sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Noticia - Codesp aprova novo plano diretor do porto de Santos - Valor Econômico

O conselho de administração da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) aprovaram agora à noite o novo plano diretor do porto de Santos. Também conhecido como Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ), o instrumento estabelece o tipo de carga que cada trecho do porto pode movimentar, servindo como um balizador aos investimentos privados para arrendamento de áreas públicas. 
 
Esta foi a terceira reunião do conselho para debater o assunto. A União detém mais de 90% das ações da Codesp. A proposta foi acatada “com recomendação de ajustes”, disse a empresa. O plano não foi detalhado à imprensa porque ainda terá de passar pelo crivo do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), órgão que homologa as decisões da diretoria do porto.

Uma das novidades, contudo, deverá ser uma área na margem esquerda (Guarujá) destacada para receber um terminal para movimentação de veículos – conforme adiantado pelo Valor.

O volume das cargas rolantes tem crescido muito. Em 2011 foram escoadas 437.540 unidades de veículos entre importação e exportação, aumento de 26,67% sobre o ano anterior. Hoje, o porto conta com duas instalações dedicadas a veículos, mas o contrato de uma delas (da empresa Deicmar) está para vencer. 

O novo plano diretor está sendo debatido há quase dois anos. Em parte, a demora na confecção foi porque a Codesp esperava do governo a aprovação dos novos limites do porto organizado, assim denominada a área sob influência da estatal que pode ser alvo dos leilões para concessão à iniciativa privada. 

O novo traçado quase dobraria o tamanho físico do porto, acrescentando perto de 8 milhões de metros quadrados, dos quais apenas 4,5 milhões teriam viabilidade ambiental, vale destacar. A aprovação dependia, porém, da edição de um decreto presidencial que não saiu no tempo previsto pela Codesp. Com a nova área, o plano diretor seria mais abrangente, o que frustrou o alcance do projeto da diretoria para “o porto do futuro”. E serviu como estímulo para grupos privados adquirirem glebas fora da jurisdição da Codesp, tocando projetos de terminais privativos – que não dependem de licitação – dissociados de uma idéia de conjunto administrada pelo ente público.

Na última visita que fez ao porto, no dia 2 de fevereiro, o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, afirmou que estava tudo certo para o decreto ser publicado e que faltavam “apenas alguns ajustes”. Mas não deu prazo para tanto.

NOTICIA - TV RECEITA LANÇA SÉRIE DE VÍDEOS COM ORIENTAÇÕES SOBRE A DECLARAÇÃO DO IR 2015 - Fonte: RECEITA FEDERAL

Principais dúvidas dos contribuintes são explicadas de forma didática A Receita Federal divulgou no dia 17/3, no canal da TV Receita no y...