sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Noticia - BID e Apex-Brasil firmam convênio na área da indústria química (Agência Brasil).

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) firmam hoje (20), às 15h30, convênio que institui o Programa Estratégia Regional de Manejo e o Comércio de Produtos Químicos.

O objetivo é desenvolver uma estratégia comum entre o Brasil, a Argentina, o Uruguai, Paraguai e Chile para o comércio de produtos químicos, com foco no aumento das exportações. A expectativa é adequar os produtos químicos às normas dos mercados internacionais.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Noticia - Bahia adere ao Primeira Exportação nesta sexta-feira (MDIC).

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral, assina nesta sexta-feira (20/8) acordo de cooperação com o governo do estado da Bahia para o lançamento do programa Primeira Exportação. A assinatura do acordo acontece às 9h15, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), localizada na Rua Edístio Ponde, nº 324, Stiep, em Salvador.

Logo em seguida, Barral irá palestrar sobre o tema ?Ações do Governo Federal para o Comércio Exterior e Perspectivas?. Na oportunidade, o secretário também estará à disposição para atender aos jornalistas presentes. Participam ainda do evento o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri, o secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia, James Silva Santos Correia, e o presidente da FIEB, José Mascarenhas.

Primeira Exportação


A principal meta do programa é aumentar as exportações brasileiras com foco especial nas micro e pequenas empresas. O Primeira Exportação passa por uma fase de expansão no segundo semestre deste ano e, com o ingresso da Bahia, serão nove estados participantes: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Bahia, sendo que os quatro últimos aderiram ao programa neste mês de agosto.

Por meio da parceria entre a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as secretarias estaduais e entidades setoriais, o programa cria uma rede de agentes que presta assessoria técnica e capacitação gratuita para que micro e pequenas empresas possam realizar pela primeira vez uma operação de venda ao exterior.

Esta rede de agentes é instituída a partir de um comitê gestor, com representantes de entidades locais e nacionais envolvidas em comércio exterior. Após os interessados se candidatarem para receber a capacitação, em média, quarenta empresas por estado estão sendo selecionadas para serem atendidas.

O trabalho de assessoria técnica se divide em etapas nas quais é feito o estudo de reconhecimento de um produto para exportação, com atenção para aspectos como embalagem, formato e adequação para o transporte, além de outros. Avalia-se ainda quais são os mercados estrangeiros com maior potencial de inserção das mercadorias e quais as condições em que as empresas podem efetuar as vendas ao exterior com maior ganho.

Para saber mais, acesse: www.primeiraexportacao.desenvolvimento.gov.br 

Barral na OAB-BA


Cumprindo agenda na Bahia, o secretário da Secex participa ainda de mais um ciclo de palestras sobre o tema ?Direito e Desenvolvimento?. Barral irá falar sobre ?O Papel do Comércio Exterior no Desenvolvimento Econômico do País?, com outros convidados, das 14h30 às 16h30, na sexta-feira, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia (OAB-BA), no endereço Praça Teixeira de Freitas, nº 16, Piedade, em Salvador. O evento é promovido pelo MDIC em parceria com a ABDI e a OAB-BA.

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Noticia - Importação e exportação têm novas regras (Portal do MAPA).

A realização de consultas técnicas sobre importação e exportação de animais, vegetais, seus produtos e subprodutos, bem como de insumos agropecuários, ficou mais ágil. As novas regras para os procedimentos de consultas, publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (18), determinam que elas sejam ser protocoladas, primordialmente, nas unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) em portos, aeroportos, postos de fronteira ou aduanas mais próximas do demandante, capazes de produzir respostas mais rápidas. "O objetivo é garantir agilidade nas respostas das áreas técnicas às consultas recebidas em todos os estados", informa o coordenador-geral do Vigiagro, Oscar de Aguiar Rosa Filho.

"As consultas sobre as mercadorias que estão sob fiscalização deverão ser submetidas à análise técnica dos fiscais federais agropecuários dos setores animal e vegetal das próprias unidades", acrescenta Rosa. As demandas não resolvidas serão submetidas aos técnicos da Superintendência Federal de Agricultura no estado. Os pedidos sem amparo normativo para deliberação serão encaminhados à Coordenação-Geral do Vigiagro, em Brasília. "Muitas pessoas não conheciam esses trâmites e encaminhavam os pedidos para a sede do Ministério da Agricultura, dificultando o processo, que poderia ser solucionado no local de origem da demanda. A partir de agora, vamos harmonizar as informações em todo o País", finaliza Oscar Rosa.

