Nos
primeiros quatro meses de 2012, as exportações brasileiras bateram
recorde somando US$ 74,646 bilhões, número que supera as vendas do
mesmo período no ano passado (US$ 71,405 bilhões). O mesmo ocorreu com
as importações no valor de US$ 71,328 bilhões, quantia acima dos US$
66,400 bilhões registrados no primeiro quadrimestre de 2011.
A
corrente de comércio foi também recordista para o período, com US$
145,974 bilhões em 2012, contra US$ 137,805 bilhões do quadrimestre de
2011. O saldo comercial no ano somou US$ 3,318 bilhões e registrou
retração no comparativo com o mesmo período do ano passado (US$ 5,005
bilhões).
No
mês de abril, as exportações alcançaram o valor de US$ 19,566 bilhões,
com redução de 7,9% em relação à média diária de abril do ano passado e
com crescimento de 2,9% em relação à de março de 2012. As importações
totalizaram US$ 18,312 bilhões e tiveram queda de 3,1% na comparação
com abril de 2011 e aumento de 8,8% em relação a março de 2012, pela
média diária.
A
corrente de comércio mensal alcançou US$ 38,251 bilhões com retração de
5,6% na comparação com a média diária de abril do ano passado. O saldo
comercial do mês registrou superávit de US$ 881 milhões, valor 52,7%
inferior ao verificado em abril de 2011, quando houve saldo de US$
1,861 bilhão.
Em
entrevista coletiva para comentar os dados da balança comercial de
abril, divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC), o secretário-executivo do MDIC, Alessandro
Teixeira, disse que o crescimento de 4,5% em valor nas exportações
brasileiras no comparativo quadrimestral atesta que o desempenho está
dentro do previsto.
"Quando
fizemos o anúncio da meta de exportações para 2012 [de US$ 264 bilhões]
projetamos um crescimento de 3,1% sobre 2011 e o que verificamos no
quadrimestre mostra que a nossa previsão está dentro da realidade",
declarou.
Sobre
o saldo na balança comercial, Teixeira também avaliou que as previsões
do MDIC permanecem acertadas. "Eu disse, no começo do ano, que teremos
superávit, mas que o valor será inferior ao de 2011. Isso se deve ao
fato de que a dinâmica da economia nacional está maior que a da
internacional, por isso, as importações crescem em ritmo mais acelerado
que o das exportações", explicou.
O
secretário-executivo, porém, considerou que, se as economias de Estados
Unidos e União Europeia tiveram uma boa recuperação no segundo semestre
deste ano, pode ser que o resultado superavitário da balança comercial
também apresente melhora.
Também
presente a entrevista coletiva a secretária de Comércio Exterior do
MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, comentou que, no quadrimestre, "as
exportações de manufaturados estão puxando as vendas externas
brasileiras".
No
acumulado de janeiro a abril de 2012, houve crescimento de 2% na média
diária em relação à igual período de 2011. Entre os produtos básicos o
aumento foi de 2% e, nos manufaturados, de 3,4%, enquanto decresceram
as vendas de semimanufaturados (-3,3%).
Na
relação dos principais mercados de destino das exportações brasileiras,
no primeiro quadrimestre, aparecem China (US$ 11,9 bilhões), Estados
Unidos (US$ 9,1 bilhões), Argentina (US$ 5,9 bilhões), Países Baixos
(US$ 4,8 bilhões) e Alemanha (US$ 2,4 bilhões).
A
lista dos principais mercados de origem das importações brasileiras, no
acumulado anual, foi composta por Estados Unidos (US$ 10,6 bilhões),
China (US$ 10,5 bilhões), Argentina (US$ 4,9 bilhões), Alemanha (US$
4,7 bilhões) e Coréia do Sul (US$ 2,9 bilhões).
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