sexta-feira, 15 de abril de 2011

Legislação - Circular SECEX nº 15/2011 - Papel supercalandrado - NCM 4806.40.00 - Dumping - Prorrogação de investigação.

Através da Circular Secex nº 15/2011 foi prorrogado por até 6 (seis) meses, a partir de 19.04.2011, o prazo para conclusão da investigação de prática de dumping, de dano causal, nas exportações para o Brasil de papel supercalandrado, originárias da República Francesa, República Italiana e República da Hungria, classificado no item 4806.40.00 da NCM. Tal investigação teve início por meio da Circular Secex nº 13/2010. 

A Circular Secex nº 15/2011 entra em vigor na data de sua publicação, ocorrida em 15 de abril de 2011.

Noticia - Exportações de aves têm o melhor trimestre dos últimos três anos, mas dólar fraco ameaça negócios - Agência Brasil/Comexdata.

No primeiro trimestre deste ano o Brasil exportou  7,7% a mais de aves e produtos do setor do que em igual período do ano passado, com o embarque de 973 mil toneladas. O volume representou um aumento de 23,6% no faturamento do setor, que fechou o trimestre em US$ l,988 bilhão. Além das carnes de frango (principal produto negociado), peru, pato, ganso e outras aves, foram exportados ovos e material genético.

Esse desempenho foi o melhor dos últimos três anos e sinaliza que os países importadores já conseguiram sair da crise financeira internacional de 2008, segundo análise do presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra. "O volume das vendas de frango nos surpreendeu", disse ele, observando que a reação do mercado foi melhor nos meses de janeiro e fevereiro, quando as exportações do produto aumentaram em 14,8%.

No trimestre, as vendas externas de frango cresceram 10,1%, com 933 mil toneladas embarcadas e faturamento de US$ 1,866 bilhão, valor 28,3% acima do registrado no mesmo período de 2010. O principal destino continua sendo o Oriente Médio, que importou 361,8 mil toneladas (alta de 13,8%). Em valor, a expansão foi bem maior: 36,2%, totalizando US$ 673 milhões.

Em segundo lugar na lista dos maiores clientes estão os países da Ásia. Pela primeira vez, informou Turra, a China está entre os dez principais mercados, superando a Venezuela. Para a Ásia seguiram 252 mil toneladas, 6,6% mais do que no mesmo período do ano passado, gerando uma receita de US$ 545,2 milhões.

O executivo observou que o mercado externo está aquecido e, por isso, os empresários querem ampliar a presença do produto brasileiro na Ásia. Malásia e Indonésia já demonstraram interesse de importar produtos avícolas brasileiros.

Em média, o Brasil exporta 35% do que produz no setor, sendo 39% para o Oriente Médio, seguido pela África e União Européia, ambos os mercados com fatia de 12%.

A grande ameaça ao setor, segundo Turra, são o câmbio sobrevalorizado e os custos de produção em alta com a elevação do preço do milho, o principal insumo da produção avícola. Ele destacou que a desvalorização do dólar frente ao real "já chegou a um limite insuportável", colocando em risco a previsão de crescimento no ano de 3% a 5%. "Tem empresas que já falam em reduzir turnos de trabalho", disse Turra, porque já começam a ter dificuldades de oferecer produtos a preços mais vantajosos do que os concorrentes.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Noticia - Rápido aumento de crédito deixa Brasil vulnerável, diz FMI - Agência Brasil/Comexdata.

A aceleração do crescimento do crédito em países emergentes, como o Brasil, aumenta a vulnerabilidade e o risco de superaquecimento na economia, de acordo com um documento divulgado ontem (13) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo o Relatório sobre a Estabilidade Financeira Global (Global Financial Stability Report), lançado em Washington, de 2007 a 2010 os empréstimos bancários em economias emergentes, sobretudo na América Latina e na Ásia, cresceram em um ritmo mais forte do que nos cinco anos anteriores à crise financeira mundial.

De acordo com o FMI, os principais bancos no Brasil e na China expandiram seus balanços patrimoniais em mais de 100% no período, atingindo tamanho comparável ao de grandes bancos nos Estados Unidos e na Europa.

O crescimento acelerado do crédito, diz o relatório, trouxe consigo um aumento da vulnerabilidade dos bancos e dos riscos de deterioração na qualidade do crédito.

Uma série de medidas foi adotada no Brasil desde o ano passado na tentativa de conter esse crescimento. Apesar dos esforços, dados do próprio Banco Central indicam que o crédito continua crescendo no país.

O FMI voltou a alertar para as pressões inflacionárias em países emergentes que, como o Brasil, registraram crescimento "vigoroso" após a crise mundial - ao contrário do ritmo lento apresentado pelas economias avançadas.

Segundo o documento, esse bom desempenho veio acompanhado de maiores entradas de investimentos em carteira que estão exercendo pressão sobre alguns mercados financeiros emergentes e podem contribuir para o surgimento de bolhas nos preços dos ativos e pressões inflacionárias.

Noticia - Fluxo cambial está negativo em US$ 14 milhões em abril, até o dia 8 - Agência Brasil/Comexdata.

O saldo de entrada e saída de dólares do país, conhecido como fluxo cambial, está negativo em US$ 14 milhões no balanço dos seis dias úteis de abril até a última sexta-feria (8), de acordo com boletim divulgado ontem (13) pelo Banco Central (BC).

É o primeiro balanço semanal com saldo negativo no ano, depois de três meses com fortes entradas líquidas de divisas, que acumulam fluxo cambial de US$ 35,578 bilhões no ano. O último saldo mensal negativo ocorreu em dezembro de 2010, quando o BC registrou saída líquida de US$ 1,910 bilhão.