As regras estão estabelecidas na Instrução Normativa n° 20.

Noticia - Lula pede criatividade a ministros para ampliar exportações de carne bovina (Agência Brasil).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou ontem (18) dos ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que encontrem maneiras "criativas" para ampliar a exportação brasileira de carne bovina. Após encontro com Lula, Rossi afirmou que o Brasil precisa manter o seu protaganismo no mercado bovino.

Há uma semana, representantes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) se reuniram separadamente com os ministros da Agricultura e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para discutir a situação financeira de pequenos e médios frigoríficos. Na ocasião, Rossi afirmou que a Abiec pediu a formulação de uma política específica do governo para o setor.

Na reunião com Lula, o ministro da Agricultura disse que o presidente pediu que fossem formuladas estratégias para ampliar as exportações da carne brasileira, levando-a para novos mercados.

"O presidente nos orientou para que estudássemos juntos, os ministérios da Agricultura, de Desenvolvimento e o Itamaraty, para incrementar essa atividade que já é tão significativa para as exportações brasileiras", acrescentou Rossi.

Em relação às críticas feitas à carne bovina brasileira, o ministro ressaltou a qualidade do rebanho do país que, segundo ele, é o "mais verde do mundo". "Temos concorrentes e, em geral, eles não falam bem dos seus concorrentes. Temos a tradicional oposição dos irlandeses e de alguns produtores de carnes europeus, mas, de forma geral, isso está sendo tratado de maneira a se mostrar que o Brasil tem o melhor e o mais verde de todos os bois", argumentou Rossi.

Noticia - Canetas brasileiras são melhores e mais baratas que as importadas, atesta Inmetro (Agência Brasil).

As canetas esferográficas nacionais são mais baratas e duram mais do que as importadas. É o que apurou um estudo divulgado honteme (18) pelo Programa de Análise de Produtos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Foram analisadas amostras de 20 marcas de canetas esferográficas disponíveis no mercado, sendo cinco brasileiras, 13 chinesas, uma japonesa e uma malaia.

A metodologia inédita, já que não existe uma norma técnica específica para esse tipo de análise, mensurou a quantidade de escrita do produto em metros (m) comparada ao preço cobrado pela caneta.

A análise apontou que as canetas fabricadas no Brasil escrevem cerca de 500 metros a mais do que as de outros países. Enquanto a média da capacidade de escrita das canetas nacionais ficou em 1.639 m; a das chinesas foi de 1.164 m; e a das demais, 1.112 m.
Segundo o diretor de Qualidade do Inmetro, Alfredo Lobo, ficou constatada também a superioridade nacional na relação custo x benefício. "A caneta brasileira tem mais carga e é mais barata. Para escrever 10 mil metros, por exemplo, o consumidor paga, em média, seis vezes mais pela caneta importada".

Lobo explicou que as canetas esferográficas fazem parte de uma lista de itens priorizados pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) num Termo de Cooperação com o Inmetro para melhorar a qualidade das compras públicas. A contribuição do Inmetro é a de assessorar tecnicamente essas compras, estipulando nos editais requisitos que o produto deve atender, entre outros procedimentos. "Esses resultados vão auxiliar, por exemplo, escolas municipais e estaduais que compram material didático em grande quantidade, mas todos os órgãos públicos vão ser beneficiados com o convênio".

O Inmetro vai estudar a possibilidade de adoção de um programa de certificação para definir padrões para as canetas vendidas no país. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) será chamada para definir as normas e requisitos que uma caneta esferográfica deve seguir.

Noticia - Camex reforça combate ao suborno no comércio exterior (Agência Brasil).

A concessão de créditos para empresas de exportação fica condicionada, a partir de agora, à assinatura do responsável pela empresa de uma declaração de compromisso do exportador contra a corrupção. O objetivo da medida é combater principalmente o pagamento de propinas a funcionários públicos estrangeiros.

Adotada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), a medida foi publicada no Diário Oficial da União de ontem (18) e visa especificamente às empresas que negociam facilidades creditícias com agências oficiais de fomento como o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Na declaração anticorrupção, o exportador se compromete a não praticar suborno no exterior, sob pena de perder o acesso à linha de financiamento, nos termos de recomendação feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em março deste ano, quando o Brasil foi avaliado sobre a implementação da convenção daquela agência contra a corrupção em transações comerciais internacionais.

