sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Legislação - Resolução CAMEX nº 7/2011 - Lista de Exceções à TEC - Alterações

Por meio da Resolução Camex nº 7/2011 foi alterada a Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum, de que trata o Anexo II da Resolução Camex nº 43/2006. As alterações referem-se a:

a) inclusão do produto Outras resinas amínicas sem carga (3909.30.20), com alíquota de 20%;

b) inclusão do produto Outras luvas, mitenes e semelhantes (4015.19.00), e do Ex 001 (Qualquer produto classificado no código 4015.19.00, exceto luvas de látex, com espessura não superior a 0,10mm, do tipo utilizado em procedimentos hospitalares e demais estabelecimentos de saúde), com alíquotas de 35% e 16%, respectivamente;

c) inclusão do produto Moldes para borracha ou plásticos para moldagem por injeção ou por compressão (8480.71.00), com alíquota de 30%, a qual passará a vigorar a partir de 1º.03.2011;

d) inclusão do Ex 001 (Reboques modulares hidráulicos de 4 ou 6 linhas, com cada linha de eixo composta por 8 pneus, com suspensões hidráulicas ligadas por barras de direção para que todos os eixos virem e variação de altura da plataforma no sentido longitudinal e transversal, permitindo o ajuste de altura em relação ao nível do solo) ao código 8716.40.00, com alíquota de 0%.

Ainda, foi estabelecido que ficará mantida a redução da alíquota do Imposto de Importação do código NCM 2926.90.91 (Adiponitrila (1,4-dicianobutano)), sem limite de quota, resguardadas as possibilidades de modificação da Lista de Exceção à TEC.

A Resolução Camex nº 7/2011 entra em vigor na data de sua publicação, ocorrida em 18.02.2011.

Noticia - Comitê Executivo de Gestão da Camex cria Grupo de Coordenação Mercosul-União Européia - MDIC/Comexdata.

Foram publicadas nesta quinta-feira (17/2), no Diário Oficial da União (DOU), novas resoluções da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovadas na última reunião do Comitê Executivo de Gestão da Camex (Gecex), realizada no dia 11 de fevereiro.

A Resolução n°6 institui, no âmbito do Gecex, o Grupo de Coordenação Mercosul - União Européia, que terá como principal atribuição avaliar e propor recomendações para o processo negociador birregional e fazer estudos técnicos do impacto das medidas e dos instrumentos a serem adotados.

Outras atribuições do GC Mercosul - UE são analisar as propostas de marcos normativos e propor listas de ofertas de bens, serviços, investimentos e contratações, além de propor e avaliar consultas para órgãos e entidades públicas ou privadas, pertinentes ao tema. Todas as recomendações do novo Grupo de Coordenação serão levadas à apreciação da Camex.

O GC Mercosul - EU será co-presidido pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) e pela Secretaria Executiva da Camex e será integrado pelos representantes dos sete ministérios que compõe o Conselho de Ministros (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Casa Civil; Relações Exteriores; Fazenda; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Planejamento, Orçamento e Gestão e Desenvolvimento Agrário).

Ex-tarifários


Também entrou em vigor nesta quinta-feira a concessão de ex-tarifários para 417 produtos que passam a ter Imposto de Importação (II) alterado para 2%, até 30 de junho de 2012. A Resolução n°4 contêm a relação dos 408 bens de capital com alteração de alíquota de 14% para 2%. São 400 Ex-tarifários simples e 8 sistemas integrados.

Já a Resolução n° 3 traz a relação de 9 bens de informática e telecomunicações (8 Ex-tarifários simples e uma prorrogação de Ex-tarifário em vigor) que terão a alíquota reduzida de 16%, 14% e 12% para 2%.

Os investimentos globais previstos vinculados aos 417 produtos são de US$ 2,1 bilhões. E os relativos às importações de equipamentos somam  US$ 767 milhões. Quanto ao valor dos investimentos globais, os três setores com maiores participações são: automotivo - com 56,67%, gráfico - com 6,78% e bens de capital - com 3,40%. Quanto ao valor das importações em Ex-tarifários, os três setores com maiores participações foram: gráfico - com 18,5%; petróleo - com 8,85% e bens de capital - com 8,06%

O que são Ex-tarifários

O regime de Ex-tarifário é um mecanismo de estímulo aos investimentos produtivos através da redução do custo de aquisição no exterior de bens de capital, informática e telecomunicação que não contam com produção nacional. Ele consiste na redução temporária do imposto de importação (II) desses bens.

É um mecanismo que possibilita o aumento da inovação tecnológica por parte de empresas de diferentes segmentos da economia - conforme preconizado nas diretrizes da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP). Também produz efeito multiplicador de emprego e renda sobre segmentos diferenciados da economia além de garantir um nível de proteção à indústria nacional de bens de capital, uma vez que a redução tarifária só é concedida para bens que não possuem produção no Brasil.

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Noticias - Ministro recebe membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral - MDIC/Comexdata.

Embaixadores de quinze países africanos que compõem a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês), estiveram nesta quinta-feira (17) com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. No encontro, os embaixadores demonstraram interesse na criação de um acordo comercial entre os países da Comunidade Africana e o Brasil. "A intenção é atrair investimentos brasileiros em setores estratégicos para a economia dos países membros da SADC, como construção de aeroportos, mineração, turismo e qualificação de mão-de-obra", destacou o embaixador da Namíbia, Lineekela Mhoti.

O ministro Fernando Pimentel ressaltou que o governo da presidenta Dilma Rouseff vai aprofundar as relações com os países africanos e que o Brasil "quer ser um parceiro estratégico e permanente da África". Pimentel disse ainda que o MDIC prepara uma nova missão comercial ao continente africano, que deve ser realizada já no próximo semestre. Juntos, os quinze países que integram a SADC têm população de 258 milhões habitantes e PIB de US$ 482 bilhões.

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Noticia - Mantega defenderá livre comércio de commodities em reunião do G20 na França - Agência Brasil/Comexdata.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, participa a partir de hoje (18) da reunião do grupo que reúne as maiores economias mundiais, o G20. O encontro ocorre em Paris e continua até o domingo (20).

Nesta sexta-feira, Mantega participa de discussões do quadro de avaliação mútua e será recebido pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy.

Paralelamente ao encontro do G20, vai ocorrer reunião entre os ministros da área econômica do Brasil, da Rússia, Índia e China (países que integram o Bric) com o objetivo de discutir propostas a serem levadas às mesas de trabalho do G20.

No sábado (19), serão discutidas questões sobre a reforma do sistema monetário internacional, commodities (matérias-primas com cotação em bolsas de valores), economia global e estrutura para o crescimento.

Na última terça-feira (15), Mantega afirmou à imprensa internacional que o Brasil vai defender o livre comércio de commodities e vai se opor a qualquer esforço para adotar mecanismos de controle ou regulação sobre os preços praticados no exterior.

Na reunião do G20, o ministro vai defender o estímulo ao aumento da produção para assegurar preços acessíveis. Outro assunto de interesse do governo brasileiro é a questão cambial.

Noticia - Brasil questiona na OMC subsídios japoneses para exportação de aviões - Agência Brasil/Comexdata.

Para evitar que a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) perca mercado na exportação de aviões, o Brasil decidiu questionar, na Organização Mundial do Comércio (OMC), os subsídios concedidos pelo Japão à empresa Mitsubishi Regional Jet, potencial competidora do Brasil no mercado mundial de aviação.