A inversão do fluxo cambial na primeira semana de abril é efeito das recentes medidas adotadas pela equipe econômica do governo para dificultar a entrada de capital especulativo no país, como a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para 6% sobre operações externas de curto e de médio prazos.

Os números de abril decorrem de uma movimentação financeira que, apesar do aperto fiscal, ainda deixou saldo de US$ 80 milhões até a semana passada, resultado de entradas de US$ 10,571 bilhões menos saídas de US$ 10,491 bilhões. Em contrapartida, a movimentação comercial deixou déficit de US$ 94 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,560 bilhões e de importações equivalentes a US$ 4,654 bilhões.

O BC informou também que as reservas internacionais do país fecharam ontem (12) com estoque de US$ 322,030 bilhões. Houve aumento de US$ 4,884 bilhões em relação aos US$ 317,146 bilhões do final de março. No ano, o BC já incorporou US$ 33,455 bilhões às reservas, como resultado, principalmente, de compras de dólares no mercado à vista para conter a desvalorização da moeda norte-americana.

Noticia - Cerca de 60% dos brinquedos comercializados no Brasil em 2010 vieram da China - Agência Brasil/Comexdata.

Cerca de 60% dos brinquedos comercializados no Brasil, no ano passado, foram importados da China. Por conta disso, o setor, que promove a partir de ontem (13) a 28ª Feira Brasileira de Brinquedos (Abrin), na capital paulista, está tentando uma aproximação com o governo para pleitear medidas que tragam de volta à indústria nacional a competitividade existente em outros períodos.

O presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista da Costa, inclusive, está na comitiva da presidenta da República, Dilma Rousseff, em viagem à China.

Segundo Carlos Tilkian, diretor da Abrinq, o setor está apostando nessa recuperação e está otimista com a disposição da presidenta em ajudar esse ramo da indústria. "O setor produtivo tem capacidade grande de recuperação. Nós sentimos que há uma determinação da presidenta e dos ministros da área econômica em procurarem dar essa competitividade porque, hoje, a perda dessa participação de mercado se dá por aspectos macroeconômicos e não por falta de produtividade e criatividade".

Tilkian afirmou que o câmbio, os impostos e o custo financeiro têm tirado gradativamente a competitividade brasileira. "Hoje, estamos inaugurando nossa feira e é nela que a indústria nacional mostra mais de 1.500 lançamentos que têm tecnologia, criatividade e design e que mostram que, do ponto de vista industrial, nós somos altamente competitivos". Entre as reivindicações do setor, está o fim de incentivos fiscais oferecidos por alguns estados para quem utilizar seus portos como entrada dos produtos.

A Abrinq pede ainda que o governo, por meio do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), seja rigoroso com relação à qualidade dos produtos importados da mesma forma que age com relação aos produtos fabricados no Brasil. "Queremos que esses produtos sejam testados no Brasil. Não podemos esquecer que estamos lidando com crianças. O brinquedo vai à boca, se ele cair, quebrar e deixar pontas, a criança pode se machucar. Então, o preço não pode ser o fator determinante da compra. Tem que ter cuidado com a qualidade do produto", disse Tilkian.

Ele destacou que a indústria nacional não tem, em sua história, registros de brinquedos que tenham precisado passar por recall ou serem retirados do mercado. "Por outro lado, nós temos acompanhado, nos últimos anos, sistematicamente, produtos importados da China sendo obrigados a sair do mercado por falta de qualidade".

A Feira Brasileira de Brinquedos reúne 200 fabricantes e a expectativa do setor é a de receber 25 mil profissionais. A previsão é movimentar 30% do faturamento anual dessa indústria, o que representa R$ 1bilhão. A feira reúne cerca de 1,5 mil novos brinquedos que devem abastecer as lojas do país durante o período do Dia da Criança e o Natal.

De acordo com dados da Abrinq, em 2010, a indústria de brinquedos movimentou R$ 3,1 bilhões, 15% a mais do que em 2009. A previsão para este ano é a de que o faturamento seja maior do que R$ 3,5 bilhões. O setor emprega diretamente 30 mil pessoas. Do total de brinquedos distribuídos no mercado brasileiro, 45% são fabricados pela indústria nacional e a idéia é aumentar sua participação para 70% até 2016.

Noticia - Balança do agronegócio registra novo recorde em março - Agência Brasil/Comexdata.

A soma das exportações do agronegócio brasileiro no período de 12 meses terminado em março registrou um novo recorde. Com US$ 79,8 bilhões em vendas entre abril de 2010 e março de 2011 e a alta  dos preços das commodities (produtos básicos cotados internacionalmente), o país deve superar,em breve, a marca dos US$ 80 bilhões. Em 2010, os embarques renderam, no acumulado do ano, US$ 76,4 bilhões.

As exportações no período, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), cresceram 19,7% em relação ao período de abril de 2009 a março de 2010. Como as importações do setor foram de US$ 14,3 bilhões, um aumento de 35,7% em relação ao período imediatamente anterior, o saldo da balança comercial do agronegócio atingiu US$ 65,5 bilhões.

As exportações em março, com US$ 7,4 bilhões, representaram o maior valor para o mês, com aumento de 22,6% em relação a março do ano passado. As importações de US$ 1,4 bilhão, com crescimento de 23,9%, também atingiram a maior marca mensal da série histórica, iniciada em 1989, deixando o superávit da balança em US$ 5,9 bilhões.

