O
resultado positivo da balança comercial brasileira, de US$ 1,715 bilhão
- em fevereiro -, foi alavancado pela retomada das importações dos
Estados Unidos. Pelo segundo mês consecutivo, o mercado norte-americano
foi o principal destino das exportações brasileiras. No acumulado do
ano, as exportações brasileiras somaram US$ 34,169 bilhões. Nesse
período, as exportações brasileiras cresceram 38,2% para os Estados
Unidos.
A participação norte-americana alcançou 13,6% nas vendas externas, somando US$ 4,645 bilhões em compras brasileiras. A média diária dos embarques externos para a maior economia mundial saiu de US$ 85,2 milhões, há um ano, para US$ 119,2 milhões, no mesmo período analisado.
Mesmo com os números positivos, essa situação deve se reverter no próximo mês, quando começam as exportações de soja. Para o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto Castro, essa fase dos EUA liderando os destinos das exportações brasileiras é “momentânea” e deve mudar de posição a partir deste mês, quando as exportações de soja saem do período de entressafra. O produto é mais consumido pela China, que liderou os embarques externos brasileiros em 2011.
“Existe uma queda contínua da participação americana, que já chegou a 25%. Ainda sem as exportações da soja, os Estados Unidos se recuperaram, mas a China é de fato o primeiro destino das exportações brasileiras. Esse cenário atual vai mudar”, comentou. Entre os itens mais exportados estão o petróleo, máquinas e equipamentos, siderúrgicos, aeronaves e partes, entre outros.
“O petróleo representa cerca de 35% de tudo que os Estados Unidos compram. Esse crescimento se deve à diversificação de fornecedores de petróleo aos americanos. Se eles decidirem usar as reservas nacionais, seremos afetados”, acrescentou Castro.
De acordo com o consultor de comércio exterior Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior (Secex) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), esse crescimento de vendas externas aos Estados Unidos pode ser considerado “sazonal”, no entanto, agrega “maior valor” aos itens exportados.
“Eu vejo com bons olhos essa relação. Não acredito que vá se manter ao longo do ano, mas é importante promover maior comércio entre os Estados Unidos e o Brasil. Ainda existe um potencial grande de comércio a ser explorado por se tratarem de duas grandes democracias e dois países de economia de mercado com potencial de crescimento estratégico e econômico”, apontou Barral.
Com o propósito de intensificar a parceria comercial entre os dois países, a presidenta Dilma Rousseff confirmou viagem aos Estados Unidos em abril. O encontro com o presidente Barack Obama está agendado para ocorrer no dia 9.
A participação norte-americana alcançou 13,6% nas vendas externas, somando US$ 4,645 bilhões em compras brasileiras. A média diária dos embarques externos para a maior economia mundial saiu de US$ 85,2 milhões, há um ano, para US$ 119,2 milhões, no mesmo período analisado.
Mesmo com os números positivos, essa situação deve se reverter no próximo mês, quando começam as exportações de soja. Para o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto Castro, essa fase dos EUA liderando os destinos das exportações brasileiras é “momentânea” e deve mudar de posição a partir deste mês, quando as exportações de soja saem do período de entressafra. O produto é mais consumido pela China, que liderou os embarques externos brasileiros em 2011.
“Existe uma queda contínua da participação americana, que já chegou a 25%. Ainda sem as exportações da soja, os Estados Unidos se recuperaram, mas a China é de fato o primeiro destino das exportações brasileiras. Esse cenário atual vai mudar”, comentou. Entre os itens mais exportados estão o petróleo, máquinas e equipamentos, siderúrgicos, aeronaves e partes, entre outros.
“O petróleo representa cerca de 35% de tudo que os Estados Unidos compram. Esse crescimento se deve à diversificação de fornecedores de petróleo aos americanos. Se eles decidirem usar as reservas nacionais, seremos afetados”, acrescentou Castro.
De acordo com o consultor de comércio exterior Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior (Secex) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), esse crescimento de vendas externas aos Estados Unidos pode ser considerado “sazonal”, no entanto, agrega “maior valor” aos itens exportados.
“Eu vejo com bons olhos essa relação. Não acredito que vá se manter ao longo do ano, mas é importante promover maior comércio entre os Estados Unidos e o Brasil. Ainda existe um potencial grande de comércio a ser explorado por se tratarem de duas grandes democracias e dois países de economia de mercado com potencial de crescimento estratégico e econômico”, apontou Barral.
Com o propósito de intensificar a parceria comercial entre os dois países, a presidenta Dilma Rousseff confirmou viagem aos Estados Unidos em abril. O encontro com o presidente Barack Obama está agendado para ocorrer no dia 9.