Apesar da preocupação do governo brasileiro, os esclarecimentos japoneses não terão impacto jurídico. O pedido brasileiro por informações serve como alerta para que não haja uma disputa comercial.

O mercado de jatos comerciais de pequeno e médio portes é dominado, atualmente, pelo Brasil, com a Embraer, e pelo Canadá, sede da empresa Bombardier. O Japão é um importante candidato para entrar nessa disputa. No entanto, o governo brasileiro levanta dúvidas sobre as facilidades que o governo do Japão oferece para financiar as operações da indústria local.

Noticia - Chanceleres do Brasil e de Portugal discutem ampliação do comércio e de investimentos - Agência Brasil/Comexdata.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, se reúne hoje (18) com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Luís Amado, às 12h30, no Palácio Itamaraty. Eles terão, em seguida, um almoço e concederão entrevista coletiva (15h).

Durante o encontro, os dois chanceleres vão discutir o incremento do comércio e de investimentos bilaterais, o acordo de associação Mercosul-União Europeia, a superação da crise financeira internacional e a reforma das instituições de governança global. Tratarão ainda de questões relativas às Nações Unidas, principalmente neste momento, quando Brasil e Portugal ocupam assentos não permanentes no Conselho de Segurança.

Portugal investiu no Brasil desde 1998 cerca de 25 bilhões de euros e é um dos maiores investidores diretos no país. Os investimentos brasileiros em Portugal totalizam hoje aproximadamente 2,9 bilhões de euros. O comércio bilateral quase triplicou entre 2003 e 2007. No ano passado, o comércio entre os dois países foi superior a US$ 2 bilhões, com saldo brasileiro de US$ 927 milhões.

Noticia - OMC vai condenar restrição chinesa à venda de minérios | Valor Online


A Organização Mundial do Comércio vai divulgar amanhã um relatório preliminar que conclui que a China não tem o direito de impor restrições à exportação de nove minérios, disseram diplomatas da área comercial e advogados familiarizados com o caso.

As cotas, licenças e outras medidas que abrangem ingredientes industriais que vão do zinco ao coque, muitos deles vitais para a produção de aço, têm sido um fator importante de irritação nas tensões comerciais da China com seus parceiros.

"[Esse caso] é um golpe na política comercial da China", diz Simon Evenett, economista da Universidade de St. Gallen, na Suíça. "Isso significa que você não pode usar o protecionismo dos recursos naturais como uma ferramenta política."

O caso das matérias-primas, que surgiu a partir de uma queixa de 2009 do México, dos Estados Unidos e da União Europeia, não abrange as politicamente delicadas exportações chinesas de 17 minérios conhecidos como terras-raras, alguns deles essenciais para a produção de smartphones e outros eletrônicos sofisticados. Mas uma vitória deve abrir caminho para os EUA prestarem uma queixa individual na OMC sobre a política das terras-raras, dizem analistas.

As política chinesa de administração de recursos naturais é um foco importante de tensão no comércio mundial. O país é o maior produtor mundial de cádmio, ouro, índio, ferro, cal, manganês, mercúrio, molibdênio, fosfato, sal, estanho, tungstênio, vanádio e zinco.

E a China tem adotado medidas para limitar a exportação de vários deles, geralmente para tentar atrair mais indústrias. Um exemplo e um sinal do volume de metal que está sendo retido no país é o zinco, cujo estoque registrado no Mercado de Metais de Xangai subiu para mais de 320 mil toneladas, ante menos de 80 mil dois anos atrás, segundo a MetalPrices.com.
A China praticamente não exporta zinco, apesar de ser o maior produtor mundial. O efeito disso tem sido a elevação dos preços e, em alguns casos, a redução da oferta no exterior. "A China se tornou um grande comprador no mercado, modificando os modelos de preço do setor", diz Daniel Hamilton, da Universidade Johns Hopkins, dos EUA.

A China abandonou a maioria das restrições de exportação, principalmente cotas, tarifas e licenças, quando entrou na OMC, em 2001, mas restaurou algumas delas na mesma década, em meio a um arrocho mundial nas commodities e à crise financeira. Em defesa de suas medidas, o governo citou "a proteção do ambiente e de recursos não renováveis", disse Tu Xinquan, vice-reitor do Instituto da China para Estudos sobre a OMC da Universidade de Negócios e Economia Internacional, em Pequim.

As regras da OMC permitem controles de exportação por motivos ambientais, contanto que "essas medidas sejam efetivadas em conjunto com restrições na produção e no consumo doméstico".

Os EUA e outros reclamantes no caso das matérias-primas alegam que as cotas e outras medidas foram uma ação protecionista que mantêm os preços em alta ilegalmente e discriminam os outros países.

Os compradores de matérias-primas também estão irritados. Por causa da China, "eles não têm influência sobre 75% do custo deles", diz Christian Obst, um analista de Munique no UniCredit Bank, que cobre siderúrgicas como a ThyssenKrupp. O principal objetivo da China, acrescenta, é a "autossuficiência".

A OMC deve enviar hoje um relatório provisório para as partes envolvidas no caso. Ele não será divulgado ao público. Mas diplomatas comerciais e advogados envolvidos no caso na OMC dizem que os magistrados concluíram que a China claramente não tem base legal para impor restrições.

O relatório final será divulgado em abril. Depois disso a China pode apresentar seu recurso.
Representantes da OMC confirmaram que o relatório interino está sendo enviado mas não quiseram comentar seu teor. O Ministério do Comércio, em Pequim, não respondeu a perguntas por escrito. As autoridades chinesas em Bruxelas não retornaram telefonemas solicitando comentários. O escritório do representante comercial dos EUA e a União Europeia não quiseram comentar.

Se Pequim for condenada, "provavelmente vai aceitar a decisão; a China não quer ser vista como rebelde", diz Hamilton.

A China anunciou na quarta-feira que as cotas de exportação devem continuar, mas que vai "cooperar" mais com os parceiros comerciais. O Conselho Estatal, como é conhecido o gabinete de governo do país, informou que a indústria de terras-raras será reformada num prazo de cinco anos. "A indústria vai manter uma produção racional e o controle do estoque, usar melhor os recursos e mercados estrangeiros, e cooperar ativamente no campo internacional para um desenvolvimento saudável e sustentável", disse o premiê Wen Jiabao, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.

Poucos analistas enxergam sinais de que Pequim pretende cortar a produção interna de terras-raras, mas a China já deu a entender que planeja estocá-las. Eles também ressaltam que o governo já reiterou às indústrias que a oferta dos minérios permanecerá ampla para quaisquer operações que instalarem na China.

Antes de as terras-raras se tornarem mais conhecidas mundialmente, ano passado, os políticos chineses diziam que as cotas serviam para sustentar os preços. "Alguns países compraram um grande volume de metais de terras-raras da China a preços baixos durante um tempo, quando a administração das terras-raras da China era caótica, e até mesmo agora eles ainda têm estoques consideráveis", disse Wen em outubro.

No momento, porém, as restrições aparentemente continuam. No primeiro semestre de 2011, a China licenciou apenas 32 empresas a exportar terras-raras, ante 47 em 2006. Ela também diminuiu a cota para 14.508 toneladas no primeiro semestre, 35% a menos que no mesmo período de 2010.