A elaboração do documento foi proposta pela Controladoria-Geral da União (CGU) como forma de o governo brasileiro atender aos preceitos da OCDE. A resolução da Camex foi assinada terça-feira (17) pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, na condição de presidente do Conselho de Ministros da Camex.

Noticia - Demanda chinesa e estiagem na Rússia podem aumentar exportações brasileiras de soja (Portal do MAPA).

A força da agricultura nacional já levou o Brasil a atender 23% da demanda internacional de soja e a expectativa do governo brasileiro é ampliar essa participação. O produto agrícola é o mais comercializado no mundo, com vendas acumulando, anualmente, US$ 78 bilhões. "E é mais que provável que possamos aumentar ainda mais a nossa participação no mercado", disse hoje, 19 de agosto, o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Célio Porto. A avaliação foi feita a participantes do Fórum Internacional de Produtores de Soja & Cia (Soybean Forum), realizado em Salvador (BA).

De acordo com o secretário, alguns fatores devem puxar as exportações do grão. A crescente demanda de alimentos em nações em desenvolvimento, como a China, e os problemas climáticos na Rússia, que recentemente suspendeu as vendas internacionais de grãos por conta da estiagem, são oportunidades para o Brasil. "Experiências anteriores nos mostraram que medidas desse tipo desestimulam a produção local e aumentam a necessidade de importação", comentou Célio Porto, na abertura do Soybean Forum, representando o ministro Wagner Rossi.

Ele considera que a aceleração contínua no preço das commodities nos últimos 10 anos e os fatores estruturais, que permaneceram após a crise mundial de 2008, devem resultar em novo recorde nas exportações do agronegócio. "Influenciado pelo fator preço, o Brasil deve ultrapassar, em 2010, os US$ 71,8 bilhões registrados há dois anos", prevê Porto. Como forma de impulsionar a elevação de produtos agrícolas, em especial dos grãos, o secretário destaca a região que engloba os estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, popularmente conhecida como Mapito, que vem despertando a expectativa de mercados compradores.

O complexo soja engloba farelo, óleo e o grão in natura e hoje é exportado para 46 mercados. Nos dois maiores importadores de soja, China e União Europeia, o Brasil participa com 32% e 62% respectivamente e se consolida como o segundo no ranking de produção e exportação.

Legislação - Resolução CAMEX nº 58/2010 - Comércio Exterior - Financiamento e Garantia das Exportações - Alteração.

A Resolução Camex nº 58/2010 alterou o art. 2º da Resolução Camex nº 7/2004, que instituiu o Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações - COFIG. Tal alteração foi para modificar os representantes titulares e suplentes do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que compõem o COFIG.

Legislação - Resolução CAMEX nº 63/2010 - Comércio Exterior - Extensão de medidas antidumping - Regulamentação.

Por meio da Resolução Camex nº 63/2010 fica disciplinado o art. 10-A da Lei nº 9.019/1995, que trata da extensão de medidas antidumping e compensatórias a terceiros países, bem como a partes, peças e componentes dos produtos objeto de medidas vigentes, caso seja constatada a existência de práticas elisivas que frustrem a sua aplicação.

Legislação - Portaria MDIC nº 175/2010 - Comércio exterior - Materiais usados - Importação - Alterações.

A Portaria nº 175/2010 alterou a Portaria nº 8/1991, que trata de procedimentos administrativos na importação. A alteração refere-se à importação de materiais usados, permitindo a importação de automóveis de passageiros de propriedade de portadores de necessidades especiais, residentes no exterior há no mínimo dois anos, adquiridos há mais de 180 dias da data de registro da licença de importação.
 
Esta portaria entrou em vigor na data de sua publicação, ocorrida em 18/08/2010. 

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Noticia - MDIC zera alíquota do Imposto de Importação sobre automóveis usados e adaptados para portadores de necessidades especiais (MDIC).

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, assinou, ontem (17/8), portaria que reduz de 35% para zero a alíquota do Imposto de Importação (II) incidente sobre a importação de automóveis de passageiros usados e adaptados para portadores de necessidades especiais. A medida tem como objetivo principal facilitar a transferência desses veículos para o Brasil por parte de brasileiros que já os tenham no exterior.

