quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Noticia - Acordo de Livre Comércio Mercosul-Egito é estratégico na relação com mercados árabes - (MDIC).

O Acordo de Livre Comércio Mercosul-Egito, assinado nesta segunda-feira (2/8), em San Juan, na Argentina, irá garantir tarifa zero, no final do período de desgravação, para 22 dos 25 produtos brasileiros que compõem a pauta de exportação para o mercado egípcio.

Para o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral, o acordo representa um importante avanço nas relações comerciais com os países árabes. "O bloco dos países árabes constitui um dos maiores importadores de alimentos do mundo e o Egito é uma porta de entrada estratégica para estes mercados", avaliou Barral.

Conforme os termos definidos pelo acordo, diversos produtos alimentícios brasileiros terão imediata redução a zero da tarifa de importação, com destaque para carne bovina congelada, fresca ou refrigerada (principal produto da pauta de exportações do Brasil para o Egito no acumulado dos sete meses de 2010), leite em pó, manteiga, café cru em grão, soja em grão e arroz em grão.

Na lista dos produtos industrializados brasileiros que irão receber o benefício fiscal, estão máquinas de preparação ou manufatura de comidas e bebidas, máquinas para material de impressão, máquinas para preparação de fibras têxteis, telefones e aparelhos celulares.

Comércio Bilateral


Até julho de 2010, as exportações brasileiras ao Egito somaram US$ 951 milhões, valor 10% superior ao do mesmo período do ano anterior, quando as vendas atingiram US$ 864 milhões. A participação egípcia nas exportações totais do Brasil foi de 0,9%.

Em relação às importações, no comparativo do mesmo período, houve crescimento de 119,3% nas aquisições, passando de US$ 34 milhões para US$ 74 milhões. A participação do país no total das aquisições nacionais foi de 0,08% no acumulado do ano.

A corrente de comércio bilateral aumentou em 14,1% e passou de US$ 898 milhões para US$ 1,02 bilhão nos primeiros sete meses deste ano. O superávit comercial foi de US$ 876 milhões, mantendo-se próximo ao registrado em 2009, de US$ 830,7 milhões.

O Egito ocupou a 26ª posição entre os mercados de destino para as exportações brasileiras de janeiro a julho de 2010, e ficou na 67ª posição entre os países fornecedores de produtos ao Brasil.

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André Diniz
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