quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Noticia - Projeto que aprofunda integração educacional do Mercosul é aprovado na Câmara - Agência Brasil/Comexdata.

A Câmara aprovou ontem (17) projeto de decreto legislativo que habilita os ministros da Educação dos países signatários a alterarem o Protocolo de Integração Educativa, principalmente na adequação curricular. A iniciativa é o primeiro passo para acelerar o processo de integração educacional dos países do Mercosul.

A decisão foi aprovada pelo Conselho do Mercado Comum do Mercosul e depende agora, para ser ratificada pelo Brasil, de aprovação no Senado. Além da adequação dos currículos, o protocolo prevê o reconhecimento, pelos países membros, de certificados, títulos e estudos de níveis fundamental e médio que não seja curso técnico.

Na exposição de motivos encaminhada à Presidência da República tratando do acordo e enviada ao Congresso Nacional como parte da Mensagem Presidencial 436/2010, o então ministro interino das Relações Exteriores, Antonio Patriota, informa que as ações de integração educativa no Mercosul "exigem uma adequação permanente das disposições contidas no referido mecanismo".

No mesmo documento, Patriota registra a ocorrência de "aumento significativo da mobilidade estudantil no âmbito do Mercosul", o que exigiu a implantação do Protocolo de Integração Educativa entre os países que participam do bloco econômico.

Noticia - Meio Ambiente aprova projeto sobre certificação de produto importado - Agência Câmara de Notícias/Comexdata.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou, na terça-feira (17), emendas do Senado ao Projeto de Lei 717/03, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que sujeita os produtos importados às mesmas regras definidas para as mercadorias produzidas no Brasil. A proposta foi aprovada pela Câmara em 2008 e retornou do Senado neste ano, após receber emendas dos senadores.

O texto da Câmara estabeleceu, por exemplo, que a importação de produtos sujeitos à Regulamentação Técnica Federal, listados em regulamento, deveria obedecer ao regime de licenciamento não automático. O Senado alterou o texto para que a obediência a esse regime de licenciamento deixe de ser obrigatória para se tornar uma possibilidade.

Com relação à atuação dos órgãos responsáveis pela regulamentação técnica de produtos que estejam nas alfândegas, o texto da Câmara dizia que essa fiscalização era facultativa, após o início do despacho aduaneiro. Pelo texto do Senado, a fiscalização torna-se facultativa independentemente do início do despacho aduaneiro.

Ônus do importador

Outra emenda feita no Senado determina que, caso as mercadorias estejam em desconformidade com as normas brasileiras, caberá ao importador arcar com as despesas de armazenagem na alfândega, bem como os ônus do perdimento ou destruição, quando cabível. O texto da Câmara não previa ônus em caso de perdimento ou destruição do produto.

Tanto o texto da Câmara quanto o do Senado determinam que o produto importado em desconformidade com a Regulamentação Técnica Federal seja retido pela autoridade aduaneira por prazo a ser determinado pelo órgão ou entidade fiscalizadora competente. Dentro desse prazo, o importador poderá promover a adequação ou providenciar a repatriação do produto.

Também foi mantida, no texto aprovado pelo Senado, a pena para quem apresentar documentação falsa ou fizer declaração dolosa quanto à regulamentação do produto importado. O responsável poderá ter o credenciamento ou a habilitação para operar como importador suspensos ou cancelados.

O relator, deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), recomendou a aprovação das emendas. Segundo ele, as alterações resultaram, em grande parte, das contribuições da Receita Federal.

Tramitação

O projeto tramita em regime de urgência. As emendas do Senado ainda serão analisadas pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, serão votadas pelo Plenário.

Noticia - Prazeres: "Brasil deve diversificar exportações para países árabes" - MDIC/Comexdata.

"Existe um grande potencial para a diversificação da pauta exportadora brasileira para o mundo árabe", disse hoje a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, durante o seminário ?Perspectivas das relações econômicas entre o Brasil e os países árabes?, que marca as comemorações dos 60 anos da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.

No evento, a secretária destacou o crescimento do intercâmbio comercial entre o Brasil e os países árabes, que passou de US$ 4,9 bilhões, em 2002, para US$ 25,1 bilhões, em 2011. Até setembro deste ano, as exportações brasileiras para os países da liga árabe somaram US$ 10,7 bilhões, valor que correspondeu a 6% das vendas externas brasileiras no período. As importações provenientes da região somaram US$ 8,6 bilhões, neste intervalo, com participação de 5,2% no total das aquisições nacionais. Com esses resultados, o superávit com a região, no ano, está em US$ 2,1 bilhões para o Brasil.

Dos produtos brasileiros exportados para os países árabes, 59,2% são básicos e 40,8%, industrializados, com relevância para os bens alimentícios: açúcar (27,4% da pauta, total de US$ 2,9 bilhões), carnes (26,3%, US$ 2,8 bilhões), milho (7,1%, US$ 756 milhões) e trigo (US$ 2,6%, US$ 280 milhões).

"Mais de 50% da pauta exportadora brasileira é composta por açúcar e carnes e há uma possibilidade real de agregação de valor com o processamento de alimentos brasileiros para que sejam comercializados no mundo árabe", afirmou Tatiana, dizendo ainda que "o setor produtivo brasileiro já têm investimentos em curso para realizar esse processo".