Os automóveis só poderão ser importados se atenderem os seguintes requisitos: serem de propriedade de brasileiros portadores de necessidade especiais que residam há no mínimo dois anos no exterior e desde que tenham sido adquiridos há mais de 180 dias da data de registro da licença de importação.

Depois de importados, os veículos não poderão ser transferidos ou alienados, a qualquer título, nem depositados para fins comerciais, expostos à venda ou vendidos, por um prazo mínimo de dois anos a contar da importação.

A portaria foi publicada hoje (18/8) no Diário Oficial da União e altera a Portaria Decex (Departamento de Comércio Exterior) nº 8 , de 13 de maio de 1991. A Secretaria de Comércio Exterior do MDIC (Secex) detalhará os critérios estabelecidos na portaria.

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Noticia - Camex autoriza consulta à OMC sobre exportação de carne de frango para a União Européia (MDIC).

O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou, em reunião realizada nesta terça-feira (17/8), em Brasília (DF), autorização para a abertura das negociações no âmbito do Sistema de Solução de Controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre os padrões de comercialização de carne de ave ou de frango na União Européia (EU).

O secretário-executivo da Camex, Helder Chaves, e o diretor do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Márcio Cozendey, concederam entrevista coletiva após a reunião e explicaram que a origem do pedido foi uma solicitação da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) ao Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Carne congelada


A entidade que reúne os exportadores brasileiros de frango solicita que sejam questionadas as regras que entraram em vigor na União Européia em maio deste ano (Regulamento EC 1047/09) e que modificaram os critérios para venda de produtos congelados e in natura. Segundo a Ubabef, os novos padrões adotados pela UE  dificultam o acesso ao mercado europeu de produtos avícolas brasileiros. 

Pelas novas regras, a carne de ave ou de frango só pode ser vendida como congelada, ultracongelada ou como fresca. Não há categorias para classificar outros produtos, o que estaria afetando a exportação brasileira de carne de frango salgada e congelada que, ao chegar ao mercado europeu, era processada e vendida como preparações de frango.

O diretor do Departamento Econômico do MRE esclareceu que, antes de entrar na fase de negociações na OMC, falta terminar a fase preparatória onde todos documentos enviados pela Ubabef serão analisados.

Declaração anticorrupção


Na reunião realizada no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Camex aprovou resolução que condiciona o apoio oficial brasileiro a exportações - por meio de financiamento ou de refinanciamento - à assinatura de uma declaração de compromisso, por parte do exportador, de que não participará de qualquer tipo de ato de corrupção e de que denunciará casos que cheguem ao seu conhecimento.

A medida será aplicada em exportações brasileiras para entidades do setor público de outros países e atende a uma recomendação da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) da qual 30 países fazem parte. O Brasil participa do comitê de anticorrupção da entidade.

Lista de Exceções


A Camex concluiu a revisão da Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum (TEC), incluindo cinco novos produtos, dentre eles: máquina separadora de ovos com capacidade para processar 36 mil ovos por hora (NCM 8433.60.21) - elevação de 0% para 14%;  partes, peças e componentes para fabricação de brinquedos (NCM 9503.00.99) - redução de 20% para 2% -; e partes e acessórios para bonecos (NCM 9503.00.29). Nesse caso, a redução de 20% para 2% da alíquota faz parte do processo de reestruturação e revitalização da cadeia produtiva de brinquedos no País.

Também foi incluído na lista o item mistura de isômeros (NCM 2929.10.21) - elevação de alíquota de 14% para 28% -, que é uma das principais matérias primas utilizada na produção de espumas flexíveis de poliuretano, usadas na fabricação de colchões e estofados e na indústria automotiva. A elevação concedida deve-se à necessidade de proteção adicional à indústria doméstica, tendo em conta a pressão exercida pelas importações, objeto de práticas distorcidas de comércio em um momento crítico de desequilíbrio nos preços e relações no âmbito da cadeia produtiva.