Complexo soja; café; cereais, farinhas e preparações; carnes; e complexo sucroalcooleiro foram os principais responsáveis pela expansão de US$ 1,4 bilhão nas exportações do mês em relação a março de 2010. As vendas do complexo soja (US$ 2,05 bilhões) aumentaram US$ 426 milhões, as do café (US$ 704 milhões) cresceram US$ 269 milhões, e as de cereais, farinhas e preparações subiram US$ 136 milhões, alcançando US$ 387 milhões. Os embarques de carnes (US$ 1,36 bilhão) aumentaram US$ 216 milhões e o complexo sucroalcooleiro (US$ 899 milhões) teve crescimento de US$ 192 milhões. Juntos, esses cinco setores ampliaram sua participação de 67,2% para 73,2% do total exportado.

Entre os blocos econômicos e regiões, o agronegócio brasileiro só não aumentou suas vendas, no mês de março, para os países americanos que não integram nenhum bloco econômico. Os destinos que ampliaram as compras de commodities foram Oceania (+143,8), países da Europa Ocidental fora da União Europeia (+85,5%), África (+80,6%) e Europa Oriental (+54,2%). Em termos de participação, a África, que enfrenta um período de conflitos, teve o maior crescimento, passando de 6,8% para 10% do total exportado.

Noticia - Secex lança relatório sobre defesa comercial em 2010 - MDIC/Comexdata.

O Departamento de Defesa Comercial da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) publicou, nesta quarta-feira (13/4), o relatório com as informações sobre as atividades da área no ano de 2010.

O documento mostra, por meio de quadros e gráficos, estatísticas sobre a utilização das medidas antidumping, compensatórias e de salvaguarda no país. Nesta edição, foi incluída ainda uma tabela sobre o número de petições recebidas pelo departamento desde 2005.

A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, destaca que, no documento, "os atores do comércio exterior podem contar com uma fonte atualizada de pesquisa sobre a defesa comercial brasileira".

Entre os dados apresentados, o documento cita o fato de, em novembro de 2010, o Relatório da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre medidas comerciais do G-20, grupo das principais economias mundiais, mostrar que, no período de janeiro a outubro de 2010, o Brasil e a Índia foram os dois únicos países que aumentaram a utilização de medidas de defesa comercial, revertendo a tendência de declínio do uso destes instrumentos, observada desde 2008.


Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
André Diniz
andre.diniz@mdic.gov.br

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Noticia - Missão comercial projeta US$ 1,5 bilhão em exportações e novos investimentos entre Brasil e China - Portal Apex Brasil/Comexdata.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), divulgaram, nesta terça-feira, 12 de abril, os resultados da Missão Comercial à China (Hong Kong e Pequim), que teve início no dia 7 de abril e terminou ontem (12). No total, as projeções das exportações das empresas que participaram da Missão e de novos investimentos entre Brasil e China superaram US$ 1,5 bilhão.

O anúncio foi feito pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, durante o "Seminário Empresarial Brasil-China: para além da complementaridade", organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo MRE como parte da programação da visita oficial da presidenta Dilma Rousseff à China. "O total de investimentos chineses no Brasil e a previsão de novas exportações à China anunciados durante a visita da Presidenta confirmam o cenário favorável para essa relação estratégica que pretendemos estabelecer. Sabemos que o consumidor chinês demanda cada vez mais qualidade, e nós queremos ser, também, um parceiro tecnológico e inovador com a garantia de agregar maior valor aos nossos produtos e promover o crescimento da indústria brasileira", afirmou o ministro Fernando Pimentel aos empresários e às autoridades que acompanham as missões, como o ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.

As mais de 40 empresas e entidades setoriais participantes da missão comercial organizada por MDIC e Apex-Brasil estimam exportações de US$ 120 milhões para os próximos 12 meses. Integraram a comitiva empresários, representantes de entidades, tradings e comerciais exportadoras dos complexos de agronegócios (café, carnes, sucos, alimentos industrializados, vinhos, entre outros) e moda (indústria têxtil e confecções, calçados, componentes para calçados e joias).

Na área de investimentos, também foram divulgados projetos nos setores de tecnologia da informação (TI) e alimentos. Entre os destaques, estão investimentos chineses de US$ 350 milhões em uma planta de processamento de óleo de soja na cidade de Barreiras (Bahia) e de cerca de US$ 300 milhões na construção de uma planta para produção de equipamentos de TI em Goiás. Os dois aportes de recursos foram feitos com apoio do Centro de Negócios da Apex-Brasil em Pequim.

Na área de investimentos diretos na China, a Marfrig, gigante do ramo de carnes, anunciou que investirá US$ 250 milhões na constituição de centros de distribuição no país asiático.

Também foram anunciados diversos acordos que servirão como base para expansão de novos investimentos de promoção das exportações brasileiras à China: parceria entre o Inmetro e o Instituto Nacional de Metrologia da China (NIM) para adaptação e trabalho conjunto de harmonização; busca de oportunidades no setor de energia, liderada pela Eletrobras e a State Grid Corporation of China ; acordo entre a Rede Bandeirantes e a chinesa CCTV para intercâmbio de programas de TV; cooperação técnica entre a Petrobras, a SinoChem e a Sinopec; e venda de 10 aviões E-190 da Embraer para a China South.

A missão

Em Hong Kong, entre os dias 7 e 9 de abril, a comitiva brasileira participou de várias rodadas de negócios com potenciais compradores chineses e empresas com sede em países do sudeste asiático (Tailândia, Vietnã, Cingapura, Indonésia e Malásia). As entidades conheceram o Hong Kong Trade and Development Council (HKTDC) e fizeram visitas técnicas ao porto de Hong Kong, um dos mais importantes do mundo, e a um supermercado, onde os brasileiros puderam conhecer de perto as especificidades dos produtos comercializados na região.

