Anos e anos de intensa atividade portuária e fabril na Baixada Santista com nível zero de preocupação ambiental causaram impactos de difícil reversão. Os passivos estão na água e no solo, nos lixões e nos resíduos contaminantes presentes no Estuário, este, o maior débito do progresso econômico da região com sua natureza. Parte da responsabilidade é do Porto de Santos, parte do Polo Industrial de Cubatão.
O advento de novas tecnologias e o aperfeiçoamento da legislação ambiental brasileira impedem ou pelo menos limitam - o surgimento de novos passivos como estes. Mas é fato que ainda há danos ao ecossistema, como a fumaça emitida por caminhões e navios que chegam ao Porto e a produção de energia elétrica a partir da queima de combustíveis não renováveis.
Sendo assim, cabe a pergunta: como o impacto ambiental da movimentação de cargas e do tráfego de navios e caminhões no Porto pode ser menor? São os questionamentos que A Tribuna responderá na série Porto Sustentável, que começa nesta terça-feira.