Noticia - Brasil busca novos interlocutores em visita de Obama | Valor Online


A preponderância do Representante Comercial da Casa Branca (USTR) nas discussões de comércio entre Brasil e Estados Unidos será posta em xeque durante a visita do presidente Barack Obama ao país. A diplomacia brasileira localiza nos escalões inferiores do USTR a maior resistência às iniciativas de aprofundamento do comércio bilateral, e, desde o ano passado, discute maneiras de incluir, nas discussões sobre o tema, outros órgãos do governo americano, como a Secretaria de Comércio, mais receptivos às propostas brasileiras.

A assinatura de um tratado de cooperação econômica e comercial (Teca, da sigla em inglês), que poderá ocorrer durante a visita de Obama, marcada para os dias 19 e 20 de março, será um dos mecanismos para formalizar encontros regulares entre autoridades dos dois governos, destinados a remover entraves técnicos, regulatórios e burocráticos ao comércio, agregando outras parcelas da administração americana aos esforços de estreitamento dos laços comerciais. A presidente Dilma Rousseff quer, ainda, conversar com Obama sobre iniciativas para estimular vendas de manufaturados aos EUA e para transferência de tecnologia.

Em 2004, o Brasil propôs aos EUA a negociação de um acordo de livre comércio com o Mercosul, proposta colocada no limbo pelo USTR, que enfrenta dificuldades em aprovar no Congresso acordos já assinados com Coreia do Sul e Colômbia. Uma longa história de contenciosos comerciais leva técnicos e empresários brasileiros a acreditar ser necessário agregar mais interlocutores do governo dos EUA, além do USTR, nas negociações.

A maior expectativa dos empresários com interesses nos dois países está, porém, em outro acordo, o que eliminará a bitributação de companhias com operações no Brasil e nos EUA. No sábado, Obama e Dilma participarão da reunião do Fórum de Altos Executivos Brasil-Estados Unidos, que apresentará aos dois uma lista de prioridades, a principal delas o acordo contra bitributação. A proposta do acordo econômico não aparece entre os principais pontos da lista.
"A bitributação é o principal item na pauta do fórum, porque os outros estão andando bem, como o tempo de emissão de vistos de negócio e aumento na frequência de voos entre os dois países", diz o presidente da Câmara Americana de Comércio, Gabriel Rico. 

Ele confirma a avaliação do governo brasileiro, de que a economia e as oportunidades do mercado brasileiro estão entre as principais motivações do governo Obama, na reaproximação com o Brasil. "A visita cria condições políticas para acordos em temas importantes", diz Rico. Rico crê que o aumento no volume de negócios entre os dois países pode fortalecer movimentos no Congresso americano contra subsídios locais prejudiciais aos interesses brasileiros. Apesar do otimismo do executivo, porém, até líderes da indústria paulista reconhecem que há resistências no setor público e no setor privado ao acordo de troca de informações entre as receitas dos EUA e do Brasil.

No dia 25, o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, viajará a Washington, e só nessa visita ficará definida a agenda de Obama em sua viagem ao Brasil.

Noticia - UE e Japão rejeitam proposta brasileira de acordo setorial | Valor Online

UE e Japão rejeitam proposta brasileira de acordo setorial | Valor Online

A União Europeia e o Japão rechaçaram totalmente ontem a proposta do Brasil de acordo setorial na agricultura na Rodada Doha, jogando de novo a negociação global num sério impasse. "Detonaram a proposta brasileira", disse um negociador. O argumento de europeus e japoneses é que eles já pagaram demais em agricultura e não estão ganhando nada para seus produtos industriais. Pelas suas declarações, Brasil, Índia e China deveriam fazer liberalização de forma unilateral.

Os Estados Unidos nem tiveram o trabalho de rejeitar a proposta brasileira, diante da posição de seus parceiros. Washington se concentrou em fazer demandas consideradas "absurdas" de abertura do mercado brasileiro para seus produtos industriais e serviços. 

O desapontamento de negociadores brasileiros foi maior com a posição europeia pela guinada mais forte na direção dos EUA, no que pode inviabilizar ainda mais rapidamente os esforços para concluir a negociação global este ano.

Pelos acordos setoriais, os países interessados eliminam ou reduzem significativamente as alíquotas de importação de um segmento específico. O Brasil mencionou o setor de carnes como um dos que poderiam receber cortes tarifários maiores e em ritmo mais acelerado. O Brasil propusera um acordo setorial em agricultura para eventualmente "ajustar" sua oferta industrial e de serviços, ou seja, atender alguns pedidos dos países desenvolvidos.

Ontem à noite, o embaixador brasileiro na Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, confirmou que em substância não houve nenhum progresso na semana de discussão entre os países, considerando isso ainda mais desapontador em função do pouco tempo para tentar tirar Doha do impasse.

Para vários embaixadores, agora é tudo ou nada. Se Doha não for concluída até novembro, restará o enterro. Agora a discussão entrou em compasso de espera. A expectativa na cena comercial em Genebra é que ela dependerá da negociação bilateral entre os Estados Unidos e a China.

Em Paris, empresários insistiram na importância de concluir Doha este ano, porque do contrário a agenda precisará ser mudada para incorporar outros temas que reflitam a nova realidade, como questões trabalhistas. A ministra de Finanças da França, Christine Lagarde, falou de tudo ontem para banqueiros, menos de comércio.

Noticia - País indica que pode, no futuro, copiar medida argentina | Valor Online


O respeito ao prazo máximo de 60 dias, determinado pela Organização Mundial de Comércio (OMC), é hoje a principal preocupação do governo e do setor privado brasileiro em relação ao novo pacote de licenças não automáticas anunciado pela Argentina. A inquietude foi manifestada em Buenos Aires pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, e pelo representante do Sindipeças, Antonio Carlos Meduna. "Nossa preocupação é que os prazos longos não afetem o Brasil, porque isso já geraria um problema com o Mercosul", disse Teixeira em entrevista ao jornal "La Nación". 

Teixeira afirmou ainda que o Brasil "compartilha com a Argentina a preocupação" com a concorrência (de importações) de produtos asiáticos, que teria sido o motivo da nova leva de licenças. "Queremos observar o que faz a Argentina, porque, no futuro, também poderíamos usá-las como mecanismo de defesa nacional", disse ele. 

O secretário-executivo participou ontem, na capital argentina, da reunião regular de monitoramento do comércio bilateral, onde as licenças foram um dos principais assuntos do encontro, que não contou com a participação do setor privado. Hoje as discussões bilaterais envolvem os ministros do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e da Indústria argentina, Débora Giorgi. 

Meduna afirmou ao Valor que na reunião com Associação de Fábricas Argentinas de Componentes (Afac), realizada em Buenos Aires, foi "garantido" que o prazo máximo de 60 dias será "respeitado". Segundo ele, o Brasil seria "privilegiado" pelas autoridades argentinas na obediência a esse prazo. "Eles nos deram essa garantia. Mas precisamos saber do governo argentino quem serão nossos interlocutores nessas discussões, já que a agenda de produtos afetados [pelas licenças] é ampla e ainda não sabemos quais deles serão afetados ou não", disse Meduna. 

A Argentina, lembrou o empresário, é o principal destino das exportações do setor de autopeças do Brasil. E o mercado brasileiro também é o principal endereço das exportações argentinas do setor. Meduna disse que os brasileiros não esperam que a ministra argentina recue agora na aplicação da medida.