Já em Pequim, os empresários brasileiros tiveram a oportunidade de visitar o Centro de Negócios da Apex-Brasil na China, onde assistiram a uma apresentação de João Lemos, da Embraco, empresa brasileira que detém 20% do mercado mundial de compressores para refrigeração e que está presente na China há mais de 15 anos. Na segunda-feira, 11 de abril, a comitiva teve rodadas de negócios com chineses. E, no dia 12, o último da Missão com agenda organizada por Apex-Brasil e MDIC, as empresas se integraram à missão CNI / MRE e assistiram a seminários apresentados por diversos executivos e representantes de governo de Brasil e China, tendo sempre como tema as oportunidades de negócios e investimentos para brasileiros e chineses. A presidenta Dilma Rousseff discursou durante o evento e cumpre programação de viagem à China até o dia 15.

"A Apex-Brasil e o MDIC vêm trabalhando de forma sistemática para transformar em negócios as oportunidades na China, principalmente para produtos de maior valor agregado. Sabemos do grande potencial desse mercado e esperamos que essa Missão contribua para que a parceria comercial entre Brasil e China cresça ainda mais e de forma sustentável", afirma o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.

Apoio local ao exportador brasileiro na China


Desde maio de 2009, a Apex-Brasil mantém um Centro de Negócios (CN) em Pequim. A estrutura tem como objetivo orientar e apoiar o empresário brasileiro que pretende realizar negócios na China. O CN de Pequim trabalha para promover as exportações e a internacionalização de empresas brasileiras, oferecendo: estudos de inteligência comercial e competitiva, com a elaboração de relatórios de percepção de mercado customizados; promoção de negócios por meio da realização de missões comerciais, feiras, rodadas de negócios e visitas técnicas; e apoio à instalação local, auxiliando a empresa brasileira a abrir uma unidade na China.

O CN de Pequim já atendeu 94 empresas brasileiras, prestando informações sobre como negociar com os chineses, detalhando as oportunidades do mercado, organizando participações em encontros de negócios com os empresários chineses e oferecendo a estrutura física do CN para as empresas brasileiras que desejam manter representante no local.

Além da estrutura do CN de Pequim, a Apex-Brasil vem realizando ações de forma sistêmica e constante no mercado chinês, com vistas a promover as exportações brasileiras para o país asiático. Em 2009, foram realizados seminários de sensibilização em 52 províncias chinesas, com objetivo de mostrar oportunidades de negócios no Brasil. A Apex-Brasil também coordenou a montagem do pavilhão brasileiro na Exposição Universal de 2010 (em Xangai), que recebeu mais de 2 milhões de visitantes. Seminários de divulgação do café e dos calçados brasileiros também foram promovidos pela Agência na China.

Comércio Brasil-China


A China é hoje o principal parceiro comercial brasileiro. Em 2010, o Brasil exportou para os chineses US$ 30,785 bilhões e importou US$ 25,593 bilhões, resultando em superávit de US$ 5,192 bilhões. As vendas externas para a China no ano passado cresceram 46,57% em relação ao montante exportado em 2009 (US$ 21,003 bilhões).

Os principais produtos brasileiros comprados pelos chineses no primeiro bimestre de 2011 foram minérios de ferro não-aglomerados (US$ 2,115 bilhões), óleos brutos de petróleo (US$ 712 milhões), minérios de ferro aglomerados (US$ 319 milhões), pasta química de madeira (US$ 170 milhões), ferronióbio (US$ 82,731 milhões), outros grãos de soja triturados (US$ 52,941 milhões), pedaços e miudezas de galo e galinha congelados (US$ 50,012 milhões), pasta química de madeira para dissolução (US$ 38,938 milhões), veículos aéreos mais pesados (US$ 32,439 milhões) e óleo de soja em estado bruto (US$ 27,134 milhões).

Noticia - Faturamento do setor de autopeças deve ultrapassar os US$ 50 bilhões neste ano - Agência Brasil/Comexdata.

O faturamento da indústria de autopeças deve chegar a US$ 53,4 bilhões em 2011, de acordo com as estimativas do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Segundo balanço anual do setor, distribuído na 10º Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, ontem (12), em 2010, o faturamento foi US$ 49,8 bilhões, com um crescimento de 14,2% ante 2009. Os investimentos subiram de US$ 631 milhões, em 2009, para US$ 1,5 bilhão em 2010.

Os dados indicam que, em 2010, a frota brasileira de veículos tinha 32,5 milhões de unidades, 8,4% a mais do que em 2009. Hoje, há um veículo para cada 5,9 habitantes, enquanto, em 2000, a relação era de um veículo para 8,4 pessoas. A idade média desses automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus passou de 8 anos e 10 meses para 8 anos e 8 meses. Aqueles com 4 a 20 anos de fabricação são 67% da frota.

De acordo com o presidente do Sindipeças, Paulo Roberto Butori, a indústria de autopeças brasileira tem sofrido muito com o câmbio que, com o dólar desvalorizado, resultou na transformação do setor de exportador, com saldo líquido na balança comercial, para importador. "Passamos de um saldo comercial positivo de US$ 2 bilhões, para este ano, seguramente, chegarmos a US$ 4,5 bilhões negativos. Então, em cinco anos, a diferença da balança comercial foi de US$ 6,5 bilhões, somando os anos. Só vem se agravando esse problema".

Butori disse que um dos principais motivos para esse quadro foi o aumento da alíquota do Imposto de Importação. Segundo ele, o imposto tinha alíquotas de 8%, 9% e 10% e, desde junho do ano passado, os índices passaram a ser de 14%, 16% e 18%. "Volta a alíquota original deixando de ter aquela redução que foi provocada em 2002. Mesmo assim, nós estamos temerosos do nosso futuro, porque o mundo é muito competitivo. As taxas de juros que temos aqui para investimento são muito maiores que as do mercado internacional. O investimento é taxado, ao invés de ter vantagem, tem oneração tributária".

