O Senado norte-americano intensificou os debates sobre os subsídios ao etanol produzido nos Estados Unidos e as barreiras comerciais para os produtos estrangeiros. Parte dos senadores defende o corte dos incentivos governamentais ao setor, que atualmente recebe US$ 6 bilhões anuais, e o fim da tarifa de US$ 0,54 por galão importado.
No último dia 9 de março, o senador democrata Tom Coburn e o senador republicano Ben Cardin introduziam um projeto de lei propondo o fim imediato dos subsídios ao etanol americano, que tem duração até o final de 2011. Coburn afirma que tme o poio de 55 dos 60 senadores necessários para levar o projeto adiante. Um dos argumentos dos políticos é o relatório do Government Accountability Office que descreve os subsídios ao etanol como “amplamente desnecessários para assegurar a demanda de produção doméstica”.
Também exerce pressão sobre o congresso uma carta enviada no último dia 1º de março por uma coalizão de 90 grupos que incluem associações empresariais, agricultores, defensores do livre mercado, grupos ambientais e organizações de combate à fome pedindo o fim dos subsídios ao etanol.
Na defesa dos subsídios estão três organizações: a Renewable Fuels Association (RFA), Growth Energy e a National Corn Growers Association que alegam que a falta do subsídio poderia prejudicar a indústria e causando desemprego. As associações ainda acreditam que o fim do incentivo ainda prejudicaria as pesquisas com etanol celulósico e permitiria a entrada de etanol subsidiado de outros países.