"A aplicação da licença não automática é uma prerrogativa da Argentina. Mas nossa preocupação é com o prazo de 60 dias", reiterou. Ele disse que a trava burocrática não prejudicou, por exemplo, o comércio brasileiro de freios e embreagens durante 2009 e 2010. "Tudo foi respeitado e o setor brasileiro ganhou visibilidade no mercado argentino." 

A duvida, porém, é se a ampla gama de setores que passarão a ter a licença acabará prejudicando as exportações brasileiras do ramo de autopeças. "Vamos ter que discutir caso a caso, produto por produto. Não vai ser uma coisa simples", disse. Além da reunião com a Afac, os representantes do Sindipeças se reuniram com a Câmara Argentina de Fricção e Afins (Caifa). "Mas temos ainda uma série de interrogações no horizonte", disse. 

Uma comitiva da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) desembarcou, ontem, em Buenos Aires. "Achamos que as medidas não afetam o setor automotivo, mas espero sair daqui com essa certeza após as reuniões de amanhã", disse um assessor da entidade.

Noticias - Camex reduz alíquotas de importação de 417 produtos | Valor Online


O governo reduziu o Imposto de Importação (II) de uma lista de 417 produtos. A medida, que entrou em vigor ontem, baixa a alíquota do imposto, que estava entre 16% e 14%, para 2% até 30 de junho de 2012. Resoluções publicadas ontem no "Diário Oficial" trazem a relação dos 408 bens de capital e 9 bens de informática e telecomunicações beneficiados pela medida. 

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, os investimentos globais previstos vinculados aos 417 produtos somam US$ 2, 130 bilhões, enquanto as importações de equipamentos alcançam US$ 767 milhões. Quanto ao valor total dos investimentos, os três setores com maiores participações são o setor automotivo, com 56,67%, gráfico, com 6,78% e bens de capital, com 3,4%. Quanto ao valor das importações em ex-tarifários, os três setores com maiores participações foram gráfico, com 18,5%, petróleo, com 8,85%, e bens de capital, com 8,06%
O mecanismo de redução do Imposto de Importação é usado pelo governo desde 2003, para que a iniciativa privada possa adquirir no exterior bens de informática e telecomunicações que não são produzidos pela indústria instalada no país.

Noticia - Indústria quer mudança em regra antidumping dos EUA | Valor Online


Entidades que reúnem indústrias e exportadores brasileiros enviam hoje ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos um documento, no qual pedem mudanças no texto colocado em consulta pública para eliminar o "zeroing", forma adotada pelos americanos para cálculo do direito antidumping, julgada ilegal diversas vezes pela Organização Mundial do Comércio (OMC). O documento é assinado pelo BIC, organização que reúne indústrias brasileiras, e que atua junto ao governo americano, pela CitrusBR, que representa exportadores de sucos, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

No documento, as entidades apontam brechas que permitiriam às autoridades americanas da área comercial aplicar o "zeroing". Na prática, a regra prejudica o exportador brasileiro, porque eleva a sobretaxa antidumping cobrada na venda de bens aos EUA. Segundo a Fiesp, vários setores exportadores brasileiros são alvo de investigações de dumping nos Estados Unidos, como aço, suco de laranja, plástico, metais não ferrosos, silício-manganês etc. A eliminação do "zeroing", portanto, reduziria custos para o exportador brasileiro.

Os Estados Unidos são o único país que ainda aplica o "zeroing". Em 2007, os EUA eliminaram parcialmente o tributo em investigações originais, mas o problema persiste nas revisões, alvo da consulta aberta sob pressão mundial.

"A nossa grande preocupação é que o caso seja um precedente, e que outros países deixem de respeitar os resultados da OMC", diz Thomaz Zanotto, diretor de relações internacionais da Fiesp. Ele lembra que o "zeroing" foi considerado ilegal em várias disputas e sua manutenção significa um dano às regras comerciais em vigor. 

Segundo o documento, o texto americano possui brechas para o país continuar aplicando a sobretaxa. Pelo texto, o departamento comercial pode aplicar, quando for "mais apropriado", "métodos diferentes de comparação" de preços para verificar se os preços de exportação aos americanos estão acima ou não dos preços de mercado. Para a Fiesp, o texto não especifica em que condições "outros métodos" podem ser mais apropriados e nem que métodos ou critérios eles vão seguir. O documento diz que, com as imprecisões, o texto preserva "espaço para o uso do 'zeroing'".

O texto em consulta pública, diz o documento, é omisso em relação aos casos de revisão da sobretaxa antidumping, quando uma parte envolvida solicita um novo cálculo, porque supostamente houve alguma alteração nas circunstâncias de comercialização. O texto também é omisso, dizem as entidades, para o cálculo da sobretaxa nos casos de "target dumping", quando são levados em consideração os preços de operações específicas, por exemplo. Os exportadores brasileiros querem que o texto diga expressamente que o "zeroing" não será aplicado também nessas duas situações. Outro fator levantado no documento é o prazo de aplicação. O documento pede que o fim da regra seja imediata, inclusive para os casos em que as sobretaxas já estejam sendo pagas.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Noticias - Brasil e Argentina realizam primeira reunião bilateral do ano - MDIC/Comexdata.

A Comissão de Monitoramento do Comércio Brasil-Argentina reúne-se pela primeira vez em 2011, a partir de hoje (17/2), em Buenos Aires. Os trabalhos serão coordenados pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, e pelo secretário de Indústria argentino, Eduardo Bianchi.

A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, também participa da reunião, no prédio do Ministério de Indústria da Argentina, a partir das 10h. Os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, do Brasil, e da Indústria, Débora Giorgi, da Argentina, reúnem-se na sexta-feira. 

No primeiro encontro do ano, brasileiros e argentinos vão discutir intercâmbio comercial, integração produtiva, acordos setoriais, Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC) e promoção comercial, dentre outros temas. Na manhã da sexta-feira (18/2), a partir das 10h, está prevista uma reunião técnica do Comitê Automotivo entre os representantes brasileiros e argentinos.

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André Diniz
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Noticias - Minas Gerais apresentou o melhor superávit comercial do país em janeiro - Agência Brasil/Comexdata.

Três estados do Sudeste, um do Norte e um do Centro-Oeste  apresentaram os melhores resultados do comércio exterior em janeiro. O melhor desempenho foi o de Minas Gerais, que registrou US$ 1,847 bilhão de saldo da balança comercial no mês passado. Pará (US$ 1,027 bilhão), Rio de Janeiro (US$ 615 milhões), Espírito Santo (US$ 413 milhões) e Mato Grosso (US$ 381 milhões) completam a lista.

Com saldos negativos ficaram São Paulo (US$ 2,319 bilhões), Amazonas (US$ 792 milhões), Santa Catarina (US$ 513 milhões), Paraná (US$ 418 milhões) e Mato Grosso do Sul (US$ 123 milhão). Os dados foram divulgados hoje (16) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Em janeiro, apenas a Região Sul apresentou déficit, de US$ 831 milhões. As demais regiões do país tiveram saldo positivo: Sudeste (US$ 557 milhões), Norte (US$ 290 milhões), Centro-Oeste (US$ 227 milhões) e Nordeste (US$ 14 milhões).

Na análise por regiões, as exportações do Norte foram as que apresentaram maior aumento ante o mesmo período do ano passado, com expansão de 70,24%. As vendas externas expandiram de US$ 764 milhões em janeiro de 2010 para US$ 1,3 bilhão em janeiro deste ano.