O presidente do Sindipeças ressaltou que a China também é um problema e, ao contrário do que se diz, o Brasil tem, sim, uma forte balança comercial com aquele país. "Quando fala-se que o saldo comercial da China com o Brasil, com as commodities, é de US$ 5 bilhões, não se fala o quanto vem em outros produtos fabricados no mundo que estamos importando e que têm componentes chineses embutidos. A China tem saldo comercial muito pujante com o Brasil".

A sugestão do setor é a de que o governo atue de perto com relação à taxa de câmbio. Para Butori, os fabricantes de autopeças não podem mais conviver as taxas atuais. "A taxa de juros para investimento também, porque ela não pode ser maior do que a do mercado internacional. Tem que pensar na oneração do investimento porque, senão, nunca vamos ser competitivos. E tem que nos ajudar nas parcerias com universidades em projetos de pesquisa e desenvolvimento para que comecemos a ter patentes nossas e que sejam competitivas internacionalmente", afirmou.

Noticia - China deve investir US$ 12 bilhões em tecnologia da informação no Brasil - Agência Brasil/Comexdata.

A presidente Dilma Rousseff, que está em viagem à China, anunciou um projeto de investimento da Foxconn no Brasil, no valor de US$ 12 bilhões (cerca de R$ 18,9 bilhões),  na área de tecnologia da informação. O investimento, em seis anos, será para a produção de telas usadas em equipamentos como celulares de terceira geração e iPads. A Foxconn é o maior fornecedor de produtos da Apple na China.

Se o investimento for concretizado, a fábrica será a primeira do tipo no Hemisfério Ocidental. Dando mais detalhes sobre o projeto, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, disse que o investimento deverá gerar 100 mil empregos, entre eles, para 20 mil engenheiros. Além disso, a Foxconn, que ainda não escolheu local para o investimento no Brasil, pretende construir uma "cidade do futuro" para 400 mil pessoas, onde será instalada a fábrica.

"Precisa de fibra ótica, infraestrutura, banda larga. É algo extremamente sofisticado", disse Mercadante, listando parte do que o governo ainda precisará fazer. O governo destacou agora uma comissão que vai se dedicar a negociar os detalhes com a gigante de alta tecnologia, informou.

Mercadante destacou ainda que o acordo para o investimento inclui pontos fundamentais para o governo, como transferência de tecnologia e sócio brasileiro (o que ainda não foi definido). Este sócio entraria com parte dos recursos, mas, segundo o ministro, a Foxconn está disposta a investir "pesado".

O volume de investimento prometido pela Foxconn, que seria distribuído ao longo de um período, equivale a quase o total de investimentos da China no Brasil em todo o ano de 2010, quando o país, segundo levantamento da entidade americana Heritage Foundation, que acompanha o destino final dos investimentos chineses, recebeu cerca de US$ 13 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões) de investidores diretos vindos da China.

A maior parte dos investimentos, 85%, foram para áreas de recursos naturais, como petróleo e mineração. A promessa de investimento da Foxconn foi comemorada pelo governo como mais um êxito na tentativa de atrair para o Brasil investimentos para geração de maior valor agregado.

A presidenta citou ainda os investimentos, também no ramo da tecnologia da informação, da Huawei e da ZTE, entre US$ 300 milhões (R$ 473 milhões) e US$ 400 milhões (R$ 630 milhões) e também um investimento de US$ 300 milhões (R$ 473 milhões) na construção de uma planta de processamento de soja na Bahia.

Noticia - Acordos na China vão melhorar imagem do Brasil no exterior, diz especialista - Agência Brasil/Comexdata.

A visita da presidenta Dilma Rousseff à China - que gerou a assinatura de vários acordos comerciais, ampliando as possibilidades de exportações brasileiras - levará o Brasil a outro patamar internacional: ser mais do que produtor de matéria-prima. No caso, o país passará a integrar o bloco daqueles que exportam produtos de elevado valor agregado.

A análise é do economista e agente de investimentos Plínio Louzada, em entrevista ao programa Revista Brasil, que foi ao ar na manhã de ontem (12), na Rádio Nacional. Na relação de acordos estão a abertura do mercado chinês para a compra de carne suína e bovina, assim como aves e frutas, além de tabaco.

Durante a viagem de Dilma à China, foi acertada também outra parceria, que envolve um acordo da Embraer com a estatal Aviation Industries of China (Avic), que passará a produzir do jato executivo Legacy. O objetivo é usar a mesma plataforma do RJ-145, sendo necessários poucos ajustes para adaptar às necessidades.

Os acordos econômicos também incluem os investimentos no Brasil de executivos chineses visando à Copa do Mundo, de 2014, e aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, de 2016. Para Louzada, os acordos vão gerar mudanças de comportamento nas importações e exportações transformando a imagem externa do Brasil.

De acordo com o especialista, o Brasil passará de exportador de recursos básicos, que são processados, para produtor de manufaturados, de maior valor agregado. "Exportamos minério de ferro, soja e óleo bruto de petróleo e importamos aparelhos receptores, transmissores e máquinas industriais", disse.

Louzada disse que é preciso considerar que há uma vantagem competitiva para os produtos chineses em decorrência dos baixos custos de produção - que envolvem despesas com mão de obra barata e carga tributária em torno de 18%. "A China é dependente de minério de ferro e alimentos [do Brasil e de outros países]. Mas esse é um setor muito volátil, no período atual, a alta das commodities tem favorecido o mercado brasileiro", disse.

Noticia - Brasil passará a fabricar produtos da Apple - MCT/Comexdata.

