Noticia - Anvisa fixa critérios para importação de matérias-primas e alimentos do Japão - Agência Brasil/Comexdata.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fixou critérios para a importação de matérias-primas e alimentos do Japão. A resolução foi publicada hoje (1º) no Diário Oficial da União.

De acordo com a resolução, a importação de toda e qualquer matéria-prima ou produto alimentício acabado, semielaborado ou a granel, originária ou proveniente do Japão, estará condicionada à apresentação de declaração das autoridades sanitárias do país de que os produtos não contêm níveis de radiação acima dos limites permitidos.

A medida anunciada ontem (31) consta da nota técnica elaborada conjuntamente pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura, e vale a partir de segunda-feira (4). O documento também prevê o monitoramento aleatório de amostras de produtos alimentícios que chegam ao Brasil.

Produtos que apresentarem níveis de radionuclídeos acima dos limites permitidos pelo Codex Alimentarius (fórum internacional de normalização sobre alimentos) serão descartados.

O governo brasileiro intensificará também a fiscalização de vôos provenientes do Japão, para garantir que viajantes não ingressem no Brasil portando alimentos provenientes daquele país. Avisos sonoros em aviões e nas salas de espera dos aeroportos reforçarão a orientação aos passageiros.

Noticia - Produção industrial em fevereiro se aproxima de patamar recorde - Agência Brasil/Comexdata.

Rio de Janeiro - Com o crescimento de 1,9% em relação a janeiro, a produção industrial se aproximou, em fevereiro deste ano, do patamar recorde observado em março de 2010. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nível da produção industrial em fevereiro ficou 0,4% abaixo do patamar de março do ano passado, o mais elevado da série histórica.

Fevereiro apresentou o terceiro patamar mais elevado da série histórica, ficando atrás também de setembro de 2008. O crescimento em fevereiro deste ano ocorreu depois de dez meses de relativa estabilidade, com altas e quedas em percentuais próximos de zero.

De acordo com o gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo, a aceleração da indústria pode ser explicada por níveis elevados de consumo interno, além do aumento da exportação de alimentos processados, como açúcar, café, derivados de soja e carnes de aves, e da redução da importação em setores como o de metalurgia básica.

Macedo diz, no entanto, que é preciso aguardar para saber se essa trajetória da indústria será mantida nos meses de março e abril. "É preciso aguardar os resultados dos próximos meses, para entender como o mercado industrial se comportará daqui para a frente, na medida em que alguns fatores atípicos, como o próprio carnaval, que caiu em março deste ano, levam a situações como a antecipação da produção e o aumento das horas trabalhadas [em fevereiro]", disse.

Dezessete das 27 atividades industriais pesquisadas registraram aumento na produção em fevereiro deste ano, em relação a janeiro. Os destaques foram os alimentos, com crescimento de 6,7%, veículos automotores (4,7%), produtos de metal (7,0%) e a metalurgia básica (3,3%).

Por outro lado, dez setores apresentaram queda na produção, em especial o segmento de outros produtos químicos, com redução de 3,7% em fevereiro, explicada em parte pelo apagão elétrico que atingiu a Região Nordeste no início do mês.

Noticia - EMBAIXADOR COBRA INTERESSE MAIOR DE BRASILEIROS PELA CHINA - Aduaneiras/DCI.

O embaixador da China no Brasil, Qiu Xiaoqi, cobrou ontem dos empresários brasileiros mais interesse em vender para os chineses. Xiaoqi indicou que o governo chinês não pretende mexer na política cambial alterando o sistema de valorização da sua moeda, o iuane. Para os empresários brasileiros, a manutenção da cotação do iuane prejudica os investimentos do Brasil na China.

Porém, o embaixador evitou mencionar a tensão provocada por este aspecto nas relações comerciais entre brasileiros e estrangeiros. Xiaoqi disse que a visita da presidenta Dilma Rousseff, no próximo mês, será um marco nas relações econômicas e comerciais entre os dois países. Atualmente o comércio bilateral gera um superávit de cerca de US$ 5 bilhões em favor do Brasil.

"Não estou de acordo com a afirmação de que diante da China a indústria brasileira não tem muita competitividade. Em muitos campos, os produtos brasileiros têm condições de competir", disse. "Os [empresários] brasileiros têm de fazer esforço, estudar como está o mercado da China, o mercado da China é aberto e tem muita competitividade", acrescentou o diplomata.

Na visita a China, nos dias 11 a 15 de abril, Dilma deverá estar acompanhada por seis ministros e 300 empresários brasileiros de diversos setores. A presidenta encerrará o Fórum Empresarial Brasil-China na presença de cerca de 600 pessoas. Para os empresários brasileiros, o mercado chinês é fundamental, mas cobra limites para importações daquele país.

Segundo os empresários brasileiros, os baixos preços dos produtos chineses impedem a competição dos produtos nacionais. Paralelamente, os empresários brasileiros reivindicam mais espaço para ingressar no mercado da China principalmente na área de manufaturados de alto valor agregado, como aeronaves e produtos de tecnologia avançada.