No caso de simulador de operações de perfuração e exploração de petróleo (NCM 9023.00.00), a alíquota foi reduzida de 16% para 2%. A medida teve o objetivo viabilizar a implantação de um Centro de Treinamento que está sendo construído em Rio das Ostras (RJ). Segundo a Camex, a construção do Centro de Treinamento visa atender às plataformas de exploração de petróleo em construção, que demandarão novos técnicos ainda sem a experiência e conhecimento necessários, para indústria de perfuração de petróleo. Outro ponto considerado foi o de que a construção do centro possibilitará que o Brasil se torne referência mundial em treinamento "offshore", evitando os custos dos treinamentos realizados no exterior e permitindo a exportação de serviços ao receber técnicos estrangeiros para treinamento.

O Conselho de Ministros ainda decidiu prorrogar a redução da alíquota do Imposto de Importação de 10% para 2% de sardinhas (Sardina pilchardus, Sardinops spp.), sardinelas (Sardinella spp.) e espadilhas (Sprattus sprattus), classificadas na NCM 0303.71.00, limitada a cargas cujas Declarações de Importação sejam registradas até o dia 30 de setembro de 2010.

Notificação sobre subsídios


O Conselho de Ministros da Camex aprovou a notificação, que será apresentada à OMC, sobre os programas de subsídios vigentes no Brasil entre 2007 e 2008. A notificação é uma obrigação dos membros da entidade, que devem informar, a cada dois anos, as medidas de incentivo em vigor no país.

Cimento


A Camex autorizou a suspensão da aplicação de direito antidumping definitivo sobre importações de cimento portland  (NCM 2523.29.10 e NCM 2523.29.90) quando originárias do México e da Venezuela e destinadas aos estados do Acre, do Amazonas, de Roraima, e à região a Oeste do Pará, limitada pelo meridiano 53. A suspensão foi motivada pelo interesse nacional na preservação da estabilidade de preços.

O direito antidumping aplicado sobre as importações brasileiras do cimento portland terá vigência até julho de 2011. A medida entrou em vigor com a publicação da Resolução Camex nº 18 (27/7/2006) e posteriormente foi alterada pela Resolução Camex nº 36 (22/11/2006).

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Noticia - Câmara de Comércio Exterior aprova resolução para combater casos de triangulação (MDIC).

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), em reunião realizada nesta terça-feira (17/8) no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), aprovou a resolução anticircumvention que disciplina a Lei nº 9.019, de 13 de junho de 1995. A regulamentação irá permitir que medidas antidumping ou compensatórias já em vigor aplicadas pelo Brasil sejam estendidas a exportações de produtos, partes, peças e componentes de terceiros países, quando a comercialização destes bens esteja frustrando a defesa comercial.

Conforme explicou o secretário-executivo da Camex, Helder Chaves, durante entrevista coletiva realizada ao final da reunião, as medidas de defesa comercial não eram aplicadas nestas operações, o que acabava por neutralizar os seus efeitos de eliminar o dumping e de permitir a recuperação da indústria doméstica em relação ao dano sofrido.

Triangulação


Até então, o Brasil não possuía uma regulamentação específica contra estas práticas elisivas, também denominadas de circumvention ou triangulação. Trata-se de casos em que, após aplicação de medida corretiva contra um determinado país, verifica-se a revenda do produto objeto, com pequenas alterações, procedentes de outros países. Estas práticas também dizem respeito a situações em que ocorre a mera montagem, em terceiro país, com partes, peças ou componentes do país sujeito à medida de defesa comercial ou ainda quando esta mera montagem seja realizada no Brasil.

É importante ressaltar que, para comprovar estas práticas elisivas, é necessário que haja alteração nos fluxos comerciais após o início do procedimento que resultou na aplicação de medida de defesa comercial. Também terá que ser demonstrado que o preço de importação do produto associado ao volume importado torna a medida comercial sem efeito. Além disto, no caso de dumping, o preço do produto exportado ou comercializado para o Brasil deve ser inferior ao valor normal apurado na investigação que embasou a medida antidumping.

Publicação


A resolução da Camex, definiu ainda que não serão configurados como prática elisiva os casos em que haja agregação de valor superior a 25% do custo de manufatura. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) deverá publicar portaria ou circular sobre a matéria com normas complementares sobre procedimentos, prazos, conteúdo da petição inicial, etc.

Outros países membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) que já utilizam mecanismos anticircumvention são: África do Sul, Albânia, Argentina, Armênia, Bulgária, China, Colômbia, Comunidade Européia, Egito, Equador, Estados Unidos, Estônia, Japão, Lituânia, Malásia, México, Moldávia, Panamá, Paquistão e Turquia.