Em viagem à China, a presidenta da República, Dilma Rousseff, cumpriu ontem (12) mais uma rodada de negociações com a assinatura de acordos nas áreas de Ciência e Tecnologia, Defesa, Meio Ambiente e, ainda, no campo comercial. Entre os acordos, destaca-se o assinado com a empresa de capital taiwanês Foxconn, que pretende passar a fabricar produtos Apple no Brasil. O investimento previsto é da ordem de US$ 12 bilhões na construção de uma fábrica, responsável por produzir os displays digitais. O montante será investido em um prazo de cinco anos e terá contrapartida do governo brasileiro.

No discurso da presidente, ela reiterou a importância dos acordos assinados entre os dois países. "A China e o Brasil são dois grandes países, com expressivas economias e crescente atuação internacional. Mais que parceiros comerciais, queremos ser parceiros também na pesquisa científica e tecnológica, na inovação e na criação de produtos com tecnologias verdadeiramente binacionais", destacou.

Rousseff enfatizou ainda que a relação com aquele país tende a se tornar mais próxima com o passar do tempo. "O amadurecimento do intercâmbio trará enormes benefícios mútuos, especialmente na medida em que incorpore produtos intermediários, tecnologia, know-how e bens de capital, contribuindo para o aprimoramento das cadeias produtivas tanto do Brasil quanto da China, contribuindo também para a geração de renda, emprego e desenvolvimento conjunto, combate das desigualdades sociais e regionais em nossos países", acrescentou.

Para a presidenta a parceria exige não só transferência de tecnologia, mas também mecanismos conjuntos de inovação tecnológica que permitam a criação de produtos verdadeiramente binacionais.

Veja todos os acordos assinados entre Brasil e China

terça-feira, 12 de abril de 2011

Noticia - FMI estima em 4,5% crescimento global da economia; Brasil está na média - Agência Brasil/Comexdata.

Brasília - O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou hoje (11) relatório com as projeções de crescimento econômico para os países desenvolvidos e em desenvolvimento em 2011 e 2012. De acordo com a estimativa, neste período, a expansão média anual deverá ser 4,5%. No caso do Brasil, o crescimento é estimado em 4,5%, em 2011, e 4,1%, em 2012. O alerta é para que os líderes mundiais se mantenham atentos às elevações dos preços das commodities e também do petróleo.

No entanto, o FMI adverte que, apesar de haver um cenário positivo para a recuperação econômica global, há ameaças causadas pela elevação do desemprego e dos riscos de sobreaquecimento, principalmente nos países em desenvolvimento e emergentes.

No caso do Brasil, o governo vem adotando medidas para ajustar a economia, equilibrar o câmbio, elevar as exportações e manter a inflação sob controle, como restrições ao crédito e cortes no Orçamento Geral da União, entre outras ações. Pela estimativa do Ministério da Fazenda, a economia brasileira deve ter um crescimento médio anual de 4,5% a 5% de 2011 a 2014.

"Dada a melhora nos mercados financeiros, a atividade de flutuação em muitas economias emergentes e em desenvolvimento, além do crescimento da confiança nas economias avançadas, as perspectivas econômicas para 2011 e 2012 são boas", informa o relatório do FMI.

Porém, o economista-chefe da instituição, Olivier Blanchard, alertou que os preços das commodities aumentaram "mais do que o esperado". Segundo ele, essa elevação de preços, combinada com o forte crescimento da demanda e uma série de choques de oferta, pode atrapalhar o processo de recuperação econômica.

Pelos dados do relatório, o Produto Interno Bruto (PIB) nas economias avançadas, emergentes e em desenvolvimento deverá crescer em percentuais que variam de 2 ,5% e 6,5%. O relatório alerta sobre os elementos que podem impedir que os países atinjam as taxas de crescimento previstas, como o aumento dos preços dos alimentos e das commodities, além da elevação das tensões sociais e econômicas no Oriente Médio e no Norte da África.

Em decorrência dos conflitos e da instabilidade nos países muçulmanos, líderes políticos internacionais afirmaram que os preços do barril de petróleo dispararam e aumentaram os valores nas bombas de gasolina no mundo como um todo.

O relatório menciona também as consequências do terremoto seguido por tsunami, há um mês, no Japão, que deverá provocar um "impacto macroeconômico global". De acordo com o documento, "muitos desafios permanecem sem solução", principalmente em alguns países europeus.

Para o FMI, é necessário que as economias avançadas adotem políticas de juros baixos, maior controle dos gastos públicos e planos de consolidação fiscal e reformas dos orçamentos e instituições. No caso dos Estados Unidos, a advertência é para que sejam adotadas medidas mais amplas nas áreas de Previdência Social e reformas fiscais.

Noticia - China abre comércio de carne suína para o Brasil - Portal do MAPA/Comexdata.

O governo chinês anunciou nesta segunda-feira, 11 de abril, a abertura de mercado para a carne suína brasileira. Em reunião na noite de hoje (horário local) em Pequim, o ministro da Administração-Geral de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China, Zhi Shuping, informou ao ministro da Agricultura do Brasil, Wagner Rossi, a aprovação inicial de três frigoríficos nacionais exportadores de suínos. A liberação ocorreu apenas cinco meses depois da vinda de missão chinesa ao Brasil para inspecionar 13 indústrias.

Com a decisão, o Brasil venderá o produto pela primeira vez para os chineses. Wagner Rossi, que integra comitiva da presidenta Dilma Rousseff, desembarcou hoje em Pequim onde dá continuidade as negociações para ampliação do comércio bilateral.