Em números absolutos, a Região Sudeste foi a que mais vendeu ao exterior. Os estados somaram US$ 8,893 bilhões, alta de 38,49% quando comparada às vendas de 2010. O número representa 56,8% do total exportado pelo país. O saldo positivo também ocorreu na Região Centro-Oeste, cujas exportações cresceram 57,16%. Em valores absolutos, a região fechou o mês com US$ 1,1 bilhão em embarques.

Com relação às importações, a Região Norte também foi a que registrou maior expansão ante o mesmo período de 2010 (41,24%), com compras no valor de US$ 1 bilhão. Em seguida aparece a Região Sul, com aumento de 34,78% e aquisições no valor de US$ 3,345 bilhões. A Região Sudeste apresentou acréscimo de 27,3% nas importações, somando US$ 8,335 bilhões em compras. O Centro-Oeste comprou US$ 871 milhões, aumento de 26,78% em relação ao primeiro mês de 2010. No Nordeste, que importou US$ 1,217 bilhão, o aumento foi de 16,6%.

Noticia - Inteligência Comercial orienta o setor de calçados na abertura do mercado chinês - Portal Apex Brasil/Comexdata

Oito empresas apresentam marcas brasileiras de calçados em showrooms e desfiles nas cidades chinesas de Hong Kong, Pequim e Xangai, de 21 de fevereiro a 3 de março de 2011. O grupo integra a missão comercial organizada pelo projeto Brazilian Footwear, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

A ação teve início em agosto de 2010 com o objetivo de promover e comercializar calçados nas principais cidades da Ásia. Na ocasião, seis empresários de marcas brasileiras já conhecidas no mercado internacional participaram de showroom e workshops em Hong Kong, Pequim e Xangai e estabeleceram o primeiro contato com o mercado chinês.

Nessa próxima missão, as marcas Albanese, Anatomic Gel, Democrata, Dumond, Miezko, Via Uno, Stephanie Classic e Lilly´s Closet participam de rodadas de negócios com compradores chineses selecionados e de desfiles, que terão também a presença de formadores de opinião, jornalistas, traders e varejistas. Durante os eventos, serão servidos vinhos e espumantes brasileiros, em uma parceria com o Wines of Brasil, projeto da Apex-Brasil com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

"A inserção do setor de moda brasileiro no mercado chinês está baseada em inteligência, planejamento e preparação das empresas e é resultado de estudos e pesquisas de mercado que se iniciaram com o trabalho de Inteligência Comercial e Competitiva da Apex-Brasil sobre moda na Ásia, em 2008", explica a gestora de projetos da Apex-Brasil, Deborah Rossoni.

Desde então, a Abicalçados realizou três missões prospectivas à China. "Essa próxima marca uma fase de mudanças na forma de pensar e agir do setor calçadista, que é conservador, mas vem buscando a inovação na forma de comercializar seus produtos e na abertura de mercados menos convencionais", avalia Deborah. Segundo ela, iniciativas futuras preveem eventos conjuntos na China com outras entidades brasileiras do setor de moda, a partir de julho de 2011.

Negócios - Durante o ano de 2010, o Brasil exportou para Hong Kong 1.103.369 pares de calçado, com faturamento de US$ 21,3 milhões, sendo que o preço médio foi de US$ 19,34. Já para a China, o volume embarcado foi de 103.068 pares no ano passado, com faturamento de US$ 2,7 milhões e preço médio de US$ 26,02. "Após o evento realizado em agosto, com maior conhecimento do mercado, as empresas participantes estão em melhores condições de selecionar os parceiros mais adequados à sua estratégia de vendas - o que é indício de que o projeto de inserção no mercado chinês está chegando a um ponto crucial", assinalou Cristiano Körbes, coordenador do Brazilian Footwear.

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Noticia - Saldo da entrada e saída de dólares do país está positivo em US$ 2,5 bi - Agência Brasil/Comexdata.

O saldo da entrada e saída de dólares do país, fluxo cambial, está positivo em US$ 2,585 bilhões, este mês, até o dia 11, informou ontem (16) o Banco Central (BC).

O segmento financeiro (registro de investimentos em títulos, ações, remessas de lucros e dividendos ao exterior, entre outras operações) registra no período saldo positivo de US$ 3,144 bilhões. No caso do fluxo comercial (operações de exportações e importações), o saldo é negativo de US$ 559 milhões.

De janeiro a 11 de fevereiro, o fluxo cambial é positivo em US$ 18,098 bilhões, contra US$ 1,880 bilhão registrado em igual período de 2010.

No acumulado do fluxo financeiro, o saldo é positivo em US$ 17,579 bilhões, contra US$ 3,571 do mesmo período do ano passado. O fluxo comercial registrado até 11 de fevereiro está positivo em US$ 518 milhões, ante resultado negativo de US$ 1,691 bilhão observado em igual período de 2010.

O BC também informou que as compras de dólares no mercado à vista elevaram as reservas internacionais em US$ 4,356 bilhões, neste mês até o dia 11. Em janeiro, essas compras chegaram a US$ 7,992 bilhões.

Legislação - Resolução CAMEX nº 3/2011 - Imposto de Importação - Bens de Informática e Telecomunicação (BIT) - Ex-Tarifários e Sistema Integrado (SI) - Alterações.

Por meio da Resolução Camex nº 3/2011 foram alteradas as alíquotas ad valorem do Imposto de Importação para 2%, até 30 de junho de 2012, incidentes sobre os bens de informática e telecomunicação (BIT), na condição de Ex-tarifários, dentre os quais destacamos as seguintes descrições NCM: a) Monitores coloridos de alta resolução, de 1 a 10 megapixels, em processador interno ("backlight sensor") (8528.51.10 Ex 002); b) Monitores monocromáticos de alta resolução, de 1 a 10 megapixels, em conformidade com o padrão DICOM (8528.51.10 Ex 001); c) Sistemas de gravação, edição e mixagem de áudio baseados em computador com integração a software e interface de áudio com conexões digitais e/ou analógicas de entrada e saída (8543.70.99 Ex 076).

Também foi alterada a alíquota ad valorem do Imposto de Importação para 2%, até 30 de junho de 2012, incidente sobre o Sistema Integrado (SI-829): Sistema integrado de rede IP sem fio para serviços integrados de telefonia e acesso em banda larga, com capacidade de prover os serviços de telefonia e de dados até 56kbps, via DECT, operando na faixa de frequência de 1.910 a 1.920MHz e acesso "WiFi" a Internet de alta velocidade via protocolo 802.11a/g, com potência máxima de saída de RF de até 400mW.

A Resolução Camex nº 3/2011 entra em vigor na data da sua publicação, ocorrida em 17.02.2011.

Legislação - Resolução CAMEX nº 4/2011 - Imposto de Importação - Bens de Capital (BK) - Ex-Tarifários e Sistemas Integrados (SI) - Alterações

Por meio da Resolução Camex nº 4/2011 foram alteradas, até 30 de junho de 2012, as alíquotas ad valorem do Imposto de Importação, para 2%, incidentes sobre os bens de capital e componentes do Sistema Integrado (SI), na condição de Ex-tarifários, das descrições NCM mencionadas.

