sexta-feira, 8 de julho de 2011

Noticia - Brasil e França firmam parcerias para promover inovação e exportações - MDIC/Comexdata.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou hoje, em Paris, durante palestra do "The 2nd Brazil Business Summit", organizada pela Economist Conferences, grupo da revista britânica The Economist, que "a França pode ajudar muito o Brasil com a sua indústria altamente inovadora por meio da transferência de tecnologia em setores estratégicos".

Pimentel disse ainda que "nosso país precisa muito do dinamismo da economia francesa e este é o momento para integrarmos, definitivamente, os nossos esforços para o salto da inovação que queremos dar com o lançamento da nova política industrial". 

Em viagem oficial à França, Pimentel se encontrou com o ministro de Economia, François Baroin, e com o assessor especial da Presidência francesa, Jean-David Levitte. Nas audiências, o ministro destacou que o país que mais recebe investimentos franceses no mundo hoje é o Brasil e lembrou ainda que, entre as quarenta maiores empresas francesas, 38 estão firmemente estabelecidas no Brasil.

O ministro, que chefia a delegação brasileira que participou hoje da III Reunião do Comitê Técnico de Promoção Comercial e de Investimentos Brasil-França, firmou memorando de entendimento que tem o objetivo de desenvolver projetos de inovação. A intenção é aumentar o intercâmbio de informações e de boas práticas entre os órgãos de governo, centros de pesquisa e desenvolvimento, universidades, associações e federações empresariais, e empresas públicas e privadas dos dois países.

O acordo prevê ainda a promoção conjunta de investimentos, a criação de novos serviços e aplicação de práticas e processos de inovação nos setores produtivos e de serviços, privado e governamental. Pretende-se também ampliar o apoio à publicação de editais conjuntos entre os órgãos governamentais dos dois países.

A cooperação em iniciativas de integração produtiva entre comunidades empresariais, universidades, pólos de competitividade (França), Arranjos Produtivos Locais (Brasil), parques tecnológicos e empresas incubadoras é outro ponto mencionado no memorando.

Garantias para Exportações


Na agenda de trabalho entre as autoridades francesas e brasileiras, constou ainda a assinatura de um memorando de entendimento entre Seguradora Brasileira de Credito à Exportação S.A. (SBCE) e a Companhia Francesa de Seguros para o Comércio Exterior (Coface, na sigla em francês). A SBCE é a empresa contratada pelo Ministério da Fazenda (MF) para realizar os serviços relacionados ao Seguro de Crédito à Exportação (SCE), financiando pelo Fundo Garantidor de Exportações.

O acordo trata sobre formas de facilitar o apoio às exportações de Brasil e França para terceiros países em que uma empresa exportadora francesa poderá subcontratar parte de suas exportações de uma empresa brasileira e vice-versa. Por meio do memorando firmado, SBCE e Coface estabeleceram negociações na cooperação institucional para prestar garantias a estas combinações contratuais entre as empresas dos dois países.

A Coface também firmou memorando de entendimento com a Petrobrás que permitirá a concessão de garantias de crédito para operações que totalizem US$ 500 milhões entre exportadores franceses e a empresa brasileira. Com isso, estas operações da Petrobrás, captadas no mercado financeiro privado, serão classificadas como de menor risco devido às garantias apresentadas.  

Relações Comerciais


O comércio bilateral entre Brasil e França apresentou crescimento no primeiro semestre de 2011. No período, o Brasil vendeu US$ 2 bilhões para a França e importou US$ 2,5 bilhões deste mercado. O aumento na corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de 14,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Ainda assim, o potencial para crescimento no intercâmbio comercial é considerável, tendo em vista que as exportações brasileiras para o mundo aumentaram 32,6% neste primeiro semestre, enquanto que, para a França, houve uma expansão menor, de 18,5%. Neste sentido, o Brasil realizará uma agenda de 25 atividades de promoção comercial na França em 2011 e 2012, com foco nos setores de moda e vestuário, café gourmet, construção e arquitetura, frutas, vinhos, autopeças e decoração.

Em relação aos investimentos, em 2010, a França posicionou-se como quinto país que mais investiu no Brasil, com aportes de capitais nas áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Cabe dizer ainda que, atualmente, o Brasil apresenta oportunidades de investimentos concretas em infraestrutura devido ao fato de que o país irá sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 na cidade do Rio de Janeiro.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
ascom@mdic.gov.br

Noticia - Cadeia produtiva do lítio atrai investidores japoneses - MDIC/Comexdata.

Empresários japoneses interessados em investir na cadeia produtiva do lítio se reúnem nesta quinta-feira (7/7), em São Paulo (SP), com representantes do governo brasileiro para discutir as oportunidades no setor. O objetivo do encontro é a atração para o país de potenciais parceiros e investidores para a extração, beneficiamento e transformação do mineral, utilizado na produção de baterias de celulares e de veículos híbridos.