"O anúncio do ministro da China reforça a importância da visita de autoridades de alto nível para dar andamento a assuntos de nosso interesse. A pujança do crescimento chinês mostra o potencial do comércio agropecuário bilateral", afirmou o ministro da Agricultura brasileiro.

"Com a aprovação das indústrias de suínos do Brasil, estamos cumprindo parte da missão que a presidenta Dilma Rousseff nos deu de ampliar a venda de produtos de maior valor agregado", completou Rossi. O aumento dos embarques de carnes representa agregar valor a matérias-primas, como farelo de soja e milho, usados na alimentação do rebanho suíno e de aves. 

A expectativa é que nos próximos meses, o governo chinês amplie a lista de frigoríficos exportadores de suínos e aves, período em que se pretende sanar todas as dúvidas e questionamentos dos chineses em relação às demais indústrias. Também se espera que sejam liberadas as exportações de gelatina do Brasil.

"A decisão do governo da China representa uma oportunidade imediata como também de rápido crescimento para o futuro. Os chineses respondem por 50% da carne suína produzida no mundo, porém estão cada vez mais aumentando a renda per capita e devem ampliar o consumo de carnes", informa o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Célio Porto.

No encontro com o ministro chinês, Wagner Rossi, também comemorou a confirmação de missão do país, na primeira quinzena de maio, ao Brasil para inspecionar processo de cultivo, armazenamento e transporte das folhas de tabaco baianas e alagoanas. Os estados são livres da doença mofo azul, pré-requisito do governo chinês para começar os embarques do produto.  Atualmente, o Rio Grande do Sul é o único estado brasileiro que exporta tabaco para a China.

Uma outra equipe de técnicos virá na mesma época para conhecer o sistema de plantio de milho. Hoje, o Brasil já exporta o grão para os chineses, mas o governo local demonstrou interesse em estabelecer um protocolo bilateral para ampliar as compras do produto. As missões foram acertadas durante os encontros da delegação de técnicos brasileiros que está na China desde o dia 5 de abril. Antes dessa visita, os chineses ainda anunciaram a habilitação de cinco frigoríficos brasileiros exportadores de carne bovina in natura. 

Empresários


Nesta terça-feira, 12 de abril, os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e  Han Changfu, participam de reunião ampliada com os presidentes da China, Hu Jintao e do Brasil, Dilma Rousseff. No encontro, devem ser repassados todos os termas de interesse bilateral.

No mesmo dia, o ministro brasileiro participa de encontro empresarial, quando fará uma exposição sobre as oportunidades de negócios e investimentos no Brasil. Rossi também falará do potencial da produção agropecuária brasileira e das técnicas utilizadas para garantir uma produção sustentável.

Comércio bilateral


Desde 2008, a China é o principal comprador de produtos agropecuários brasileiros. Nos últimos três anos, exportações brasileiras para a China cresceram 214%, passando de US$ 3,5 bilhões em 2007 para US$ 11 bilhões em 2010.

O complexo soja (óleo, grão e farelo) lidera as compras chinesas, com US$ 7,9 bilhões ou 20 milhões de toneladas. Dos três subprodutos, o grão representa a maior parcela das importações - US$ 7,1 bilhões. O Brasil também exporta para a China produtos florestais (madeira, cortiça, celulose e subprodutos) totalizando US$ 1,28 bilhão.

O valor total das exportações do complexo sucroalcooleiro, que compreende açúcar e etanol, é de US$ 514,77 milhões, sendo US$ 514,76 milhões referentes à importação de açúcar. A China também importa carne bovina e de frango do Brasil. No ano passado, as importações do produto renderam US$ 225,6 milhões, dos quais US$ 219,6 milhões referem-se à carne de frango. No ano passado, o Brasil foi o principal fornecedor de carne de aves para os chineses.

Noticia - Argentina acelera liberação de calçados - Portal Apex Brasil/Comexdata.

O setor calçadista brasileiro contabilizou nesta segunda-feira (11) a liberação de 1,14 milhão de pares de calçados por parte da aduana argentina. Com este desempenho, o Brasil tem ainda pendentes 133 mil pares. "Estamos satisfeitos com a intervenção do Governo brasileiro, que possibilitou este avanço", diz Heitor Klein, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), que acompanha o processo desde a China, onde faz parte da Missão Empresarial do Brasil.

Em março havia cerca de 1,2 milhão de pares de calçados brasileiros parados nas alfândegas devido à demora da liberação das licenças não automáticas.  Alguns protocolos estavam demorando mais de 130 dias pares serem autorizados, quando o prazo máximo, conforme a Organização Mundial de Comércio (OMC) e acordado com o Governo argentino seria  de 60 dias.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Noticia - Dilma vai pedir "reciprocidade" em relação comercial com a China - Agência Brasil/Comexdata.

A presidenta Dilma Rousseff desembarca em Pequim nesta segunda-feira (11) com o desafio de criar bases para uma relação na área comercial e de investimentos fundada na "reciprocidade".

Foi esse o tom do primeiro recado da presidenta aos chineses em entrevista à agência estatal Xinhua, antes de sua primeira visita oficial como presidenta ao país que tem a segunda maior economia do mundo.

Segundo a Xinhua, Dilma afirmou que "poderia haver mais cooperação entre os dois países em áreas estratégicas, como a inovação, uma vez que o Brasil está determinado a agregar valor a seus recursos naturais".

Ainda de acordo com a nota da agência, a presidenta disse que a futura cooperação entre os dois países deve ser baseada na "reciprocidade".

"Esta é uma relação que, eu acredito, será muito bem desenvolvida entre os dois países porque há algumas áreas em que a China pode ser crucial para o Brasil e outras em que o Brasil pode ser crucial para a China, baseada em um conceito que eu considero muito importante em uma relação entre iguais: a reciprocidade", disse.