Ainda ontem, começou evento promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), no qual 50 empresários brasileiros dos setores de energia, alimentos, máquinas e equipamentos, casa e construção, eletrônicos e produtos médicos participam de rodada de negócios na República Dominicana. A missão empresarial tem como objetivo fortalecer e ampliar a relação comercial entre os dois países. Hoje, o encontro será dedicado ao setor energético. "Uma missão como esta nos dá a possibilidade de apresentar o potencial brasileiro e estimular as negociações", disse o presidente da Apex-Brasil, Maurício Borges.

Noticia - MINISTRO DE TRANSPORTES DA ALEMANHÃ VISITA O PORTO DE SANTOS NESTA TERÇA-FEIRA - Aduaneiras/A Tribuna de Santos

Santos recebe hoje a visita do ministro alemão de Transporte, Construção e Desenvolvimento Urbano, Peter Ramsauer. Ele chegou ontem ao Brasil, com uma comitiva de empresários do setor de infraestrutura e logística. O objetivo de sua visita é fortalecer a relação entre os dois países nesses segmentos.

É a terceira comitiva alemã a visitar a cidade em menos de um ano. Contudo, é a primeira vez que o ministro vem ao Brasil desde que começou a relação entre os dois países nessa área. Nas outras oportunidades, ele foi representado pelo secretário alemão de Transporte, Construção Desenvolvimento Urbano, Rainer Bomba.

Ramsauer tem agenda a partir das 9h30 com o prefeito de Santos, João Paulo Papa, e o presidente da Codesp, José Roberto Serra. Ele irá à Prefeitura de Santos e, em seguida, conhecerá o Porto pelo mar, em um passeio de escuna pelo canal de navegação com sua delegação.

No último dia 17, em Berlim, a Secretaria de Portos (SEP) assinou um termo de referência para o programa Corredor Logístico Santos-São Paulo, que terá financiamento do Banco KFW, do governo alemão.

A expectativa de Papa é grande em torno deste projeto, que consiste em reestudar e melhorar os acessos ferroviários entre a Baixada Santista e o Planalto, além avaliar a implantação de uma ligação seca Santos-Guarujá. O prefeito acredita que pode haver novidades nas duas áreas, já que os alemães têm interesse em oferecer tecnologia para o serviço.

"Temos muito a aprender com os alemães em logística. Nosso Porto está consolidado, mas temos que aperfeiçoá-lo, otimizar a estrutura que temos, pois não temos muitas áreas mais para onde crescer. Essa parceria pode trazer muitos frutos para o Porto, que é crucial para nossas vidas", declarou Papa.

Segundo o prefeito, em outubro passado, quando estiveram em Santos pela última vez, os alemães coletaram informações para os planos que deverão propor. "Acredito que eles vêm com algo concreto", disse.

Para o chefe do Executivo municipal, as duas obras são cruciais para o futuro da região. "Logística e integração física são muito importantes para o Porto de Santos, e isso inclui a ligação seca entre as margens e uma nova ligação com o Planalto".

Agenda

Nesta semana, o ministro alemão Peter Ramsauer tem encontros marcados também com a presidente da República, Dilma Rousseff, com o empresário Eike Batista e com o ministro dos Portos, José Leônidas Cristino.

Ramsauer e Cristino assinarão um plano de trabalho para intensificar a cooperação nas áreas cientifica e tecnológicas nos projetos Carga Inteligente, Desenvolvimento de Sistema de Monotrilho para Contêineres e Sistema Informatizado de Gerenciamento de Tráfego de Caminhões. Assessor Internacional de Secretaria de Portos (SEP), José Newton Gama, irá representar o Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, na recepção.

Noticia - CHÁVEZ E CRISTINA KIRCHNER TÊM ENCONTRO HOJE EM BUENOS AIRES - Aduaneiras/Agência Brasil

Ao desembarcar ontem (28) à noite em Buenos Aires, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defendeu a unidade latino-americana. Chávez reúne-se hoje (29) com a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner. Depois da Argentina, ele segue para o Uruguai, a Bolívia e a Colômbia.

As informações são da imprensa estatal da Venezuela, Agência Venezuelana de Notícias (AVN), e da agência pública de notícias de Portugal, a Lusa.

Segundo Chávez, vários acordos de cooperação serão assinados. A previsão era também visitar o Brasil, mas a incompatibilidade com a agenda da presidenta Dilma Rousseff obrigou-o a adiar o encontro. Ambos deverão firmar parcerias nas áreas de energia, alimentos, comércio e turismo, além de tecnologia.

Depois da visita à Argentina, Chávez segue para o Uruguai onde pretende se reunir com o presidente uruguaio, José Mujica. Em seguida, ele vai para Cochabamba, na Bolívia, onde tem encontro com o presidente boliviano, Evo Morales.

Na sexta-feira (1º), Chávez reúne-se com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, na cidade de Cartagena de Índias. De acordo com a assessoria, o objetivo é fechar um acordo comercial que regulará as relações bilaterais.

No passado, as relações entre venezuelanos e colombianos ficaram estremecidas em decorrência do tratamento dispensado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe acusou o governo da Venezuela de proteger alguns guerrilheiros em seu território. Chávez negou.