quinta-feira, 14 de julho de 2011

Noticia - Argentina retoma as barreiras a brasileiros - DCI/Aduaneiras.

Depois de ensaiar um acordo com o governo brasileiro, o que chegou a impulsionar os resultados da balança comercial do Brasil com o vizinho em maio, a Argentina retoma a prática de não liberar a entrada de produtos brasileiros no país. Empresários dos setores de calçados, autopeças e têxteis voltaram a cobrar uma atitude dura da presidente Dilma e do ministro Fernando Pimentel.

Heitor Klein, diretor Executivo da Associação Brasileira de Calçados (Abicalçados), informou que de fevereiro deste ano até o dia 8 deste mês, 1,468 milhão de pares de sapatos está parado na fronteira, esperando a liberação das licenças não automáticas.

"Precisamos pressionar o governo brasileiro para que ele faça pressão diuturna sobre os argentinos e libere as licenças. Eles têm de respeitar a lei, fato que já não é respeitado pelo princípio. No Mercosul são proibidas as licenças não automáticas, está nas regras do bloco. E eu pergunto para os governos: como fazemos se temos um acordo e as regras dele não são cumpridas?"

O setor de autopeças sofre há alguns meses com os problemas das licenças não automáticas. A afirmação é do diretor da Grazzimetal, João Figueredo. Outros setores que enfrentam graves problemas para inserir seus produtos na Argentina são o têxtil e o calçadista. "Somente na empresa o caixa deixou de receber o montante entre US$ 100 mil e US$ 150 mil por mês, desde março deste ano, por conta de produtos que não possuem licenças para entrar na Argentina", conta Figueredo.

Apesar de defender medidas, alguns empresários pedem cautela. "Só nos primeiros cinco meses tivemos um superávit aproximado de U$ 1 bilhão com a Argentina", relata Paulo Camurugi, presidente da Associação das empresas de comércio internacional (Aeci).

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