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Noticia - Fiesp elogia medidas anunciadas pela Câmara de Comércio Exterior (Agência Brasil).

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) elogiou a nova regulamentação da Câmara de Comércio Exterior (Camex), divulgada ontem (17). A medida, chamada de anticircunvenção, viabiliza a aplicação de instrumentos de proteção comercial (como medidas antidumping ou compensatórias) a países que revendem mercadorias ou componentes de origem suspeita.

Embora a previsão dos mecanismos tenha sido incluída na legislação brasileira em setembro de 2008, a efetivação estava condicionada à regulamentação pelo governo federal. De acordo com a Fiesp, a nova regra anunciada ontem significa um avanço importante para a preservação da eficácia das medidas de defesa comercial, aplicadas em favor da indústria brasileira.

O dumping ocorre quando um país exporta uma mercadoria por um preço mais baixo que o custo de produção do mesmo bem no país de destino, inviabilizando a competição. Para se proteger, os países aplicam medidas antidumping, como as sobretaxas.

Legislação - Resolução Camex nº 62/2010 - Comércio Exterior - Declaração de Compromisso do Exportador - Instituição.

A Resolução Camex nº 62/2010 condicionou o apoio oficial brasileiro à exportação, por meio de financiamento ou refinanciamento, equalização de taxas de juros, seguro de crédito ou qualquer combinação dessas modalidades, à assinatura da Declaração de Compromisso do Exportador, em atendimento aos compromissos assumidos pelo Brasil como parte da Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais.

Esta Resolução entrou em vigor na data de sua publicação, ocorrida em 18 de agosto de 2010.

Legislação - Resolução Camex nº 59/2010 - Comércio exterior - Lista de Exceções à Tec - Alterações.

A Resolução Camex nº 59/2010 promoveu alterações na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum - TEC de que trata o Anexo II da Resolução CAMEX n° 43/2006, em relação a diversos produtos. 

Dentre as alterações a inclusão dos seguintes produtos: a) 2929.10.21 (Mistura de isômeros); b) 8433.60.21 (Máquinas para limpar ou selecionar ovos, com capacidade superior ou igual a 36.000 ovos por hora); c) 9023.00.00 (Ex 001 - Simulador de treinamento para operações de perfuração e exploração de petróleo, composto de consoles de operação virtual com dois postos de comando idênticos aos reais, controle de simulação e geração computadorizada de imagens digitais projetadas num campo visual de até 240 graus, consistindo em múltiplos segmentos de tela suportados por estrutura metálica, alimentação baseada na tecnologia OPC (Open Connectivity - Conectividade Aberta), fornecida por sistema computadorizado com servidores em rack); d) 9503.00.29 (Parte e acessórios , de bonecos que representem somente seres humanos); e) 9503.00.99 (Ex 001 - Partes e acessórios reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados aos brinquedos ou modelos do código 9503.00.99)

Também foi determinada a exclusão da Lista de Exceção à TEC do código NCM 7103.10.00 (Pedra preciosa ou semipreciosa em estado bruto ou simplesmente serradas ou desbastadas).
Por fim, foi alterado o § 1º do art. 3º da Resolução Camex nº 47/2010 que alterou códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), relativamente à redução da alíquota do código NCM 0303.71.00 (Sardinhas).

Esta Resoluçãos entrou em vigor na data de sua publicação, ocorrida em 18 de agosto de 2010.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Noticia - Secex promove Workshop sobre Drawback Integrado no próximo dia 10 de setembro (MDIC )

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) promove, no próximo dia 10 de setembro, mais um Workshop sobre Drawback Integrado. A capacitação faz parte de uma série, com outros eventos previstos para este ano, e tem a intenção de divulgar e promover a adesão de empresas ao benefício.

O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, destaca a importância do workshop para as empresas que exportam. "Não se trata de um curso para executivos, mas sim para os funcionários das empresas que precisam se familiarizar com as operações e os processos de comércio exterior para que elas possam receber os benefícios fiscais", recomenda.

O curso será realizado entre 10h e 12h, no auditório do MDIC, na Esplanada dos Ministérios, Bloco J, térreo. As palestras serão ministradas por técnicos do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do endereço eletrônico: seminarios.drawback@mdic.gov.br.