Dentre os produtos, destacam-se: a) Combinações de máquinas para limpeza dos refletores plásticos da lanterna de veículos automotivos, com movimento contínuo e sincronizado de esteiras em cabines fechadas (8424.89.90 Ex 092); b) Módulos superiores geradores de torque e de energia, utilizados em ferramenta de direcionamento de broca na perfuração de poços de petróleo e gás (8431.43.90 Ex 009); c) Ensiladoras de forragem automotriz, para produção agrícola com motor de 6 a 8 cilindros, potência nominal do motor de 290/390 a 580/790kW/CV, com processador de colheita com 2 rolos de até 250mm de diâmetro, com plataforma de corte e tubo de descarga (8433.59.90 Ex 011); d) Guindastes de torre auto-montáveis com rodas que permitem mobilidade no pátio de construção quando desmontado (8426.20.00 Ex 032); e) Máquinas termoformadoras modulares automáticas, para envase e fechamento de embalagens rígidas ou flexíveis de produtos alimentícios e farmacêuticos, com controlador lógico programável (CLP) e comando em tela "touch screen" (8422.40.90 Ex 294); f) Máquinas para amaciar couros com largura de 4.300mm, três cabeçotes de trabalho, tapete de transporte com velocidade de 12m/min (8453.10.90 Ex 060); g) Máquinas para produção de ladrilhos de concreto, por vibro compactação (8474.80.90 Ex 051).

A referida Resolução também alterou diversos Ex-tarifários já existentes, conforme descrito no Ato Normativo.

A Resolução Camex nº 4/2011 entra em vigor na data de sua publicação, ocorrida em 17.02.2011.

Legislação - Portaria SECEX nº 8/2011 - Normas Administrativas de Comércio Exterior - Drawback Integrado Isenção - Disposições - Retificação

A Portaria Secex nº 8/2011 foi retificada no DOU de 17.02.2011 para inclusão de sua numeração, que tinha sido omitida. Em sua publicação original, a Portaria Secex nº 8/2011 alterou a Portaria Secex nº 10/2010, que dispõe sobre as operações de comércio exterior (importação, drawback e exportação).

Foram adaptadas à Portaria Secex nº 10/2010 as disposições da Portaria Conjunta RFB/Secex nº 3/2010, referentes ao drawback integrado isenção, que isenta do imposto de importação (II) e reduz a zero a alíquota do IPI, do PIS/Pasep, da Cofins, do PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, incidentes na aquisição no mercado interno ou na importação, de forma combinada ou não, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado.

As alterações impactaram os seguintes assuntos: a) modalidades de drawback (arts. 59 e 59-A); b) abrangência do regime (art. 69); c) habilitação no regime (art. 73); d) modalidade isenção: considerações gerais (arts. 112, 113, 116, 118, 119, 120 e 125) e drawback intermediário (arts. 126 e 128); e) documentos comprobatórios (arts. 137 e 138); f) comprovação na modalidade isenção (arts. 149, 149-A e 150-A); e g) disposições transitórias do regime de drawback (art. 175-A). Também foram alterados os Anexos F (Roteiro para preenchimento do pedido de drawback); L (Utilização de Nota Fiscal de Venda no mercado interno); e M (Relatório Unificado de Drawback).

A Portaria Secex nº 8/2011 entra em vigor em 21.02.2011.

Noticia - Emenda no Congresso dos EUA pode reativar caso do algodão | Valor Online


Uma emenda apresentada no Congresso americano por um deputado democrata ameaça fazer o contencioso do algodão entre o Brasil e os Estados Unidos voltar a azedar as relações comerciais bilaterais, às vésperas da visita do presidente Barack Obama a Brasília. Ron Kind, de Winconsin, propôs que o orçamento federal americano exclua a possibilidade de pagamento de US$ 147,3 milhões por ano a produtores brasileiros, que é a compensação pela manutenção de subsídios ilegais dados por Washington a seus cotonicultores.

O projeto de lei orçamentário precisa ser aprovado até 4 de março. Se a emenda passar, até politicamente o governo brasileiro será pressionado a reativar a retaliação sobre produtos americanos, autorizada pelos juízes da Organização Mundial do Comércio (OMC).

O Brasil tinha escolhido atacar os Estados Unidos na área de propriedade intelectual, por exemplo quebrando patentes de remédios. Também a indústria de cinema poderia ser atingida. A compensação para o Instituto Brasileiro de Algodão foi alcançada também com ajuda da indústria farmacêutica americana, que não queria ser afetada por causa de problemas de cotonicultores.

Nem o deputado nem assessores retornaram, até o fechamento desta edição, os telefonemas para esclarecer a motivação por trás da emenda. Mas Ron Kind parece querer forçar o governo e parlamentares a fazer uma reforma do "ineficiente" programa de subsídios ao algodão e pôr fim ao "desperdício de gastos" no setor.

Em suas posições, ele vê todo sentido em eliminar os subsídios ao algodão que a OMC condenou, pois os EUA deixariam de pagar US$ 500 milhões para cotonicultores brasileiros e poupariam os contribuintes de uma fatura adicional de US$ 2 bilhões por ano.

O deputado destacou, em intervenções públicas, que todo estudo sério para controlar as despesas inclui propostas para cortar os subsídios agrícolas. Kind coloca mais pressão ao admitir que dificilmente o Congresso aprovará a "Farm Bill", a lei agrícola americana, em 2012, em pleno período eleitoral, ou seja, quando nenhum deputado vai querer cortar subsídios.

A expectativa sobre o destino de sua emenda cresce com a votação antecedendo a visita de Obama a Brasília, já que um dos temas será justamente formas de melhorar o comércio bilateral. A disputa, se voltar à agenda, também pode ter impacto nas negociações da combalida Rodada Doha.

Noticia - Ministra fala em proteger a indústria, mas importador teme desabastecimento | Valor Online


A ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, justificou, ontem, a ampliação das licenças não-automáticas, que afetarão duzentos produtos importados, dizendo que o Brasil também costuma adotar a medida. "As autoridades brasileiras foram informadas sobre a medida, que é uma ferramenta que eles utilizam habitualmente", disse Giorgi, em comunicado à imprensa. 

Assessores da ministra disseram ao Valor que ela teria antecipado a decisão às autoridades brasileiras durante visita da presidente Dilma Rousseff à Buenos Aires, em 31 de janeiro. "Nós combinamos continuar trabalhando para articular cadeias de valor que nos permitam equilibrar a balança comercial", afirmou Giorgi. Ela disse que seu objetivo é "proteger o mercado nacional da concorrência desleal". Em 2010, enquanto as exportações argentinas cresceram 23% frente a 2009 as importações saltaram 46% em relação ao mesmo período. 

No total, a partir desta lista, seiscentos produtos serão afetados pelas licenças não automática para entrar na Argentina. Pelas regras da Organização Mundial de Comércio (OMC), o governo tem 60 dias para conceder a autorização. 

As novas barreiras burocráticas entram em vigor em dezenove dias e, segundo assessores do governo brasileiro, podem afetar as exportações do Brasil para o mercado vizinho. "Nossa expectativa é que o governo argentino adote o "fast-track" para os produtos do Brasil", disseram. No ministério argentino, contudo, a exceção esperada pelo Brasil foi considerada como "difícil". "O Brasil faz o mesmo para proteger sua industria", insistiram assessores da ministra. "Mas faremos o que sempre foi feito. Agilizar e respeitar prazos". 

A medida surpreendeu setores importadores da Argentina. "Essa não é uma boa notícia. O consumo interno continua em alta, mas a produção nacional não é suficiente para atender esta demanda em eletrônicos, por exemplo", disse um empresário e importador de uma rede de departamentos que pediu anonimato temendo represálias do governo. O presidente da Câmara de Importadores, Diego Pérez Santiesteban, disse que "não existe invasão" de produtos para justificar a medida oficial. 