Aproximadamente 30 pessoas participarão da reunião no prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Os realizadores do encontro são a Rede Nacional de Informações sobre o Investimento (Renai), da Secretaria de Desenvolvimento da Produção (SDP) do MDIC, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil e a Japan External Trade Organization (Jetro).

Programação

O evento será aberto pelo diretor da Jetro, Yoshiro Sawada, e o coordenador-geral da Renai, Eduardo Celino, que também vai falar sobre a função e as atividades desempenhadas pelo órgão. Informações técnicas e a política do governo federal para a cadeia produtiva do minério serão apresentadas pelo diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNMP), João César Pinheiro.

O professor da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Adilson Oliveira, vai mostrar o projeto Plataforma de Desenvolvimento Tecnológico da Rede do Lítio, enquanto a palestra do empresário Fernando Castro Alves será sobre a experiência brasileira na construção de um protótipo de carro elétrico.

Segundo dados do DNPM, apenas Minas Gerais (Araçuaí e Itinga) e Ceará (Solenópole e Quixeramobim) detém reservas identificadas do mineral. O consumo interno de compostos de lítio está distribuído entre a indústria química (fabricação de graxas e lubrificantes), metalurgia (fabricação de alumínio primário), indústria cerâmica e fabricação de baterias e indústria nuclear (fabricação de reatores).

Saiba mais sobre a Renai no site www.mdic.gov.br/renai.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
Juliana Ribeiro
juliana.ribeiro@mdic.gov.br

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Noticia - Exportações de bens manufaturados dependem cada vez mais do Mercosul | Valor Online


As exportações brasileiras de manufaturados estão cada vez mais dependentes do Mercosul. Entre 2005 e 2010, as vendas desses produtos para os países do bloco cresceram 90,3%, respondendo por 68,7% do aumento das exportações de manufaturados no período, segundo números da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). 

Com isso, a fatia do Mercosul nas vendas desses produtos subiu de 16,5% em 2005 para 25,8% em 2010, fazendo do bloco o principal destino dos manufaturados brasileiros. Na direção oposta, as exportações desses bens para os EUA despencaram, registrando um recuo de 37,8% nesses cinco anos, o que derrubou de 24,9% para 12,7% a participação americana nas vendas de produtos industrializados. 

"O desempenho das exportações de manufaturados só não está pior por causa do forte crescimento das vendas para o Mercosul", diz o economista-chefe da Funcex, Fernando Ribeiro. De janeiro a maio deste ano, o bloco continuou a ganhar terreno. Com a alta de 30% sobre igual período de 2010, a fatia do Mercosul alcançou 27,3% das vendas de produtos industrializados. 

Ribeiro afirma que o forte crescimento dos países vizinhos, em especial da Argentina, tem ajudado o Brasil a expandir exportações desse produtos para o bloco. O fato desses países se aproveitarem do aumento dos preços de commodities contribui para esse movimento, já que há mais renda para compra de manufaturados brasileiros. 

Ribeiro destaca o aumento expressivo das vendas de automóveis entre 2005 e 2010 para o Mercosul, contribuindo com 43% da expansão das exportações de manufaturados no período. Segundo ele, as empresas do setor têm conseguido aumentar preços nas vendas para a Argentina. O ponto é que a elevada inflação no país vizinho valoriza o câmbio por lá, o que torna a apreciação do real menos prejudicial do que nas vendas para outros países. Ribeiro ressalta também as elevações expressivas nas exportações para o Mercosul de produtos dos setores de máquinas e equipamentos e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. 

"O Mercosul tem sido o único grande mercado dinâmico para as exportações do país", resume ele, para quem isso justifica a importância estratégica atribuída ao bloco na política externa do país, assim como também mostra que vale a pena fazer o "máximo esforço" para atenuar e resolver conflitos comerciais com os países-membros. 

Já as exportações de manufaturados para os EUA vão de mal a pior. Entre 2005 e 2010, houve queda em valores absolutos de quase 40% das vendas para o país, que perdeu o posto de principal destino desses bens que ocupava desde a década de 1980. As exportações de outros equipamentos de transporte (grupo em que aviões têm o maior peso) caíram nada menos que 67%, refletindo a retração do mercado americano por aeronaves, diz Ribeiro. 

Há outros segmentos, segundo ele, em que o recuo se dá mais por perda de competitividade em relação a produtos de outros países, especialmente os asiáticos como a China. É o caso dos setores de máquinas e equipamentos, com queda de 22,5% em cinco anos, e de calçados e artigos de couro (tombo de mais de 60% no período). De janeiro a maio deste ano, a fatia dos EUA nas exportações de manufaturados caiu mais um pouco, para 12,4%. 

Já a União Europeia registrou um pequeno aumento na sua fatia como destino das exportações brasileiras de manufaturados. De 2005 a 2010, a participação dos países europeus cresceu de 16,5% para 19,4%. A questão, segundo Ribeiro, é que a alta ocorreu em segmentos em que o movimento foi puxado principalmente pelo aumento de preços, como o de produtos químicos e o de alimentos e bebidas. Muitos dos produtos desses segmentos têm características de commodities, apesar de classificados como manufaturados, diz.

