embarques de janeiro a março foram retidos nas alfândegas, e as remessas de abril estão totalmente bloqueadas, provocando custos logísticos crescentes, relata.

A queda nas vendas brasileiras à Argentina vem aumentando progressivamente. Foi de pouco mais de 22% em março (em relação ao mesmo mês de 2011) e, em abril, com as vendas limitadas a 70% do resultado de abril de 2011, o recuo no ano deve superar 11%.
As retenções prejudicam indiscriminadamente setores como o de carne suína e máquinas agrícolas, mas até empresas com instalações argentinas têm enfrentado dificuldades para receber peças enviadas do Brasil, como foi o caso da Marcopolo, que chegou a ficar sem componentes para carrocerias fabricadas em sua subsidiária Metalpar. Reservadamente, empresários ameaçam seguir o exemplo da Fiat, que paralisou linhas de montagem por falta de peças.
Preocupados, dirigentes da Fiesp convidaram para uma reunião o secretário argentino de Comércio Interno, Guillermo Moreno, principal artífice e operador das barreiras comerciais, que estará em São Paulo no dia 8.

Noticia - Resultado foi afetado pelo efeito da soja - Valor Economico

O resultado do comércio exterior em abril mostrará uma queda no efeito positivo que os produtos básicos vinham trazendo para as exportações brasileiras. A forte antecipação dos embarques de soja nos primeiros meses do ano, quando, tradicionalmente, há a entressafra do grão, fez com que o produto contribuísse pouco para o resultado do mês, quando começa a safra. A queda nas vendas de açúcar, alumínio e óleo de soja em bruto reduziu o desempenho de semimanufaturados. Nas três primeiras semanas do mês, as exportações desse grupo ficaram 17% abaixo de igual período de 2011.

As importações também desaceleraram. Na média, até a terceira semana, ficaram estáveis em relação ao mesmo período de abril de 2011. "Vamos ter uma queda consistente no saldo comercial, mas nada que mude o foco em produtos básicos no curto prazo", disse o economista Rodrigo Branco, da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).

Ele lamenta que o aumento registrado na venda de manufaturados aos Estados Unidos, em janeiro e fevereiro, não tenha continuado em março. Combustíveis e minérios têm sido os principais responsáveis pelo aumento nas quantidades exportadas. No caso da soja, a quebra de safra no Brasil impedirá um bom resultado nas vendas do grão, que teve queda de preços, mas ainda é vendida a valores compensadores para as empresas.

"O ano passado foi muito bom, um ano fora da curva, com preços muito bons", disse o secretário-geral da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fábio Trigueirinho. O acúmulo de estoques permitiu uma antecipação dos embarques da soja, que somaram US$ 4,8 bilhões no primeiro trimestre, quase 50% a mais que os US$ 3,1 bilhões dos primeiros três meses de 2011. "Nesse ano vamos exportar um pouco menos por causa da quebra de safra", disse ele, prevendo 10% menos na exportação do complexo.

Os especialistas consideram cedo para rever previsões com base no dado de abril. Mais pessimista, o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, prevê um superávit de US$ 3 bilhões em 2012. A Funcex, segundo Branco, considera possível a previsão do boletim Focus, do Banco Central, de saldo positivo entre US$ 15 bilhões e US$ 16 bilhões.

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