O anúncio das novas licenças levou o economista Dante Sica, da consultoria Abeceb, a afirmar que haverá "tensão de preços", quando a inflação continua sendo uma das principais preocupações no país. Mas as licenças foram elogiadas pelos fabricantes de Terra do Fogo, na Patagônia, onde o governo da presidente Cristina Kirchner quer estimular a produção nacional de eletrônicos. Ao mesmo tempo, o presidente da Fundação Pro-Tejer, Pedro Bergaglio, disse que a medida "é uma resposta às praticas comerciais desleais do último ano". A importação de alguns tecidos, diz ele, "triplicou" desde 2008. 

A indústria metalúrgica, reunida na Associação Argentina de Fabricantes de Maquinas, Ferramentas e Acessórios (Adimra), também respaldou a iniciativa. "Existe, hoje, uma grande pressão das importações que colocam em risco o atual processo de recuperação da produção, do investimento e do emprego do setor metalúrgico", disse, segundo o jornal "El Cronista".

Noticia - Nova lista de restrições deve reduzir vendas do Brasil para a Argentina | Valor Online


A ampliação de 400 para 600 itens na lista de produtos submetidos à licença prévia de importação pela Argentina pegou de surpresa importantes segmentos exportadores brasileiros. Divulgada às vésperas de reuniões bilaterais entre Brasil e Argentina, que serão realizadas hoje e amanhã, a lista com os 200 novos produtos sujeitos à restrição inclui desde automóveis de luxo, motocicletas, autopeças e acessórios, a máquinas de lavar roupa, ventiladores, celulares, computadores, laptops e produtos químicos e vidros. 

"A nova medida argentina deve afetar 50% das exportações brasileiras do setor para a Argentina", diz Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Ele lembra que as restrições agora alcançam celulares e microcomputadores, dois itens que são muito comprados pelos argentinos. 

Para Barbato, o resultado será a redução das exportações ao país vizinho. No ano passado, diz, as vendas para os argentinos no segmento elétrico e eletrônico somaram US$ 2,2 bilhões, com crescimento de 12,8% em relação ao ano anterior. Itens como monitores de vídeo, porém, que já estavam na lista anterior de exigência de licença prévia, tiveram redução de 53% nas vendas. Houve também queda de 27% nas exportações brasileiras à Argentina no ano passado. Com a ampliação da restrição também para os celulares, Barbato acredita em nova redução das vendas do produto aos argentinos.

O presidente da Abinee lembra que a medida deve desestimular ainda mais a fabricação de celulares no Brasil. "As regras do jogo não são respeitadas, o que está fazendo as indústrias se mudarem para a Terra do Fogo."

"Recebemos com surpresa a notícia ontem à noite", diz Antonio Carlos Meduna, que tem acompanhado as negociações bilaterais pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Ele lembra que a agenda de reuniões entre os dois países inclui encontros hoje e amanhã para tratar de questões do setor automotivo. A expectativa, conta, era discutir nas reuniões restrições de comércio para alguns componentes, como sistemas de embreagem e freios, por exemplo. A medida argentina, porém, acabou criando restrições adicionais com a extensão da licença prévia para vários produtos do setor.
Meduna diz que o Sindipeças ainda não levantou a representatividade da nova lista no total exportado pelo setor aos argentinos, mas diz que a diversidade é grande. Segundo ele, a restrição atinge não apenas os grandes sistemistas, mas também os fabricantes das chamadas "commodities" do setor, com peças menores como pistões e anéis. Um dos receios, diz, é de que os fabricantes brasileiros de autopeças percam espaço no mercado de reposição de peças argentino. As montadoras, lembra, terão maior facilidade para importação não só para a fabricação de veículos como também para venda no mercado de reposição. Com a imposição da licença prévia, que causa atrasos no desembaraço das mercadorias, há risco de desabastecimento no mercado argentino, o que fará os consumidores adquirirem peças de reposição nas concessionárias. Para Meduna, as medidas argentinas aumentam as expectativas em relação à reunião, que deverá ser a primeira do governo Dilma, num ambiente de mercado aquecido tanto no Brasil quanto no país vizinho. 

Domingos Mosca, coordenador da área internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), acredita que a nova restrição divulgada às vésperas da reunião é um sinalizador de que a Argentina continuará dura para as negociações bilaterais. Para Mosca, o Brasil deveria mudar sua estratégia de negociação com o país vizinho. "Em vez de negociar licença por licença e produto a produto, no varejo, é preciso tentar negociar o assunto como um todo, de acordo com as normas do comércio internacional."

Segundo a Abit, a ampliação da lista de licença prévia atinge US$ 24 milhões dos US 392 milhões exportados do Brasil aos argentinos no ano passado, com a inclusão de tecidos e fios, principalmente. Com a nova listagem, o segmento fica com 230 produtos têxteis e confeccionados sob o regime de licenciamento não automático.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

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Legislação - Portaria SECEX s/n, de 2011 - Normas Administrativas de Comércio Exterior - Drawback Integrado Isenção - Disposições

A Portaria Secex S/N/2011 alterou a Portaria Secex nº 10/2010, que dispõe sobre as operações de comércio exterior(importação, drawback e exportação).

Foram adaptadas à Portaria Secex nº 10/2010 as disposições da Portaria Conjunta RFB/Secex nº 3/2010, referentes ao drawback integrado isenção, que isenta do imposto de importação (II) e reduz a zero a alíquota do IPI, do PIS/Pasep, da Cofins, do PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, incidentes na aquisição no mercado interno ou na importação, de forma combinada ou não, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado.

As alterações impactaram os seguintes assuntos: a) modalidades de drawback (arts. 59 e 59-A); b) abrangência do regime (art. 69); c) habilitação no regime (art. 73); d) modalidade isenção: considerações gerais (arts. 112, 113, 116, 118, 119, 120 e 125) e drawback intermediário (arts. 126 e 128); e) documentos comprobatórios (arts. 137 e 138); f) comprovação na modalidade isenção (arts. 149, 149-A e 150-A); e g) disposições transitórias do regime de drawback (art. 175-A). Também foram alterados os Anexos F (Roteiro para preenchimento do pedido de drawback); L (Utilização de Nota Fiscal de Venda no mercado interno); e M (Relatório Unificado de Drawback).

A Portaria Secex S/N/2011 entra em vigor em 21.02.2011, data da sua publicação.

Noticia - Crescimento do consumo de derivados de petróleo bateu recorde em 2010 - Agência Brasil/Comexdata.

O consumo nacional aparente de derivados do petróleo cresceu 8,4% no ano passado em relação a 2009, atingindo 117,9 bilhões de litros. Foi a maior expansão da década, segundo divulgou ontem (15) a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O recorde anterior havia sido verificado em 2008, quando a expansão chegou a 8,37%. Em 2009, ano da crise financeira internacional, o consumo aparente de derivados foi de 108,7 bilhões de litro, uma expansão de apenas 2,67% sobre 2008.

O diretor da ANP Allan Kardec explicou que o consumo recorde do ano passado deveu-se, principalmente, às expansões da demanda por combustíveis para a aviação e por óleo diesel, que refletem a recuperação da economia brasileira.