De modo geral, as exportações de manufaturados brasileiros têm decepcionado bastante, tanto que a participação desses produtos nas vendas totais caiu de 55,1% em 2005 para 38,4% em 2010.

Noticia - Rússia dará resposta sobre embargo a frigoríficos brasileiros em 15 dias - Agência Brasil/Comexdata.

O Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) pediu 15 dias para se manifestar sobre a última negociação para acabar com o embargo às exportações de carne de 85 frigoríficos do Paraná, Rio Grande do Sul e de Mato Grosso. Desde segunda-feira (4), missão brasileira comandada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, manteve, em Moscou, reuniões com autoridades russas para tentar reverter a situação de embargo, em vigor desde 15 de junho.

"O Brasil respondeu a todos os questionamentos e os russos, de posse das informações, pediram 15 dias para nos dar um retorno", informou o Ministério da Agricultura.

No final da semana passada, o ministro Wagner Rossi já havia adiantado que, dos 210 frigoríficos nacionais habilitados a exportar para a Rússia antes do início dos embargos, apenas 140 estariam na lista entregue pelos representantes do governo brasileiro ao Rosselkhoznadzor. Os demais terão que se adaptar às exigências.

Na ocasião, Rossi criticou a má qualidade das traduções, para o idioma russo, dos documentos encaminhados pelo Brasil. Segundo o ministro, os erros de tradução foram objeto de uma reclamação pessoal endereçada a ele pelo diretor do Rosselkhoznadzor, Sergey Dankvert. As falhas de tradução podem ter atrasado a avaliação das respostas brasileiras aos questionamentos da autoridade russa.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Noticia - BC lançará sistema informatizado para reduzir burocracia no câmbio - Agência Brasil/Comexdata.

O Banco Central (BC) vai implantar em outubro um novo sistema informatizado de registro de operações de câmbio para simplificar os negócios entre instituições autorizadas e seus clientes (mercado primário). Sistemática semelhante será ampliada, em julho de 2012, também para o mercado interbancário, formado por bancos e demais agentes financeiros (mercado secundário).

A informação foi divulgada ontem (4), em nota, pelo BC. Segundo a instituição, a mudança reduzirá os custos das operações e melhorará a qualidade dos serviços. O Banco Central acrescenta ainda que a alteração moderniza a tecnologia dos sistemas informatizados de registro das operações ao adotar um modelo de envio de dados parecido com o usado pelo sistema de pagamentos brasileiros (SPG).

De acordo com a nota do BC, a mudança resultará em redução de até 71% nos custos de ressarcimento do Sistema de Informações do BC (Sisbacen), que as instituições financeiras cobram dos clientes nas operações de compra e venda de moeda estrangeira. Os custos operacionais serão menores para o cliente, para o agente financeiro e para o BC.

Isso porque, além das mudanças tecnológicas, haverá simplificação nos contratos de câmbio, com a eliminação de informações atualmente consideradas desnecessárias. No lugar dos oito modelos de formulários hoje utilizados no mercado primário, será usado um modelo único, com indicação simples da operação: de compra ou venda, conforme o caso.

De acordo com a Circular 3.545 do BC, que altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais, as instituições autorizadas a operar com câmbio também ganharão autonomia para nomear mais de uma agência por praça, que poderão negociar a moeda estrangeira e fazer o respectivo registro no sistema. O regime atual só permite uma dependência por praça, que concentra todos os registros e responsabilidades do local.

O sistema de câmbio tem hoje 175 instituições autorizadas que registram, diariamente, 21 mil operações em média. O giro diário nas operações com clientes é de US$ 5,6 bilhões em média. Nas transações do mercado interbancário, o giro diário sobe para US$ 7,4 bilhões aproximadamente, segundo o BC.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Legislação - Portaria SECEX nº 22/2011 - Importação - Linear alquilbenzeno e óxidos de titânio tipo anatase - Quotas.

Através da Portaria SECEX nº 22/2011 foi alterada a Portaria SECEX nº 10/2010, que dispõe sobre as operações de importação, drawback e exportação. Foram acrescidos ao Anexo B os incisos XXIX e XXX, que tratam, respectivamente, das cotas tarifárias de Misturas de alquilbenzenos - Linear alquilbenzeno (NCM 3817.00.10, Ex 001) e óxidos de titânio tipo anatase (NCM 2823.00.10), em conformidade com o disposto nas Resoluções CAMEX nºs 41/2011 e 43/2011.

NOTICIA - TV RECEITA LANÇA SÉRIE DE VÍDEOS COM ORIENTAÇÕES SOBRE A DECLARAÇÃO DO IR 2015 - Fonte: RECEITA FEDERAL

Principais dúvidas dos contribuintes são explicadas de forma didática A Receita Federal divulgou no dia 17/3, no canal da TV Receita no y...