Drawback Integrado


Drawback é um mecanismo de incentivo à exportação, utilizado por diversos países, que prevê a suspensão, isenção ou restituição dos tributos incidentes na importação de mercadoria utilizada na industrialização de um produto exportado ou a exportar.

Novidades neste mecanismo foram implementadas este ano com a portaria conjunta nº 467, de 25 de março de 2010, assinada pela Secex e a Secretaria da Receita Federal, e a Portaria Secex nº 10, de 24 de maio de 2010, que disciplinaram o Drawback Integrado. Nesta nova modalidade, a empresa exportadora pode receber os benefícios fiscais não apenas na importação de produtos, mas também na aquisição de insumos no mercado interno.

Aderindo a essa modalidade de Drawback, a empresa brasileira tem suspensa a incidência de Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/Pasep, Financiamento da Seguridade Social (Cofins), PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação. A suspensão vale pelo período de um ano, prorrogável por mais um.

Serviço:
Workshop sobre Drawback Integrado
Data: 10 de setembro
Horário: das 10h às 12h
Local: auditório do MDIC, Esplanada dos Ministérios, bloco J, térreo, Brasília/DF

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Noticia - Secretaria de Comércio Exterior do MDIC prorroga prazo para entrega do formulário de cooperação tecnológica Brasil-Israel (MDIC).

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) publicou, na edição desta segunda-feira (16/8), no Diário Oficial da União (DOU), a prorrogação do período para que empresários brasileiros e israelenses possam submeter o formulário para projetos de cooperação tecnológica entre os dois países, definidos de acordo com o Edital n° 22/2010.

O formulário pode ser enviado até o próximo dia 3 de novembro e deve ser preenchido por ambos os empresários parceiros (brasileiro e israelense), em idioma inglês, em formato ?Word?, com a assinatura digital dos responsáveis. O documento deve ser enviado para o correio eletrônico brasilisrael@mdic.gov.br.

As empresas brasileiras e israelenses que apresentarem a proposta serão convidadas, na data provável de 1º de dezembro, a entrarem com pedido para financiamentos nos respectivos países, previstos no acordo de cooperação. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o MDIC e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Industrial Israelense (Matimop).

O acordo prevê o financiamento de projetos conjuntos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico com recursos do Escritório do Cientista-Chefe (OCS), pelo lado israelense, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e Banco do Nordeste (BNB), pelo Brasil. 

Para acessar a página do MDIC com informações sobre o Acordo de Cooperação Brasil-Israel, clique aqui.

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André Diniz
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Noticia - Importação garante retomada do frete - Valor Econômico.

Importação garante retomada do frete

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Legislação - Portaria SECEX nº 15/2010 - Comércio Exterior - Cota Tarifária - Drawback - Alterações.

Por meio da Portaria Secex nº 15/2010 foram promovidas alterações na Portaria Secex nº 10/2010, que dispõe sobre operações de comércio exterior.

As alterações impactaram o Anexo "B" (Cota Tarifária): a) excluiu o código NCM 0303.71.00 (Sardinhas (Sardina pilchardus, Sardinops spp), sardinelas (Sardinella spp.) e espadilhas (Sprattus sprattus)) e b) incluiu o código NCM 7208.51.00 (Exclusivamente chapa grossa de aço carbono A 516gr. 60 a 70 normalizadas, classe B, com os seguintes requisitos de fabricação: desgazeificação a vácuo, tratamento de globulização das inclusões, acalmada e HIC (CLRX=1,0%máx e CTRX=3%máx.), de espessura superior a 10mm) e o código NCM 7210.90.00 (Exclusivamente Chapa cladeada laminada composta de material base SA 516 gr.60 a 70 e inox SA Tp.304L com espessura de 10 a 85mm).

A Portaria Secex nº 15/2010 também revogou dispositivos da citada Portaria Secex nº 10/2010, são eles: a) o inciso VII do art. 63 (Abrangência do drawback - matérias-primas e outros produtos utilizados no cultivo de produtos agrícolas ou na criação ou captura de animais a serem exportados, definidos pela CAMEX) e b) a Subseção V da Seção II do Capítulo III, que compreende os arts. 104 a 107 (Drawback Integrado para Produtos Agrícolas ou Criação de Animais).

A Portaria Secex nº 15/2010 entra em vigor na data de sua publicação, ocorrida em 16 de agosto de 2010.

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