quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Noticia - Delegação japonesa visita Brasil para discutir comércio bilateral e investimentos - MDIC/Comexdata.

Minas Gerais foi o principal destino dos investimentos japoneses anunciados no Brasil entre 2004 e o primeiro semestre de 2011, conforme relatório da Rede Nacional de Informações sobre o Investimento (Renai) divulgado na 5ª Reunião do Comitê Conjunto MDIC-Meti de Promoção Comercial e de Investimentos, nesta segunda-feira (8/8), em Salvador. Do total previsto para o Brasil - US$ 41,8 bilhões e 153 novos projetos - 45,2% foi para Minas, sendo a maioria para os subsetores de metalurgia, papel e celulose e minerais metálicos.

São Paulo foi o segundo estado com mais investimentos japoneses previstos (7,8% do total), sendo a maioria para os segmentos automotivo, produtos de minerais não-metálicos, metalurgia e derivados de petróleo e biocombustíveis. Em número de projetos anunciados, o estado do Amazonas foi o primeiro na lista, com 74 novos investimentos para o mesmo período. Os principais subsetores contemplados foram equipamentos de transporte, eletroeletrônico, automotivo e máquinas e equipamentos.

Na região Centro-Oeste, Goiás foi o principal destino dos investimentos anunciados, com cerca de 4% do total. A maioria foi para os subsetores automotivo, derivados de petróleo e biocombustíveis. No Nordeste, a Bahia teve a maior previsão de investimentos (US$ 895 milhões) - derivados de petróleo e biocombustíveis, têxteis e vestuário, borracha e plástico. O Paraná, no Sul, foi o principal destino dos recursos japoneses previstos, representando 0,94% do total anunciado, a maioria para o subsetor borracha e plástico.

Setores produtivos

Por setores, a maior parte dos investimentos de empresas japonesas anunciados para o Brasil, entre 2004 e o primeiro semestre deste ano, foi para o segmento indústrias de transformação -  94,1% do total, com 143 projetos. Foram contemplados os subsetores de metalurgia, automotivo, derivados de petróleo e bicombustíveis, papel e celulose, equipamentos de transporte e produtos de minerais não-metálicos.

Já indústrias extrativas, que foi o segundo setor de destaque, representou 5,1% dos recursos previstos e ficou restrito ao subsetor minerais metálicos. O segmento de produção e distribuição de eletricidade, gás e água (0,8% do valor total), terceiro colocado, ficou restrito também ao subsetor eletricidade e distribuição de gás.

Promoção comercial

Realizada dia 8 de agosto, a 5ª Reunião do Comitê Conjunto MDIC-Meti de Promoção Comercial e de Investimentos reuniu representantes dos governos de Brasil e Japão para discutir comércio bilateral e investimentos recíprocos. O chefe da delegação brasileira foi o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira.

Dias 9 e 10, empresários dos dois países também se reuniram na capital baiana para discutir facilitação de comércio e investimento, inovação, infraestrutura, energia (óleo e gás), renováveis e agronegócio. O encontro de negócios foi organizado pela Confederação Nacional de Indústria (CNI) em parceria com a contraparte japonesa, o  Nippon-Keidanren.

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