"Os destaques vão para o querosene [de aviação - QAV] e a gasolina voltada para a aviação [GAV], ambos com expansão acima de dois dígitos. No caso do QAV, a expansão chegou a 15,1%, tendo sido demandados pelo mercado 6,25 bilhões de litros; enquanto a GAV cresceu 11,3% e atingiu 70 milhões de litros. Já o óleo diesel, refletindo a recuperação da economia passada a crise financeira internacional, cresceu 11,2%, atingindo 49,2 bilhões de litros".

As informações foram dadas pela ANP no Seminário de Avaliação do Mercado de Combustíveis, na sede da agência no Rio de Janeiro.

A ANP também destacou o crescimento do consumo de gasolina, muito acima da expansão esperada para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), que deverá ficar em torno dos 7%. Os dados divulgados indicam que o consumo de gasolina do tipo A, antes da adição do percentual de álcool anidro, registrou o crescimento mais expressivo: 19,4%, que equivale a 22,756 bilhões de litros; enquanto a gasolina C, com a adição de álcool anidro, expandiu significativos 17,5% ou 28,8 bilhões de litros.

A maior procura por açúcar no mercado externo, principalmente em razão da quebra da safra na índia, que levou ao aumento do preço do etanol hidratado no mercado interno, fez com que o consumo de álcool como um todo caísse 2,9% no ano passado, para 22,1 bilhões de litros.

Enquanto o etanol anidro, que é adicionado à gasolina, cresceu 11,6% (7,08 bilhões de litros), o etanol hidratado, que é vendido diretamente ao consumidor na bomba do posto, teve seu consumo reduzido em 8,5% (15,07 bilhões de litros contra 16,4 bilhões de litros consumidos em 2009).

A maior oferta de carros bicombustível e de automóveis importados movido à gasolina, na avaliação da ANP, fez o consumo de gás natural automotivo (GNA) cair 4,8% em 2010, frente a 2009 (5,4 milhões de metros cúbicos por dia contra 5,7 milhões de metros cúbicos por dia em 2009).

Noticia - Queda na venda do etanol decorre da alta de preço do açúcar e da invasão de carros importados - Agência Brasil/Comexdata

Na avaliação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a queda de 8,5% na venda de etanol nos postos do país no ano passado foi consequência da alta dos preços do biocombustível no mercado interno, em decorrência da conjuntura internacional, que levou a uma maior procura por açúcar no mercado externo.

Segundo o diretor da ANP Allan Kardec, a seca na índia reduziu a oferta de açúcar no mercado mundial e levou o produtor sucroalcooleiro a destinar parte da safra da cana para a produção de açúcar, que apresentou ao longo de 2010 preços mais atrativos.

Os dados divulgados ontem (15) pela ANP sobre o mercado de combustíveis indicam que o consumo de etanol hidratado no país atingiu 15,07 bilhões de litros no ano passado, contra 16,4 bilhões de litros vendidos em 2009.

Somados o álcool anidro (que é adicionado à gasolina) e o hidratado (que vai direto da bomba para o carro), a queda do consumo de etanol ficou em 2,9%, a primeira desde 2003. Foram consumidos no ano passado, segundo a agência, 22,1 bilhões de litros, contra 22,8 bilhões demandados em 2009.

Além da quebra da safra indiana, ainda houve, no mercado nacional, uma oferta significativa e variada de carros importados, movidos exclusivamente à gasolina. Dados divulgados pela ANP indicam que a venda de carros que funcionam somente com gasolina cresceu no ano passado 31%, enquanto a de carros bicombustíveis, apenas 6,9%.

O diretor acredita, porém, que em 2011 haverá uma recuperação do mercado de etanol no país. "Como nós estamos esperando uma melhora na conjuntura internacional e não contamos com a repetição da seca na Índia deverá, portanto, haver uma maior oferta de açúcar no mercado internacional. Daí a nossa expectativa de que haja, no segundo semestre, uma maior oferta de etanol no mercado e, em consequencia, uma melhora na venda do produto".

Noticia - Governo estabelece prazo de 60 dias para apresentar nova fase da política industrial - MDIC/Comexdata.

Dentro de 60 dias o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior apresentará a segunda fase da Política de Desenvolvimento da Produção (PDP) e a nova estratégia de comércio exterior. O prazo foi estabelecido ontem pelo ministro Fernando Pimentel e pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, durante a 27ª Reunião do Fórum Nacional da Indústria, no escritório da Confederação Nacional da Indústria, em São Paulo.

O presidente da CNI, Robson Andrade, comprometeu-se a colher as sugestões da indústria e encaminhá-las ao MDIC e ao BNDES até o próximo dia 1º de março.  "Há um sentimento de urgência do governo por esta definição", afirmou Coutinho. O ministro Pimentel reafirmou aos empresários que as novas políticas terão por objetivo o aumento da competitividade da indústria brasileira e o fortalecimento das ações de defesa comercial do país.

O ministro também anunciou a reativação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), criado em 2004. "Vamos fazer renascer o Conselho como uma entidade de alto nível voltada para discussão, acompanhamento e implementação da política industrial do governo", afirmou. O CNDI será composto por 14 ministros, o presidente do BNDES e 14 representantes da indústria.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
Ronald Freitas
ronald.freitas@mdic.gov.br

Noticia - Gestores se reúnem para elaborar planejamento 2011/2012 do projeto Primeira Exportação - MDIC/Comexdata.

Gestores do projeto Primeira Exportação de nove estados estiveram, ontem (15/2), no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para uma reunião de coordenação técnica para elaborar o planejamento para os anos de 2011 e 2012.

O diretor de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, Roberto Dantas, disse aos representantes das novas administrações estaduais que o Primeira Exportação será focado em uma gestão de resultados. "Vamos ter novas metas que podem ser alcançadas e objetivos mais claros sobre como realizar a seleção das empresas para o projeto", falou.

Dantas argumentou ainda para os gestores estaduais que "expor os produtos de uma região à concorrência externa é uma das melhores maneiras para se preparar para a concorrência do próprio mercado interno brasileiro, cada vez mais globalizado". Por isso, o diretor disse que a Secex irá trabalhar junto com os gestores para construir e expandir as estratégias estaduais de comércio exterior.
A coordenação nacional do projeto pretende consolidar o sistema de gestão integrada e a metodologia de implementação nos estados, aprimorar a interlocução com os comitês gestores, os governos estaduais e as entidades vinculadas.

A prioridade atual da Secex é aperfeiçoar a gestão do projeto, otimizar resultados e aumentar o número de empresas que concluem as etapas de acompanhamento para que elas comecem a exportação. Para tanto, é necessário que a pré-seleção das empresas tenha como critério essencial o potencial exportador da
organização.

Primeira Exportação

O objetivo do projeto é aumentar a base exportadora brasileira através da inclusão e manutenção das micro, pequenas e médias empresas no mercado internacional, por meio do acompanhamento sistematizado do processo de internacionalização das empresas.

Em 2010, o projeto foi expandido e, de três Unidades da Federação (Espírito Santo, Goiás e Rio Grande do Norte), passou a integrar nove, com a inclusão de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e Bahia.



Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
André Diniz
andre.diniz@mdic.gov.br

NOTICIA - TV RECEITA LANÇA SÉRIE DE VÍDEOS COM ORIENTAÇÕES SOBRE A DECLARAÇÃO DO IR 2015 - Fonte: RECEITA FEDERAL

Principais dúvidas dos contribuintes são explicadas de forma didática A Receita Federal divulgou no dia 17/3, no canal da TV Receita no y...