terça-feira, 13 de março de 2012

Noticia - Futuro líder no Senado defende ICMS “por segmento” - Valor Econômico

O futuro líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), que vai substituir Romero Jucá (PMDB-RR) na função a partir de amanhã, defende um ponto de vista diferente na discussão da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações interestaduais sobre mercadoria importada. Ao Valor, Braga disse que a alíquota deve ser definida "por segmento" e não simplesmente uniformizada para todos os produtos importados.
 
Braga, que prefere falar apenas como senador, até que o Palácio do Planalto torne oficial sua escolha, defende o projeto de resolução que reduz e uniformiza o ICMS - de autoria de Jucá - como ação para combater a "desnacionalização" da indústria, mas acha que a medida não deve ser tomada para todos os produtos, indiscriminadamente.

"A desindustrialização brasileira está ficando clara. E esses corredores com incentivos a produtos finais têm contribuído para a desnacionalização da nossa indústrias. No entanto, precisamos analisar com muita cautela o que vamos fazer", disse.

Um exemplo dado por ele é o caso da construção civil. Afirmou que hoje o material importado (piso, revestimento, etc.) tem sido fundamental para manter o custo do metro quadrado baixo, o que viabiliza, inclusive, projetos como o Minha Casa, Minha Vida.

"Portanto, o governo terá que fazer obviamente ações para colocar um freio na desnacionalização da indústria brasileira, mas, ao mesmo tempo, tem que tomar muito cuidado para que, ao fazer isso, não haja um problema de abastecimento e de preços em determinados setores, como o da construção civil."

Braga já conversou sobre isso com a presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, o governo vai "fechar a porta" dos incentivos fiscais à importação, mas poderá haver alíquotas diferenciadas por mercadoria - e não a uniformização em 4%, que é a última proposta em negociação entre equipe econômica e Senado.

A proposta original de Jucá fixava a alíquota do ICMS de importação em 0%. Segundo ele, essa alíquota até pode ser fixada, mas para "determinados segmentos nos quais o Brasil tem condições de produção para abastecer mercado interno e não pressiona a inflação para cima".

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