Os números que embasam a defesa do discurso da reciprocidade são claros. A China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil em 2009. Mas as características dessa pauta comercial deixam o Brasil, na opinião de muitos setores, em posição de desvantagem. Cerca de 95% das exportações brasileiras para a China são de matérias-primas. A via contrária, da China para o Brasil, é dominada quase em sua totalidade por produtos industrializados.

Em entrevista já em Pequim, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que faz parte da comitiva brasileira, insistiu ontem (10) na importância da busca de uma relação com a China que não dependa do tradicional papel brasileiro de exportador de produtos básicos.

"O Brasil precisa definir suas prioridades e ter um olhar mais aproximado para a China. Talvez ajude a gente a não se acomodar em ser uma economia produtora de commodities. Senão, corremos o risco de ficar prisioneiros da doença holandesa", referindo-se ao impacto negativo sobre o setor industrial da forte exportação de recursos naturais.

Mercadante defendeu que o país aproveite a valorização das commodities, e os recursos que isso gera ao país, para criar um projeto de desenvolvimento futuro baseado na produção de alta tecnologia.

Noticia - Governo quer identificar gargalos enfrentados por pequenos empresários na hora de exportar - Agência Brasil/Comexdata.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior quer ampliar a participação de micro e pequenas empresas (MPE) no mercado internacional. Atualmente, cerca de 20 mil empresas exportam bens e serviços. Há ainda 10 mil que exportam mercadorias. Essa atuação no comércio exterior somou cerca de R$ 2 bilhões no ano passado.

Para aumentar esse número, o órgão iniciou uma nova pesquisa para identificar os principais problemas enfrentados pelos empresários na hora de exportar bens e serviços. O levantamento, que vai até 30 de junho, pretende orientar as ações do governo na criação de políticas públicas que estimulem o aumento das exportações pelas MPE.

Essa é a segunda vez, que o MDIC tenta conhecer os gargalos às exportações de micro e pequenas empresas. No ano passado, o número insuficiente de respostas ao questionário enviado pelos empresários fez com que os técnicos preferissem não repassar os dados e reiniciar o processo.

Segundo o diretor do Departamento de Política de Comércio e Serviços do MDIC, Maurício do Val, com esse resultado será possível otimizar as ações governamentais. "As ações de políticas públicas serão focadas ao crédito de micro e pequenas empresas", comentou. Para ele, há situações que merecem atenção especial, entre elas, a dificuldade de exportar devido à falta de comunicação e acesso aos instrumentos de apoio que chegam de forma pouco eficiente e comprometem o interesse de exportação.

Na opinião do diretor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Alberto Santos, ainda existe resistência por parte dos pequenos empreendedores que acreditam que a competição internacional é desleal. "Ainda é difícil pequenas empresas atuarem no comércio exterior, não é só câmbio. É preciso estabelecer marca, é um processo a longo prazo, que muitas vezes desestimulam os pequenos empreendedores", disse.

Além disse, segundo Santos, os micro e pequenos empresários aproveitam o momento favorável à economia interna. "Vivemos um momento interessante na economia. O mercado interno está muito aquecido. Não precisamos mais ir à China brigar por mercado, os chineses vêm até aqui brigar por espaço. Também nos ?armamos? para disputar o mercado aqui também", endossou.

De acordo com o diretor do Departamento de Política de Comércio e Serviços do MDIC, o governo está preparado para atender às necessidades das micro e pequenas empresas com interesse no comércio internacional. "A intenção é que pequenas empresas se interessem e participem de exportações brasileiras e ganhem robustez para crescer no mercado interno e aumentar participação no mercado externo, porque se bem sucedidas logo se tornam empresas de porte médio", analisou.

Os micro e pequenos empresários que tenham interesse em aumentar a participação ou ingressar no comércio exterior podem procurar as unidades do Sebrae. Mais informações pelo telefone 0800 570 0800. A pesquisa do ministério está disponível no site http://tinyurl.com/gargalos.

Noticia - Empresa de tecnologia chinesa quer investir em centro de pesquisas em Campinas - Agência Brasil/Comexdata.

Ao desembarcar hoje (11), em Pequim, na China, a presidenta Dilma Rousseff conversou com o presidente da Huawei (uma das maiores empresas do país em tecnologia de ponta), Ren Zhengfei. Na reunião, Zhengfei afirmou que a empresa pretende investir na construção de um centro de pesquisas na cidade de Campinas, no interior de São Paulo.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que acompanha Dilma, afirmou que devem ser investidos no centro de pesquisas até US$ 350 milhões. Segundo Zhengfei, a empresa deve doar equipamentos em um valor total de US$ 50 milhões para universidades brasileiras.

A presidenta chegou a Pequim acompanhada por ministros e assessores por volta das 11 horas desta segunda-feira (horário de Pequim) - 11 horas a mais do que em Brasília. Ela pretende passar a maior parte do tempo no hotel, segundo assessores.

A agenda de atividades de Dilma inclui uma série de reuniões bilaterais, inclusive com o presidente da China, Hu Jintao, e também com os líderes dos países que compõem o Bric - Brasil, Rússia, Índia e China. Há, ainda, seminários destinados a ampliar as relações comerciais entre o Brasil e a China. A presidenta está acompanhada por cerca de 250 empresários brasileiros.

NOTICIA - TV RECEITA LANÇA SÉRIE DE VÍDEOS COM ORIENTAÇÕES SOBRE A DECLARAÇÃO DO IR 2015 - Fonte: RECEITA FEDERAL

Principais dúvidas dos contribuintes são explicadas de forma didática A Receita Federal divulgou no dia 17/3, no canal da TV Receita no y...