A secretária avaliou que, atualmente, existem muitas condições favoráveis para aumentar o fluxo comercial com a região. "Nesses países, as barreiras tarifárias são relativamente baixas e as barreiras sanitárias foram superadas, sendo que há boas oportunidades, especialmente para o setor de carnes", comentou.

Tatiana considerou, porém, que o grande desafio é garantir a regularidade do esforço exportador. "O Brasil precisa ter uma presença forte e constante na região para conquistar ainda mais esses mercados e o governo brasileiro está consciente disso e contribuindo nesse sentido", disse a secretária, citando a participação da presidenta Dilma Rousseff, na 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América do Sul-Países Árabes (Aspa), realizada no começo deste mês. 

No seminário, a secretária ainda mencionou a rápida recuperação do fluxo comercial com os países árabes que passaram por instabilidades políticas, recentemente, por conta do movimento conhecido como ?Primavera Árabe?. Ela apresentou dados mostrando a retomada do crescimento das exportações brasileiras, neste ano, para Egito (13,4%; US$ 2 bilhões), Iêmen (37,8%, US$ 316 milhões) e Líbia (265,7%, US$ 276 milhões).

Serviços e Bens

Outra observação feita por Tatiana diz respeito à relação entre as atividades empresarias na prestação de serviços e as exportações de bens.  Como exemplo, ela citou a exportação de serviços para a realização de obras de infraestrutura e a exportação de máquinas e aparelhos de terraplanagem para a região, que, em 2012, somou US$ 207 milhões, crescendo 46,2% em relação aos primeiros nove meses de 2011.

"Com a Copa do Mundo, no Catar, em 2022, há uma oportunidade para empresas brasileiras, que tenham obtido expertise com a Copa que será realizada em nosso país, para que também possam atuar nas obras na preparação do evento no país árabe", acrescentou a secretária.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Noticia - BRICS VÃO COMBATER JUNTOS BARREIRA COMERCIAL - OESP/Aduaneiras

Os cinco países que compõe os Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - estão fazendo um levantamento sobre as barreiras comerciais impostas a seus produtos e planejam trabalhar em conjunto para melhorar o acesso a mercados hoje restritos. A estratégia começou a ser traçada no seminário do grupo sobre disputas comerciais na Organização Mundial do Comércio (OMC), realizado em Brasília. A intenção é agir, seja na OMC, quando as barreiras fugirem da disciplina da entidade, seja em outras instâncias quando, mesmo estando dentro das regras, trouxerem prejuízo para os interesses comerciais do grupo e de outros países em desenvolvimento, segundo noticiado pelo O Estado de S.Paulo.

Noticia - UBABEF e Apex-Brasil renovam convênio para promoção das exportações avícolas - Portal Apex Brasil/Comexdata

Acordo foi assinado nesta terça-feira, em São Paulo

Os presidentes da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra, e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Maurício Borges, assinaram na terça-feira passada (9) a renovação do Projeto Setorial (PS) Brazilian Chicken. A assinatura ocorreu durante encontro na sede da UBABEF, em São Paulo (SP), com a presença de dirigentes das agroindústrias filiadas à entidade.

O Projeto prevê ações no biênio 2012-2014 e terá recursos de R$ 5,187 milhões, sendo R$ 4,053 milhões de parte da Apex-Brasil. A Agência ampliou de forma expressiva a sua contrapartida, que no PSI de 2010-2012 foi de R$ 2,719 milhões.

Voltado para a promoção das exportações de carne de frango, o PS Brazilian Chicken inclui ações como a confecção de materiais promocionais e ações na mídia internacional de caráter setorial; apoio na participação em feiras internacionais (Gulfood Dubai, SIAL Paris, SIAL China e Anuga); e workshops em mercados-alvo, além do suporte na abertura de mercados e estruturação de bancos de dados sobre potenciais destinos para as exportações brasileiras. Também serão realizadas iniciativas na Copa do Mundo de 2014.
Durante a reunião, o presidente da Apex-Brasil ressaltou as oportunidades para a expansão para as exportações gerais do Brasil em diversos mercados. Borges também destacou o modelo de trabalho desenvolvido junto aos setores produtivos brasileiros, apresentando, ainda, ações estratégicas que a Agência deverá promover nos próximos anos.

Francisco Turra destacou a importância do projeto em parceria com a Apex-Brasil, que se constituiu como um dos alicerces para a conquista da liderança brasileira nas exportações mundiais de carne de frango.

"Nosso setor avançou muito nos últimos anos graças a esse trabalho que a equipe da Apex-Brasil vem promovendo. A Agência é um modelo e um exemplo do que o país precisa para expandir as exportações brasileiras", destaca o presidente da UBABEF.Também participaram do encontro integrantes da diretoria de Mercados da UBABEF e técnicos da Apex-Brasil.

Assessoria de Comunicação

UBABEF: Insight Engenharia de Comunicação - Marilia Ferreira
marilia.ferreira@insightnet.com.br
Tel.: (21) 2509-5399

Apex-Brasil: Felipe Campbell
felipe.campbell@apexbrasil.com.br
Tel.:(61)3426-0394

NOTICIA - TV RECEITA LANÇA SÉRIE DE VÍDEOS COM ORIENTAÇÕES SOBRE A DECLARAÇÃO DO IR 2015 - Fonte: RECEITA FEDERAL

Principais dúvidas dos contribuintes são explicadas de forma didática A Receita Federal divulgou no dia 17/3, no canal da TV Receita no y...